20 de outubro de 2003, um dia especial Madrugada de segunda-feira, começam as contrações. Eu achava que era pra logo, não tinha noção da intensidade da dor de parto. Portanto para mim, as primeira contrações já doiam. Mas, seguiram madrugada adentro. Estava feliz, com medo do desconhecido, porém, curiosamente, tranquila pois, isto tudo começou no ínício da semana e assim, o Pite, meu marido, poderia (como nós desejávamos) participar de todos os momentos.
As 5 horas da manhã liguei pra minha irmã que morava em São Paulo avisando da freqüência das contrações. E disse: “Se quiseres ver o bebê nascer, tens que voar pra cá”.
A presença dela era fundamental, além dela ser médica pediatra, ela me dá muita segurança. Foi ela quem fotografou todo o parto, e depois acompanhou o Francisco nos primeiros procedimentos médicos. Banho, medições, testes... Tudo o que a modernidade (ou melhor pós-modernidade) prevê. Pra ela estar presente ao parto, teve de remanejar toda a agenda médica, plantões, aulas, e o "diabo". Bem, nem precisa dizer que ela é a “dinda” do Chichico (é assim que ele, aos 2 anos, se entitula). A Dinda se chame Gianny, mas eu a chamo de Jane.
Anotei todas as contrações, até as 7 horas da manhã quando resolvi ligar pro meu médico, o Dr. Marcos Leite. O pré-natal com ele foi maravilhoso. O sujeito é calmo, tranquilo, muito competente e entrega grande parte da responsabilidade do parto nas mãos da mãe. Muito esperto, já nos prepara para vida pós-parto. Talvez ele nem saiba de todo o seu poder. O fato é que contei a ele das contrações e ele orientou que nós nos dirigíssemos a maternidade para dar entrada. Acordei o pai e a mãe (Eu moro em Laguna, e a casa da mãe é em Florianópolis, eu já estava lá a 15 dias, pois o nosso amigo Francisco, não estava querendo sair). Um detalhe importantíssimo, só ficamos sabendo que era Francisco no momento em que ele nasceu. Como isso? Optamos pela surpresa,...
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20 de outubro de 2003, um dia especial Madrugada de segunda-feira, começam as contrações. Eu achava que era pra logo, não tinha noção da intensidade da dor de parto. Portanto para mim, as primeira contrações já doiam. Mas, seguiram madrugada adentro. Estava feliz, com medo do desconhecido, porém, curiosamente, tranquila pois, isto tudo começou no ínício da semana e assim, o Pite, meu marido, poderia (como nós desejávamos) participar de todos os momentos.
As 5 horas da manhã liguei pra minha irmã que morava em São Paulo avisando da freqüência das contrações. E disse: “Se quiseres ver o bebê nascer, tens que voar pra cá”.
A presença dela era fundamental, além dela ser médica pediatra, ela me dá muita segurança. Foi ela quem fotografou todo o parto, e depois acompanhou o Francisco nos primeiros procedimentos médicos. Banho, medições, testes... Tudo o que a modernidade (ou melhor pós-modernidade) prevê. Pra ela estar presente ao parto, teve de remanejar toda a agenda médica, plantões, aulas, e o "diabo". Bem, nem precisa dizer que ela é a “dinda” do Chichico (é assim que ele, aos 2 anos, se entitula). A Dinda se chame Gianny, mas eu a chamo de Jane.
Anotei todas as contrações, até as 7 horas da manhã quando resolvi ligar pro meu médico, o Dr. Marcos Leite. O pré-natal com ele foi maravilhoso. O sujeito é calmo, tranquilo, muito competente e entrega grande parte da responsabilidade do parto nas mãos da mãe. Muito esperto, já nos prepara para vida pós-parto. Talvez ele nem saiba de todo o seu poder. O fato é que contei a ele das contrações e ele orientou que nós nos dirigíssemos a maternidade para dar entrada. Acordei o pai e a mãe (Eu moro em Laguna, e a casa da mãe é em Florianópolis, eu já estava lá a 15 dias, pois o nosso amigo Francisco, não estava querendo sair). Um detalhe importantíssimo, só ficamos sabendo que era Francisco no momento em que ele nasceu. Como isso? Optamos pela surpresa, e que surpresa ele veio lindo, saudável. "O único defeito é que nasceu com cinco dedos em cada mão e pé" frase do meu marido pra sacanear os destraídos.
Como éramos pais de primeira viagem, avisamos a toda família... Ai,ai,ai,ai, não sabíamos o que vinha pela frente.
Na entrada da maternidade, fui encaminhada pra uma salinha e o médico que chegou logo em seguida fez o primeiro exame de toque. Estava com dois dedos de dilatação... Dois dedos? O que significava dois dedos era pra logo? O médico respondeu que dependia, cada caso é um caso. Ainda mais se tratando de primeira gravidez (dizem que primeira gravidez é uma incognita, será que só a primeira?). O fato é que meu sogro, sogra, mãe, pai, começaram a chegar na maternidade. Eu já estava no quarto de avental azul, amarrado nas costas, de bunda de fora, e esse pessoal chegando. Foi uma situação surreal. Perguntavam - E aí Zely tudo bem? O que tá sentindo? Eu dava risada, achava que estava tudo sob controle, respondia, fazia micagem, me acocorava fazendo de conta que ía nascer... coisas do tipo. Minha mãe estava tensa. Minha irmã depois me contou que tanto ela quanto a minha mãe ficavam pensando a Zely não sabe, realmente, o que está pra vir. E não era só eu...O meu sogro foi embora com a minha sogra e depois retornou, se instalou no quarto, me "obrigando" a deitar na cama pra tapar a bunda que estava de fora. A cama estava exatamente paralela a janela e o sol entrava forte. um calor danado. Ele encostou na janela junto do médico e os dois ficaram jogando conversa fora. O médico estava visivelmente contrariado, eu também... nem precisa dizer porque, ou precisa? Sei que lá pelas tantas, depois de algumas horas ele resolveu ir embora
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