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Personagem: José da Cruz
Por: Museu da Pessoa,

O pulso da veia literária

Esta história contém:

P1 - Então, Zé? Acho que eu vou chamar você de Zé. Fala para a gente começar, o teu nome completo, data e local de nascimento.

R - O meu nome é José da Cruz, eu nasci em Sete Barras, região do litoral paulista. A referência mais próxima é a cidade de Registro, né? Nasci em 25 de novembro de 1951 e estou com 53 anos de idade.

P1 - Me fala um pouco do seu pai.

R - Meu pai chamava-se Justino José da Cruz. Uma figura, para mim, memorável, inesquecível, né? Sinto muito o legado que ele me deixou na vida. Valores culturais, valores inerentes à família. Grandes virtudes ele me passou. E ele trabalhou também no Grupo Votorantim. Entrou em 56, se aposentou em 75, né? 20 anos de serviço mais outros tempos que tinha em outras empresas completou a aposentadoria dele. Então é uma pessoa para mim, uma figura para mim memorável, inesquecível.

P1 - E o que é que ele fazia na Votorantim?

R - Ele trabalhava na área de estamparia. Ele operava uma máquina chamada Ramiose, que fazia um trabalho preliminar básico nos tecidos, antes de ir para a estamparia. Chamava-se pano cru na época, né? E ele era um dos operadores dessa máquina, né?

P1 - E qual que era a formação dele? Ele chegou a estudar?

R - Não, não. Ele não tinha. Ele tinha o primário assim completo. Ele veio de uma, ele nasceu em Santana de Olhos D”Ägua, né? Veio de uma região rural. Não tinha uma formação escolar não, né? Não teve tempo. Trabalhava muito desde criança, né? E não teve tempo de estudar. Essa facilidade que eu tive de estudar na vida ele não teve, né?

P1 - E como é que ele chegou na Votorantim?

R - Bem, ele conheceu a minha mãe em Ribeirão Preto e ela tocava em uma orquestra, tocava violino, e ele tocava violão em uma outra orquestra. Naquele tempo os bailes nos bairros em Ribeirão Preto eram muito comuns, né? E em uma dessas eles se encontraram, né. E ali se conheceram, namoraram, casaram-se em Ribeirão. Depois ele esteve...

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Dados de acervo

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Memória Votorantim

Depoimento de José da Cruz

Entrevistado por Soraia Moura e Judite Zuquim

São Paulo, 08 de março de 2005

Realização Museu da Pessoa

Entrevista número HV038

Transcrito por Thaís Cechini

Revisado por Camila Catani Ferraro

P1 - Então, Zé? Acho que eu vou chamar você de Zé. Fala para a gente começar, o teu nome completo, data e local de nascimento.

R - O meu nome é José da Cruz, eu nasci em Sete Barras, região do litoral paulista. A referência mais próxima é a cidade de Registro, né? Nasci em 25 de novembro de 1951 e estou com 53 anos de idade.

P1 - Me fala um pouco do seu pai.

R - Meu pai chamava-se Justino José da Cruz. Uma figura, para mim, memorável, inesquecível, né? Sinto muito o legado que ele me deixou na vida. Valores culturais, valores inerentes à família. Grandes virtudes ele me passou. E ele trabalhou também no Grupo Votorantim. Entrou em 56, se aposentou em 75, né? 20 anos de serviço mais outros tempos que tinha em outras empresas completou a aposentadoria dele. Então é uma pessoa para mim, uma figura para mim memorável, inesquecível.

P1 - E o que é que ele fazia na Votorantim?

R - Ele trabalhava na área de estamparia. Ele operava uma máquina chamada Ramiose, que fazia um trabalho preliminar básico nos tecidos, antes de ir para a estamparia. Chamava-se pano cru na época, né? E ele era um dos operadores dessa máquina, né?

P1 - E qual que era a formação dele? Ele chegou a estudar?

R - Não, não. Ele não tinha. Ele tinha o primário assim completo. Ele veio de uma, ele nasceu em Santana de Olhos D”Ägua, né? Veio de uma região rural. Não tinha uma formação escolar não, né? Não teve tempo. Trabalhava muito desde criança, né? E não teve tempo de estudar. Essa facilidade que eu tive de estudar na vida ele não teve, né?

P1 - E como é que ele chegou na Votorantim?

R - Bem, ele conheceu a minha mãe em Ribeirão Preto e ela tocava em uma orquestra, tocava violino, e ele...

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