Sexta-feira, a noite estava fria e com ventos fortes. Estava no ônibus, olhando para a janela. Em pé na minha frente, sentado estava Gustavo. Seu cabelo liso voava com o vento forte, seus olhos estavam fixos nas ruas e principalmente na lua cheia. O nosso bairro é a última parada. Descemos juntos com o motorista que estava familiarizado com nossos rostos. Eu e Gustavo temos a mesma altura, nossos cabelos são lisos e pele clara como papel. Estudamos juntos no fundamental e agora na universidade estamos cursando letras.
Gustavo estava em um silêncio naquela noite, a sua namorada Raquel o deixou para fazer universidade no Rio. Ontem foi a última noite deles juntos, caminharam pela rua de mãos dadas, aos beijos na praça e em seguida assistiram um filme nesses cinemas independentes, voltaram para o nosso apartamento aos risos e afetos, Raquel o beijava o pescoço e discretamente colocava a mão em sua calça massageando seu pênis. Observava de longe, não era visto nem escutado, mas estava lá sentado na sala procurando qualquer filme para assistir, após beber água foram ao quarto, era a despedida deles.
Gustavo estava com sua nova cueca branca que eu tinha comprado enquanto ele estava na sua aula de logística. Ele abriu lentamente sua calça enquanto seus lábios se entrelaçavam com os de Raquel. Mordeu seus lábios com os dentes até sentir o gosto do sangue na sua boca. Arrancou a cueca sem timidez, com olhar de animal, e tirou lentamente as peças de Raquel, menos a calcinha. Ele tinha prazer em tirar no momento certo. Raquel se ajoelhou e lambeu seu pênis com tanta delicadeza que parecia uma garota virgem, e isso deixava Gustavo mais excitado. Imaginava em minha mente qual gosto o seu pau tinha, o tão saboroso seria sentir dentro da minha boca seu pau de moleque. Gustavo arrancou a calcinha devagar, como se fosse uma manga que estava prestes a devorar com sua língua. Os gemidos dele, quanto mais seu pau penetrava, mais me deixava louco. Naquela...
Continuar leituraSexta-feira, a noite estava fria e com ventos fortes. Estava no ônibus, olhando para a janela. Em pé na minha frente, sentado estava Gustavo. Seu cabelo liso voava com o vento forte, seus olhos estavam fixos nas ruas e principalmente na lua cheia. O nosso bairro é a última parada. Descemos juntos com o motorista que estava familiarizado com nossos rostos. Eu e Gustavo temos a mesma altura, nossos cabelos são lisos e pele clara como papel. Estudamos juntos no fundamental e agora na universidade estamos cursando letras.
Gustavo estava em um silêncio naquela noite, a sua namorada Raquel o deixou para fazer universidade no Rio. Ontem foi a última noite deles juntos, caminharam pela rua de mãos dadas, aos beijos na praça e em seguida assistiram um filme nesses cinemas independentes, voltaram para o nosso apartamento aos risos e afetos, Raquel o beijava o pescoço e discretamente colocava a mão em sua calça massageando seu pênis. Observava de longe, não era visto nem escutado, mas estava lá sentado na sala procurando qualquer filme para assistir, após beber água foram ao quarto, era a despedida deles.
Gustavo estava com sua nova cueca branca que eu tinha comprado enquanto ele estava na sua aula de logística. Ele abriu lentamente sua calça enquanto seus lábios se entrelaçavam com os de Raquel. Mordeu seus lábios com os dentes até sentir o gosto do sangue na sua boca. Arrancou a cueca sem timidez, com olhar de animal, e tirou lentamente as peças de Raquel, menos a calcinha. Ele tinha prazer em tirar no momento certo. Raquel se ajoelhou e lambeu seu pênis com tanta delicadeza que parecia uma garota virgem, e isso deixava Gustavo mais excitado. Imaginava em minha mente qual gosto o seu pau tinha, o tão saboroso seria sentir dentro da minha boca seu pau de moleque. Gustavo arrancou a calcinha devagar, como se fosse uma manga que estava prestes a devorar com sua língua. Os gemidos dele, quanto mais seu pau penetrava, mais me deixava louco. Naquela noite gozei como um adolescente.
