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Personagem: Almir Alves
Por: Museu da Pessoa,

O peso da maré

Esta história contém:

O peso da maré

Vídeo

P/1 – Seu Almir, para começar eu vou pedir para o senhor falar o seu nome completo.

R – Almir Alves Lima

P/1 – Onde o senhor nasceu, Seu Almir?

R – Barra de Itabapoana.

P/1 – Aqui em Barra mesmo, e qual é a data de nascimento do senhor?

R – Doze de julho de 1950.

P/1 – O senhor conheceu seus avós, Seu Almir?

R – Só um avô por parte de mãe, o avô materno.

P/1 – E esse avô, o que você lembra dele? Como ele era?

R – Lembro dele, quando eu o conheci com pouco tempo perdeu a visão, na época ele era chefe de padeiro daqui dessa cidade.

P/1 – E ele era daqui mesmo?

R – Era de Vitória.

P/1 – Conta um pouco dos seus pais, sua mãe e seu pai, o que eles faziam? Como eles eram?

R – O meu pai vivia da pesca, depois viveu da lavoura e da agricultura, a minha mãe sempre dona de casa.

P/1 – E a casa que o senhor nasceu, como era a casa em que vocês nasceram?

R – Era casa de estuque, eram os paus assim, barreado com barro, né, de estuque, de sapê e tábua, usava esses tipos de coisas, era tapagem antigamente.

P/1 – E era uma casa grande? Como era?

R – Grande e comprida. Tinha poucos cômodos, quatro cômodos, mas compridona.

P/1 – Eram muitos irmãos, quantos filhos?

R – Eram nove irmãos.

P/1 – E como era o dia a dia, para comer, por exemplo?

R – O dia a dia na lavoura, existia fartura, né, porque a gente trabalhava na lavoura, mas depois, quando viemos para a pesca, era mais difícil. Tínhamos mais dificuldades sobre a pesca, eram muitos irmãos e tudo pequeno. Quando meu pai morreu me deixou com a idade de sete anos, eu fui criado um tempo por minha irmã casada e depois, com nove anos eu comecei a trabalhar, nove, nove anos, eu comecei a trabalhar para ajudar minha mãe, aí a vida foi dura, foi difícil, né, trabalhei muito, trabalhei na roça por muito tempo.

P/1 – Esse...

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Dados de acervo

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Cabo Frio, Itapemirim, Macaé, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra na Memória e Vida de seus Moradores.

Realização Museu da Pessoa

Entrevista de Almir Alves Lima

Entrevistado por Gustavo Ribeiro Sanches

São Francisco de Itabapoana, 19 de março de 2012

Código: AECOM_HV019

Transcrito por Claudia Lucena

Revisado por Yandra Firmo

P/1 – Seu Almir, para começar eu vou pedir para o senhor falar o seu nome completo.

R – Almir Alves Lima

P/1 – Onde o senhor nasceu, Seu Almir?

R – Barra de Itabapoana.

P/1 – Aqui em Barra mesmo, e qual é a data de nascimento do senhor?

R – Doze de julho de 1950.

P/1 – O senhor conheceu seus avós, Seu Almir?

R – Só um avô por parte de mãe, o avô materno.

P/1 – E esse avô, o que você lembra dele? Como ele era?

R – Lembro dele, quando eu o conheci com pouco tempo perdeu a visão, na época ele era chefe de padeiro daqui dessa cidade.

P/1 – E ele era daqui mesmo?

R – Era de Vitória.

P/1 – Conta um pouco dos seus pais, sua mãe e seu pai, o que eles faziam? Como eles eram?

R – O meu pai vivia da pesca, depois viveu da lavoura e da agricultura, a minha mãe sempre dona de casa.

P/1 – E a casa que o senhor nasceu, como era a casa em que vocês nasceram?

R – Era casa de estuque, eram os paus assim, barreado com barro, né, de estuque, de sapê e tábua, usava esses tipos de coisas, era tapagem antigamente.

P/1 – E era uma casa grande? Como era?

R – Grande e comprida. Tinha poucos cômodos, quatro cômodos, mas compridona.

P/1 – Eram muitos irmãos, quantos filhos?

R – Eram nove irmãos.

P/1 – E como era o dia a dia, para comer, por exemplo?

R – O dia a dia na lavoura, existia fartura, né, porque a gente trabalhava na lavoura, mas depois, quando viemos para a pesca, era mais difícil. Tínhamos mais dificuldades sobre a pesca, eram muitos irmãos e tudo pequeno. Quando meu pai morreu me deixou com a idade de sete anos,...

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