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Personagem: Donaldo Dagnone
Por: Museu da Pessoa,

O farmacêutico e as mudanças tecnológicas

Esta história contém:

O farmacêutico e as mudanças tecnológicas

P1 - Seu Donaldo, para começar a entrevista, a gente gostaria que o senhor se apresentasse. O seu nome, local e data de nascimento.

R - Meu nome é Donaldo Dagnone, como você acabou de dizer, sou natural de Araraquara, 1940, mas vim para Santo André com sete anos. Então eu sou muito mais andreense do que araraquarense.

P1 - Os seus pais? Nome deles e atividade deles?

R - Meu pai era marceneiro, o nome dele era Miguel Dagnone, já falecido, faz tempo. E minha mãe, Maria Simone Dagnone. Meu pai era filho de italianos, e minha mãe de português e espanhol.

P1 - E eles saíram de Araraquara, veio a família toda?

R - Por força das circunstâncias, inclusive, porque lá não se conseguia mais trabalho. Nós viemos em 47 e demos muita sorte porque logo na primeira semana meus pais conseguiram trabalho.

P1 - Trabalharam aqui em Santo André? _________?

R - Em Santo André. Isso, em marcenaria. Meu irmão também já trabalhava, na época. Eu sou o último de cinco filhos. Então deu muita sorte. Bom, depois tive uma infância normal.

P1 - Essas lembranças da infância do senhor são de Araraquara ou Santo André?

R - De Araraquara, nada. Na verdade, eu nasci em Araraquara, mas nós vivíamos em uma usina de álcool, chamada Tamoio. Era uma usina grande, que existe ainda. Meu pai trabalhava na marcenaria da usina. Meu pai e meu irmão. Minha mãe não trabalhava, era dona de casa, só. Bom, quando nós viemos então, a infância foi mais ou menos normal, pobre, lógico. [risos] Estudei sempre em escola pública, nós morávamos perto de onde é a Firestone. Moramos lá uns três, quatro anos, depois mudamos bem pro centro de Santo André. O centrinho de Santo André. Naquele tempo não era assim, claro. Até 1963. Em 63, finalmente nós conseguimos comprar uma casa aqui na rua de cima, perpendicular a essa.

P1 - ___________?

R - Isso. Ali nós vivemos até 77, aí eu consegui construir essa casa. Mas o que eu acho interessante é o...

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Dados de acervo

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Projeto: Rhodia Farma 80 anos

Entrevistado por: José Carlos Vilardaga e Rosana Miziara

Depoimento de: Donaldo Dagnone

Local: Santo André, SP

Data: 09/10/1998

Realização: Museu da Pessoa

Código: RHF_HV005

Transcrito por: Thadeu Melo

Revisado por: Julia Chacur

P1 - Seu Donaldo, para começar a entrevista, a gente gostaria que o senhor se apresentasse. O seu nome, local e data de nascimento.

R - Meu nome é Donaldo Dagnone, como você acabou de dizer, sou natural de Araraquara, 1940, mas vim para Santo André com sete anos. Então eu sou muito mais andreense do que araraquarense.

P1 - Os seus pais? Nome deles e atividade deles?

R - Meu pai era marceneiro, o nome dele era Miguel Dagnone, já falecido, faz tempo. E minha mãe, Maria Simone Dagnone. Meu pai era filho de italianos, e minha mãe de português e espanhol.

P1 - E eles saíram de Araraquara, veio a família toda?

R - Por força das circunstâncias, inclusive, porque lá não se conseguia mais trabalho. Nós viemos em 47 e demos muita sorte porque logo na primeira semana meus pais conseguiram trabalho.

P1 - Trabalharam aqui em Santo André? _________?

R - Em Santo André. Isso, em marcenaria. Meu irmão também já trabalhava, na época. Eu sou o último de cinco filhos. Então deu muita sorte. Bom, depois tive uma infância normal.

P1 - Essas lembranças da infância do senhor são de Araraquara ou Santo André?

R - De Araraquara, nada. Na verdade, eu nasci em Araraquara, mas nós vivíamos em uma usina de álcool, chamada Tamoio. Era uma usina grande, que existe ainda. Meu pai trabalhava na marcenaria da usina. Meu pai e meu irmão. Minha mãe não trabalhava, era dona de casa, só. Bom, quando nós viemos então, a infância foi mais ou menos normal, pobre, lógico. [risos] Estudei sempre em escola pública, nós morávamos perto de onde é a Firestone. Moramos lá uns três, quatro anos, depois mudamos bem pro centro de Santo André. O centrinho de Santo André....

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