Na manhã seguinte, Gustavo acordou mais cedo do que o costume, lavou a louça e fez um bolo de laranja e suco de maracujá. Tomamos café da manhã e eu e Raquel conversamos sobre sua ida para o Rio, sobre sua tia que deixaria ela viver com ela até se informar que ela era solteira. Nunca casou, mas se formou em Letras e hoje dá aula de inglês na UFRJ. Raquel estava animada pelo curso; seu riso era inevitável, seus olhos brilhavam com cada detalhe de seu novo quarto. Estava animada para conhecer novas pessoas. Gustavo não dizia nada; sua cabeça estava baixa, olhando para o chão e dando migalhas para nosso gato. Raquel terminou o café, tomou um banho, pegou suas malas e as colocou na sala. Conversamos sobre nossas amigas do colégio. Observei que a nova obsessão de Gustavo era olhar para a janela. Para longe, sua mirada era de medo. Não sei o porquê, mas foi o que eu senti. Raquel desceu, Gustavo com suas duas malas. Se beijaram, Raquel bagunçou seu cabelo e o chamou de bobo, olhou para mim e riu. Abracamo-nos e foi um adeus porque, no fundo, sabíamos que ela nunca voltaria. Gustavo não chorou, não disse nada apena um último abraço. Ao entrar em casa, nos sentamos no sofá, liguei a TV e coloquei em Friends, era sua série favorita. Assistimos, almoçamos e colocamos os pratos na mesa da sala. Até que deitou-se sobre minhas pernas, seus cabelos enchiam meus dedos e chorou como um bebê solitário, com medo de nunca ser amado, de nunca ser de alguém, de nunca se sentir importante. Mas eu o amava, amava tanto que meu peito doía, que meu coração pulava pela boca, que tudo ardia no meu corpo e quanto mais perto ele estava, mais eu precisava do corpo dele. Ele era meu, meu homem.
Eu era um monstro por olhar para a bunda nua do Gustavo enquanto passava pela sala com a toalha secando os ouvidos, deixando todas suas partes íntimas expostas. Gustavo sempre me chamou de lua, não entendi bem até que um dia, quando estávamos deitados no chão da nossa varanda olhando as estrelas, então enfim ele disse.
Gustavo - Estava vendo as Três Marias.
Nelson - Sim, às vezes esqueço que o seu é tão lindo, não sei sabe, o dia é sempre corrido que simplesmente esqueço de olhar para o céu.
Gustavo, eu te chamo de lua porque eu gosto de olhar para a lua. Aquele brilho, desde pequeno, sempre me trouxe paz e uma emoção demais. Nunca soube explicar, só sei que passaria a vida toda olhando para lua.
Nelson - Como assim, qual tipo de emoção?
Gustavo, sempre senti uma felicidade tão grande que meu coração chorava de tanto amor. Já chorou por estar feliz demais?
Olhei para Gustavo e eu senti uma grande vontade de chorar por amar aqueles lábios rosados, aquele olhar de gato, aquele cabelo macio e cada pedaço daquele corpo e aquela bunda redonda e saliente.
Nelson - Já.
