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Por: , 9 de agosto de 2012

O armazém do meu avô

Esta história contém:

O armazém do meu avô

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P/1 – Sérgio, você pode falar o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Sérgio Perazzo, nasci no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1943.

P/1 – Seus pais são do Rio de Janeiro?

R – Não, meu pai era argentino, veio pro Rio com dois anos de idade; minha mãe é brasileira do Rio. E minha avó materna era portuguesa; meu avô paterno, ele era brasileiro, descendente de negros e de franceses. Tem uma brincadeira que a gente faz em família: é que provavelmente algum pirata do Villegaignon (risos) transou com alguma escrava e saiu esse ramo da família (risos).

P/1 – (risos)

R – E da parte do meu pai – meu pai era argentino, minha mãe brasileira – mas meu avô uruguaio, minha avó argentina e meus bisavós italianos – daí vem o meu sobrenome. Então, na verdade, esse meu avô que era inicialmente padeiro, acabou se tornando tratador de cavalo, nasceu em Buenos Aires. E aí ele foi contratado pelo Jóquei Clube do Rio de Janeiro, né, pra trabalhar lá. Então duas das irmãs do meu pai, por exemplo, eram casadas com dois jóqueis uruguaios. Então morava no mesmo bairro a família desse meu avô e a família do meu avô materno também que era dona de uma casa de ferragens no Rio. E foi no clube de bairro que meus pais se conheceram.

P/1 – Como que é o nome do seu pai?

R – Meu pai Horácio Mário Perazzo.

P/1 – E da sua mãe?

R – Eunice Andréia Perazzo.

P/1 – Eles são vivos?

R – Não, já faleceram. Meu pai na juventude dele jogava basquete no clube, que era o Carioca Esporte Clube, que ficava no Jardim Botânico; e minha mãe ia ver os jogos de basquete e nos bares do Clube eles acabaram se conhecendo, namoraram e casaram – minha mãe casou cedo, eu nasci ela tinha vinte anos de idade.

P/1 – Qual que era a atividade, que que seu pai fazia?

R – Meu pai era um funcionário do escritório da Esso e que trabalhava nos fins...

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