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Personagem: João Carlos Hey
Por: João Carlos Hey, 22 de agosto de 2024

O meu saco de maldades (Confesso que pequei)

Esta história contém:

O meu saco de maldades (Confesso que pequei)

O meu saco de maldades

(Confesso que pequei)

Não fui um guri mau. Sempre me comportei da melhor forma possível. Não me lembro de nenhuma nota no boletim inferior a dez no quesito comportamento. A tia Miloca dizia que eu era uma pérola de menino. As outras tias, embora não usando o mesmo adjetivo e à maneira de cada uma, concordavam.

No entanto algumas vezes o meu anjo dava uma relaxada e baixava a guarda. Então eu entrava em clima de desatino e cometia pequenas ou grandes maldades das quais sempre me arrependia depois.

O apontador

Lembro-me de muitas professoras e professores que tive ao longo da minha vida escolar e acadêmica. Air Macedo me ensinou o bê-á-bá. Depois vieram as professoras Mentara Fatuch, Marli Guimarães e Zuleika Moro, respectivamente das segunda, terceira e quarta séries do curso primário. Também guardo bem viva na memória a Luiza Kafta, amiga da minha irmã e, assim como as outras, docente do Grupo Escolar Prieto Martinez, que algumas vezes me deu lições particulares de reforço no contra turno.

Uma aula precoce de ciências no primeiro ano. A cena me vem facilmente à lembrança. A sala e o cartaz colorido pendurado na parede mostrava um didático esqueleto humano em tamanho natural. A mestra, munida de uma régua, dava nome aos ossos e explicava em linguagem bem simples a função de cada um. Deteve-se bastante nos maxilares. Falava da possibilidade de o inferior vir a se deslocar e que, para encaixá-lo de volta no lugar, bastava aplicar um soco no queixo da vítima ou algo parecido.

Aquilo foi demais para mim. A vista escureceu. Senti uma moleza no corpo. Sorte estar sentado. Debrucei-me sobre o tampo da carteira.

O episódio me serviu para descartar de imediato algumas possíveis profissões no futuro. Decidi e nunca mais pensei nisso. Seria bombeiro, carpinteiro, poeta ou diplomata. Dentista, médico ou afins, jamais.

Agora a maldade. Minha mãe comprou para mim um apontador que consistia de um...

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