Chegamos ao nosso apartamento depois de caminhar um quarteirão. Gustavo estava cansado, deixou os sapatos do lado da porta. Chanin é o nosso gato achamos uma vez na rua dentro de uma caixa de TV perto de um mercado. As pessoas sempre abordaram os gatos. Ele miava muito com medo e frio. Gustavo pegou e colocou dentro da sacola. Ele lutou para fugir, tinha tanto medo, mas com o tempo se tornou o gato mais amoroso. Gustavo sempre coloca em seu colo e faz massagem em sua cabeça. Gustavo se senta no sofá com Chanin na barriga. Eu estava em dúvida se ele estava bem. Passou o dia em silêncio. Gustavo, o que foi? Eu respondi que era nada, mas eu queria perguntar se ela estava assim porque Raquel foi embora, mas só quis deixar ele no tempo dele. O nosso apartamento tinha um sofá roxo claro, uma TV e uma escrivaninha com nossos livros em cima e alguns no chão, fazendo prédios de livros. Gustavo sempre gostou de ler no 9º ano. Começamos a ler o Diário de um Banana juntos e passamos o recreio inteiro conversando sobre o livro até que começamos a ler a saga juntos na minha casa. Éramos só eu e ele. Os meus autores favoritos são James Brown, James Joyce, e Albert Camus. Apesar de não entender nada de alguns livros do Joyce, eu amava sua audácia para explorar a mente humana na literatura. O de Gustavo era Shakespeare, Machado de Assis, e Jorge Amado. Gustavo era um fã da literatura nacional; ele sempre termina um livro e diz uau, e quando não gosta, apenas coloca debaixo de sua cama por não achar digno o bastante para estar exposto na nossa sala. dois quartos, um do lado do outro, as portas, eu podia ouvir seu peido pela parede por ser tão fina e vagabunda a madeira Nossa cozinha era com um armário, fogão e uma geladeira nova que dividimos no crédito. A cozinha era na frente da sala, um apartamento pequeno para dois homens morarem juntos.
o dia que conheci gustavo estava chovendo lembrome bem do meu caabelo molhado e do cheiro do sabanete no meu corpo estava com as maos cusadas na mesa era aula de portugues o ceu estava escuro como se nao tivesse amanhecido meu tenis tava molhando a rua da minha casa virou um rio que nao conseguia ver nem mesmo a calcada vir no onibus da escola naquele dia olhava para janela em uma melacolia aquele era meu clima um dia fechado chovendo sem parar o frio que faz nossa espinha dilatar eu era somente um garoto solitario em um onibus escolar se perguntado se algum dia alguem me amaria ao ponto de dancar na chuva comigo e adocer e cuidar da minha febre ate eu melhorar eu queria alguem que segurasse minha mao e nunca soltasse. gustavo era novo nunca tinha visto seu rosto pelos corredores da escola e pensei que ele fosse de outra turma no outro ano mas eu nunca esqueceria aquele cabelo ou muito bem o rosado de seus labios ou aquele rosto que era como olar para um jardim em um dia de sol e eu era a chuva a nuvem escura que fecharia seu brilho nunca que ele seria meu amigo mas eu me perguntava porque meu coracao estar asionso minhas maos suadas minha barriga parece como se tivesse virado de cabeca para baixo. gustavo estava com uma camisa branca um dia depois em um clima nublado conseguir sentir seu cheiro nunca souber disser qual era mas era cheiro de gustavo eu sentia vontade de apertar seu corpo conta o meu dormir em cima da sua barriga e nunca mais soltar suas maos. isso e amor? 2 de abril gustavo pediu meu lapiz emprestado eu sempre sentava atras dele ouvia seu suspiro ou ate mesmo seu meio peido o cheiro do seu cabelo era como morango e ele sempre olhava para o chao ou passava tempo de mais com a mao no queixo olhando para a janela uma vez conversamos sobre scooby doo quando ele se virou para mim ele percebeu meus olhos arregalados ele riu em um meio sorriso me perguntou quel era meu desenho favorito
nelson.- scooby doo. eu esatva nervoso meu coracao batia rapindo
