O DIA QUE FUI PASSAR AS MINHAS FÉRIAS NA CASA DAS MINHAS PRIMAS
Bom, tudo começou em uma sexta-feira, o dia estava lindo, os passarinhos cantavam, o sol estava rachando de calor. Minhas primas vieram me buscar com a mãe delas e o padrasto. Peguei minhas coisas e fui com eles. Quando chegamos na casa delas, fomos tomar um banho de açude, porém, antes de irmos, marcamos com outras meninas que eram amigas das minhas primas. Ficamos um bom tempo esperando e quando chegaram, trouxeram o irmão de uma delas, no qual considerava uma criança “bagunceira” e “implicante”.
No trajeto para o açude, passou um moço de bicicleta e o garoto mexeu com ele chamando-o de “chapoca” e “cara de bolo”, o moço odiava que o chamasse assim, pois, era seu apelido de infância. Mas, enfim, o moço fingiu que não ouviu e desceu da bicicleta encostando-se no muro do seu portão e ficou aguardando a gente passar com a vara de goiaba nas mãos. Na hora que o vi, vindo para cima da gente, eu comecei a gritar a minha mãe e pedindo a Deus para me socorrer, eu gritava muito pedindo socorro, eu até ajoelhei pedindo perdão, falando que não era eu que estava mexendo com ele e sim o garoto, mas, quando fui ver, minhas primas já tinham pulado o muro da casa dos vizinhos e eu tinha ficado para trás. Depois disso, eu e as meninas conseguimos correr para casa da minha tia e lá, na frente da casa delas, tinha um bar e o moço ficou lá, esperando a gente passar para ir para o açude. Ficamos um bom tempo o esperando ir embora. Até que ele se foi e ficamos pulando de alegria. Logo fomos para o açude, mas, como alegria de pobre dura pouco, no meio do caminho tinha um monte de boi nelore, o que acabou com a nossa alegria, pois tivemos que passar por uma trilha que demorava mais para chegar e, depois de uma eternidade, finalmente chegamos no açude. Enquanto estávamos aproveitando dentro d’água, as vacas apareceram e teve uma que tentou entrar para nos pegar, só que...
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O DIA QUE FUI PASSAR AS MINHAS FÉRIAS NA CASA DAS MINHAS PRIMAS
Bom, tudo começou em uma sexta-feira, o dia estava lindo, os passarinhos cantavam, o sol estava rachando de calor. Minhas primas vieram me buscar com a mãe delas e o padrasto. Peguei minhas coisas e fui com eles. Quando chegamos na casa delas, fomos tomar um banho de açude, porém, antes de irmos, marcamos com outras meninas que eram amigas das minhas primas. Ficamos um bom tempo esperando e quando chegaram, trouxeram o irmão de uma delas, no qual considerava uma criança “bagunceira” e “implicante”.
No trajeto para o açude, passou um moço de bicicleta e o garoto mexeu com ele chamando-o de “chapoca” e “cara de bolo”, o moço odiava que o chamasse assim, pois, era seu apelido de infância. Mas, enfim, o moço fingiu que não ouviu e desceu da bicicleta encostando-se no muro do seu portão e ficou aguardando a gente passar com a vara de goiaba nas mãos. Na hora que o vi, vindo para cima da gente, eu comecei a gritar a minha mãe e pedindo a Deus para me socorrer, eu gritava muito pedindo socorro, eu até ajoelhei pedindo perdão, falando que não era eu que estava mexendo com ele e sim o garoto, mas, quando fui ver, minhas primas já tinham pulado o muro da casa dos vizinhos e eu tinha ficado para trás. Depois disso, eu e as meninas conseguimos correr para casa da minha tia e lá, na frente da casa delas, tinha um bar e o moço ficou lá, esperando a gente passar para ir para o açude. Ficamos um bom tempo o esperando ir embora. Até que ele se foi e ficamos pulando de alegria. Logo fomos para o açude, mas, como alegria de pobre dura pouco, no meio do caminho tinha um monte de boi nelore, o que acabou com a nossa alegria, pois tivemos que passar por uma trilha que demorava mais para chegar e, depois de uma eternidade, finalmente chegamos no açude. Enquanto estávamos aproveitando dentro d’água, as vacas apareceram e teve uma que tentou entrar para nos pegar, só que minha prima tinha a cara tão feia que a espantou. Fim!
Carolina Bastos Martins
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