Numa Noite.... Noite de tempestades, chuvas, raios e trovões. Nasceu um menino. Com a chuva arrebentando as telhas, os raios iluminando o quarto, através de janelas embotadas e o trovões fazendo o velho e pisado chão de madeira estremecer. Assim foi seu acalanto, talvez prenúncio das tempestades que o acompanhariam ao longo de sua vida.
Seu lar era pobre. Mas ele vivia em meio a natureza, que - diga-se de passagem - em volta de seu pobre lar, era rica e exuberante. E o menino vivia livre como um cavalo selvagem. Ele amava a chuva, a lua, mas principalmente as estrelas. Sonhava alcançá-las. Queria ser astronauta. Sem saber que esta profissão já existia e tinha este nome. O menino cresceu. Sem muitas condições de estudar, foi trabalhando em serviços rudes e mal remunerados. E foi tocando sua vida com quem toca um instrumento musical. Tentando não perder o ritmo.
Aos 23 anos conheceu um Homem que lhe ensinou a amar e buscar o lado bom de tudo. Uns tempos depois, esse menino deixou tudo prá trás e mudou-se para outro Estado e foi viver ao lado do Homem que a vida lhe deu. Tiveram uma História, de muitas lutas, mas também de muitas alegrias e amor. Um dia a mesma vida que lhe tinha dado este Homem, resolveu tomá-lo de volta. Então aquele menino que ama as estrelas, despencou lá do alto e se arrebentou no chão. Em meio a tudo isso, quando ainda tentava juntar o pedaços, conheceu um outro Homem, um Homem Menino. E este Homem Menino, mesmo vivendo um momento de grande dor em sua vida, ( dor semelhante ao que o menino vivia ) estendeu-lhe a mão e o ajudou a reerguer-se. Mais uma vez o menino deixou tudo e foi viver junto de seu Homem Menino. E conseguiram cicatrizar as feridas mutuamente. Encontraram a Paz que tanto buscaram. Mais uma vez a tempestade se fez presente na vida daquele menino que nasceu numa noite de violento temporal. Seu Homem Menino, foi levado, deixando o menino todo quebrado, com o coração sangrando. Mas com uma Paz muito...
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Numa Noite.... Noite de tempestades, chuvas, raios e trovões. Nasceu um menino. Com a chuva arrebentando as telhas, os raios iluminando o quarto, através de janelas embotadas e o trovões fazendo o velho e pisado chão de madeira estremecer. Assim foi seu acalanto, talvez prenúncio das tempestades que o acompanhariam ao longo de sua vida.
Seu lar era pobre. Mas ele vivia em meio a natureza, que - diga-se de passagem - em volta de seu pobre lar, era rica e exuberante. E o menino vivia livre como um cavalo selvagem. Ele amava a chuva, a lua, mas principalmente as estrelas. Sonhava alcançá-las. Queria ser astronauta. Sem saber que esta profissão já existia e tinha este nome. O menino cresceu. Sem muitas condições de estudar, foi trabalhando em serviços rudes e mal remunerados. E foi tocando sua vida com quem toca um instrumento musical. Tentando não perder o ritmo.
Aos 23 anos conheceu um Homem que lhe ensinou a amar e buscar o lado bom de tudo. Uns tempos depois, esse menino deixou tudo prá trás e mudou-se para outro Estado e foi viver ao lado do Homem que a vida lhe deu. Tiveram uma História, de muitas lutas, mas também de muitas alegrias e amor. Um dia a mesma vida que lhe tinha dado este Homem, resolveu tomá-lo de volta. Então aquele menino que ama as estrelas, despencou lá do alto e se arrebentou no chão. Em meio a tudo isso, quando ainda tentava juntar o pedaços, conheceu um outro Homem, um Homem Menino. E este Homem Menino, mesmo vivendo um momento de grande dor em sua vida, ( dor semelhante ao que o menino vivia ) estendeu-lhe a mão e o ajudou a reerguer-se. Mais uma vez o menino deixou tudo e foi viver junto de seu Homem Menino. E conseguiram cicatrizar as feridas mutuamente. Encontraram a Paz que tanto buscaram. Mais uma vez a tempestade se fez presente na vida daquele menino que nasceu numa noite de violento temporal. Seu Homem Menino, foi levado, deixando o menino todo quebrado, com o coração sangrando. Mas com uma Paz muito grande dentro do coração. A Paz do Amor vivido e correspondido. A certeza de ter feito bem àquele Homem Menino. E agora a saudade.... de lindolfo jeske (em histórias de uma vida ) Rio de Janeiro, 10 de Março de 2002 (Lindolfo Jeske deu o seu depoimento para o Museu da Pessoa em 11 de março de 2002 através do nosso site na Internet)
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