gustavo- eu tambem gosto muito eu tenho um dvd em casa tem meus filmes favoritos
nelson-eu gosto muito dos desenhos tambem
conversamos sobre filmes desenhos e quadrinhos gustavo tinha o sorriso mais lindo que eu vi na minha vida no dia seguido ele colocou seus dois bracos na minha mesa apoiado sua cabeca olhou para mim seu naquele dia eu descobri eu amo o gustavo e por um tempo pensei que ele me amasse ate ele conhecer a raquel. ele era meu melhor amigos mas eu sempre quis ser seu amante namodo a pessoa que ele esperaria fazer o cha para curar sua febre a pessoas que guardaria lugar para que sentasse ao meu lado para que fossemos conversar a aula toda eu queria ser dele e ele meu
Manhãs são minha parte do dia favorita. O sol está radiante, o tempo fica mais amarelo, e o céu em um tom de azul clarinho. Tudo parece mais leve e tranquilo. Gosto de acordar às 8h da manhã para olhar o tempo. Gosto de ouvir os pássaros e sentir o vento gelado da manhã e o som das folhas balançando no vento. Caminhei pela rua. O vento estava forte e gelado. O tempo estava bom. Passei por uma livraria que gosto muito no caminho de casa. Olhei os livros, um em cima do outro. Livros velhos com o amarelado do tempo são lindos por serem assim, têm história. Olhei dois, Gente Pobre e Asas Brancas, mas preferi levar A Mulher Sem Pecado, do Nelson Rodrigues. Ao entrar no apartamento, avistei um caminhão de mudança, um novo vizinho. Provavelmente a antiga vizinha morreu aos 93 de velhice. Ela morava sozinha; sempre os netos vinham a visitar nos finais de semana. Ela tinha uma babá para cuidar dela durante o dia. Em um deles, ela chegou com a sacola de frutas que sempre passava na feira antes de ir porque a senhora gostava de comer uma boa manga madura antes de começar o dia. Ela encontrou a morta em sua cadeira. A TV estava ligada e a casa do mesmo jeito que ela deixou. Provavelmente morreu dormindo e antes do sol nascer. O novo vizinho era um homem de 30 anos que tinha um cavanhaque, era alto, com 1,80m de altura, olhos redondos e pele parda. Seu corpo era forte, mas nem tanto. Usava uma camisa azul-escuro e um calção preto curto. Ele estava ao telefone. Dentro da sala, a porta da casa estava aberta, e a sala estava com caixas e móveis espalhados. - Oi, bom dia. Você deve ser um dos moradores. Prazer, meu nome é Mario, e o seu? - Prazer, bom dia. Sou Nelson. Eu moro nesse apartamento com meu amigo Gustavo. Você vem morar hoje mesmo? - Sim, trouxe logo tudo para ajeitar a casa toda com a mudança, e bom, eu quero dormir hoje aqui mesmo. - Legal, se precisar de ajuda, estou livre. - Não vou recusar porque realmente tem muita coisa para fazer aqui. Estou sozinho na cidade. (Mario entrando na casa ) Pode entrar. Bom, eu consegui um emprego aqui na capital e não posso desperdiçar a oportunidade. - Entendo, bom, por onde andas? - Pelas caixas, tirar tudo delas, por favour. - Ok, come, Linceca.Passei a manhã até o meio-dia ajudando o Mario enquanto tirávamos as coisas da caixa e ajeitávamos os móveis no lugar. Conversamos sobre tudo. Mario morava no litoral do Piauí e era um arquiteto conhecido no local por construções em casas, restaurantes e bares. Ele se formou no Ceará, mas nasceu no Maranhão. Tem 3 irmãos mais novos que ele que moram em SP com os pais. Sua mãe morreu quando ele tinha 17 anos. Mario ama samba e não perde uma roda de samba. Ele se arriscou a mer, e eu peguei rápido a dança. Senti sua mão na minha cintura. Sua mão indecente descia um poucos, e meu corpo ficava quente em um desejo carnal daquelas mãos em mais um toque. Não o conhecia nem há 2 ou 5 horas, mas algo casual eu queria, pelo menos para beber e acabar com a sede de outro corpo humano em um ato tão obsceno. Pedimos comida pela internet, comemos e rimos de tantas besteiras, como quando começamos a falar de momentos difíceis na hora H com um cara que cuspiu na cara dele na hora do sexo. Mario, depois de terminarmos, convidou-me para ver de novo de noite seu sorriso pela metade da boca era malicioso. Era como um menino danado querendo brincar, e eu também queria. Era algo casual, mas seria intenso de tesão. Passei o resto da tarde dormindo. Gustavo tinha chegado da universidade e estava vendo série na TV. Eu sabia que horas eram e quem estava me esperando para tirar a roupa que eu vestia e cheirar o corpo que eu limpava no banho. Então a turminha disse para Gustavo que eu ia andar. Ele só disse ok, pois sabia bem que eu gostava de andar na rua da nossa casa para pensar, mas dessa vez não seria isso.Mario abriu a porta. Estava de toalha recém-banhada, molhando o cabelo. Seu olhar era outro dessa vez; era um mais felino, mais brutal, em busca da sua presa para ser devorada. Ele me beijou, suas mãos apertavam minha bunda enquanto sua língua devorava meus lábios. sua boca era macia era travesso seu penis rosava na minha perna a tolha cai e vai pra cama e deita seu maior desejo brutal era que meus labios e minha lingua engolesse seu pau minha boca estava cheia quanto mais eu era um adolencete com pirulito na boca mais seu corpo tremia e sua febre aumentava ele arranca minha roupa do meu corpo que era dele naquela noite seus dedos era grande o do meio era meio torto ele abaixa tdos os outros apenas para um penetra sobre meu anus devagar ele entra ate nao pode mais em movimentos devegar nao posso ser mais que um alimento indefeso meu gemido era como um sono de uma cadela no cio isso aticava nele ate que seus dois dedos entra sinto o prazer mais pazeroso da minnha vida arde, exprime e abre seu penis penetra incessado meu cu como um porco em meu corpo os homens sao animais com sede febril de esporrar ate nao restar mais. O Peru Gordo de Mario navegava com um rei em seu território, chupando-me até que seu homezinho te desse leite. Eu não era virgem; tive muitos casos casuais. Mario não foi o primeiro, mas queria sabre como seria gozar em um cu que fosse do meu amor, do meu grande amor Gustavo. Mario dormiu e saiu depois de passar o papel que estava ao lado da cama. Mario estava nu na cama, seu gozo exposto na sua barriga. Voltei para casa. Gustavo estava tomando suco.- Durou, passou da praça dessa vez, pequeno Nelson.- Senti um deboche. Qual é o problema, Sr. Gustavo?- Nenhum, mas você está com um cheiro (se aproxima de Nelson na sala ) de uma putinha que acabou de ser fodida. Posso sentir o cheiro do seu cu cheio de porra.- Deixa de idiotice, Gustavo. boa noite- Tá bom, se não quer falar como ele te fodeu, ele começou te dedando e chupou em seguida teu cu e depois passou o lubrificante. Enfim, meteu todo o pau dele no teu cu apertado?- Boa noite, Gustavo. (Nelson fecha a porta do quarto.)
A noite passada foi boa, excitante como nunca, mas em muitas das vezes que eu chupava o pênis do Mario em meus pensamentos, eu imaginava Gustavo em minha mente. Quando eu fechava os olhos, era o corpo dele que eu queria dentro do meu, como se ele fosse parte de mim. Era manhã, eu tinha aula à tarde, e Gustavo tinha o dia livre para ele. Ele estava na mesa tomando café e olhou para mim com meio olhar.- O que foi? Gustavo acordou de mau jeito hoje. - Por que tu não conversas mais direito comigo? Tu não diz como foi teu dia ou como tu fodeste ontem à noite. Eu não sou mais importante? - Claro que não, tu é o meu melhor amigo, e é que a matéria de literatura e mitos está tirando todo o meu tempo com essas pesquisas, mas eu ainda gosto muito de você. Minha garganta deu um nó. Eu não só gostava dele, eu amava cada parte dele, os defeitos que ele mais sentia vergonha, tudo que ele escondia do mundo e me mostrava como um amigo íntimo.- Eu também. Ele era bom de cama. Era um homem ou uma mulher?_Era um homem, e foi bom. - Você está com ele agora?_ Não foi algo casual, um amor de uma noite, um sexo com um sem nome que antes do amanhecer já se foi, toda paixão.
- Quem é ele?
- O novo vizinho, ele me convidou ontem para ajudar ele, e eu fui, e de noite acabou acontecendo.
- Você gostou?
- Sim.
- Legal, eu vou banhar primeiro. Você passa tempo demais.
- Ok.
gustava estava estranho com raiva talvez por eu nao ter falando o que aconteceu por ter mentido para ele por um momento pensei que fosse ciumes mas ele nunca mw olhou com outros olhos eu sempre fui o melhor amigo o seu unico irmaos mas um irmao nao cheiraria sua cueca usada ou punhetaste ate gozar com sua iamgem de sua belo corpo. ao terminar o banho gustavo estava em silencio sua espresao era serio seu corpo estava duro sua respiracao era lenta eu sabia bem qual expressao era aquela o que se passava em seu coracao mente e corpo
- meu pai morreu, tenho que e no interro hoje e bom que eu tenho mais tempo em casa com esses dias de luto
- voce vai no interro
-minha irma disse que e pra eu ir mas e melhor nao uma morte nao vai mudar nada o capitulo se encerrou faz tempo nossa historia terminou antes de sua morte eu nem sabia que ele estava doente
- ok, tudo bem mas voce esta bem
- sim
Gustavo estava estranho, com raiva talvez por eu não ter falado o que aconteceu, por ter mentido para ele. Por um momento pensei que fosse ciúmes, mas ele nunca me olhou com outros olhos. Eu sempre fui o melhor amigo, seu único irmão, mas um irmão não cheiraria sua cueca usada ou punhetaria até gozar com a imagem de seu belo corpo. Ao terminar o banho, Gustavo estava em silêncio; sua expressão era séria, seu corpo estava duro sua respiração era lenta. Eu sabia bem qual expressão era aquela e o que se passava em seu coração, mente e corpo.- Meu pai morreu. Tenho que ir ao enterro hoje, e é bom que eu tenha mais tempo em casa com esses dias de luto.- Você vai no enterro?- Minha irmã disse que é para eu ir, mas é melhor não. Uma morte não vai mudar nada. O capítulo se encerrou faz tempo. Nossa história terminou antes de sua morte. Eu nem sabia que ele estava doente.- Ok, tudo bem, mas você está bem?- SimO pai de Gustavo era frio e nunca gostou de festas de aniversário dos seus filhos. Gustavo sempre me disse que amava aniversários, mas nunca comemorou muito na infância; deve ser por isso. O pai dele odiava parques e nunca o levava, muito menos para comer uma pizza na esquina. Ele bebia noite e dia. Lembro-me bem dele chegando em casa batendo nas janelas e portas e xingando a mãe de Gustavo. Em uma das brigas, Gustavo se meteu e levou um soco no rosto, um soco que ele nunca se esqueceu. Sua pele ardia, seus olhos estavam cheios de lágrimas e seu coração doía. Seu pai o odiava; era alcoólico e agressivo, e ele era a vergonha dele.- Eu não fiz filho pra ser viado!- Eu não sou viado, eu não sou.- Age quem nem home, para de chorar, home não chora, seu viadinho.Todos os dias Gustavo me mostrava a marca em seu corpo. Às vezes era um chute, um tapa ou um objeto que ele jogasse. A mãe de Gustavo morreu quando ele tinha 17 anos. Ele tinha terminado o ensino médio em poucos dias. Após o enterro, ele pegou suas coisas e foi embora, conseguiu um apartamento e um emprego, e passou um ano depois na universidade. Um mês depois que ele alugou o apartamento, eu fui morar com Gustavo. Ele e eu ficamos mais próximos todos os dias e conversamos juntos durante a noite.- Quando eu era criança, meu sonho era ter uma festa do Scooby-Doo.- Sério, eu tive um bolo do Scooby Doo na minha festa de 8 anos.- Você teve sorte, Nelson.- Mais ou menos- Bom, vou dormir. Vou para meu quarto.- Dorme hoje aqui. Essa cama tem espaço suficiente para nós dois.- Tudo bem, é bom que eu passe a noite toda te mordendo.- Não se eu morder primeiro.Naquela noite eu dormi abraçado em Gustavo. Seu corpo era quente e aquecia o meu naquela noite de frio. Estava chovendo. Amanheceu com uma leve chuva.
Sábado de manhã, Gustavo tinha ido fazer caminhada. Fiquei em casa ajeitado e limpando. Nosso apartamento estava uma bagunça e com poeira. Passei para o quarto de Gustavo. Suas roupas sujas do lado da cama em uma sacola. Seu guarda-roupa estava debaixo da cama, estava cheio de poeira, mas tinha uma caixa. Era de sapato. Abri, tinha umas camisinhas, fotos de criança e mais uma carta. Reconheci bem aquele envelope, pois em uma das aulas do último ano do ensino médio, nosso professor deixou a tarefa de casa para escrever algo que sente em uma carta. Por curiosidade, abri, sentei-me no chão de seu quarto, abri, estava lá meu nome, era para mim.
Nelson,
Não sei como dizer isso… meu coração acelera, minhas mãos começam a suar. Seus olhos são como a lua para mim. Você é um dos meus melhores amigos, e eu nunca entendi direito os meus sentimentos.
Desculpa por não conseguir expressar o quanto você é importante para mim. Adoro o seu cheiro, o seu sorriso, conversar com você…
Você se lembra do dia em que dormiu aqui em casa? Era verão, estava quente, dormimos de cueca. Você dormiu primeiro. Fiquei te observando dormir, sua respiração profunda… Naquele dia, eu soube que te amava. Que eu queria a nudez do seu corpo.
Eu era só um garoto solitário, sem saber se poderia ser eu mesmo com você. Meu pai me odiaria por isso… Eu queria chorar, eu queria te beijar, casar com você, ter dois filhos, ser o pai que eu nunca tive.
Eu sei que você seria ótimo nisso.
Eu te amo, Nelson.
Desculpa por nunca ter dito isso antes.
A porta se abriu. Era Gustavo.
— Nelson, comprei aqueles pães que você gosta, na padaria do lado do bar do Juca. Você já tomou café? O que você tá fazendo, limpando?
— Gustavo... por que você nunca mandou aquela carta? Eu não entendo. Você nunca gostou de meninos...
Gustavo ficou em silêncio. Seus olhos começaram a se encher de lágrimas. Ele não era de chorar, mas se sentou na cama ao meu lado e disse:
— Eu sempre achei que fosse pecado ser gay. E é verdade: nunca gostei de outros meninos. Mas de você... sim. Sempre gostei de você.
Eu até podia olhar pros corpos musculosos, sentir tesão com os filmes que você recomendava... mas eu nunca beijei outros meninos porque eu só queria te beijar.
— Esse tempo todo eu tava te amando em silêncio... e você também.
— Eu chorei quando a Raquel foi embora nos seus braços, não porque perdi ela, mas porque tinha medo que outro homem te roubasse de mim.
Eu não conseguia dizer nada, porque teve uma época em que você ficou com uns garotos... e eu morria de medo de te perder se dissesse que te amava.
— Mas eu sempre te amei. Desde o dia que eu te vi pela primeira vez.
— Você... me ama?
— Eu Sempre te amei. Gustavo.
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