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Por: Museu da Pessoa,

No morro tem cultura, e da melhor qualidade!

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P/1 - Bom dia Roberta, eu gostaria de começar nosso depoimento pedindo que você nos dissesse seu nome completo, o local e data de nascimento.

R - Eu sou Roberta Carvalho de Alencastro Guimarães, nasci no Rio de Janeiro em 16 de novembro de 1964.

P/1- Em termos de formação profissional?

R – Estudei Análise de Sistemas mais Administração, mas sou produtora cultural.

P/1 - Qual seu elo com o bairro de Santa Teresa?

R – Vim morar em Santa Teresa em 1992. Vim porque casei com uma pessoa que morava aqui e participei da criação do Arte de Portas Abertas, que é um evento que a gente está realizando nesse fim de semana aqui. Eu moro aqui, dirijo o Centro Cultural Parque das Meninas e passo minha vida por Santa Teresa.

P/1 - Sobre esse evento Portas Abertas desse ano, alguma peculiaridade? Quer dizer, quais são as variações? O evento está grande? Tem muitas pessoas visitando o bairro? Como você avalia?

R – A gente cresce a cada ano. A gente, em toda edição, a gente acha que ele não tem mais para onde crescer, que ele chegou num ponto de maturidade. Mas a gente mesmo fica inventando novidade e ele vai crescendo. Esse ano, acho que agregar o Casarão dos Prazeres foi muito importante, a gente já tinha feito uma iniciativa que aqui no morro, no ano passado, o Casarão ainda estava fechado. Era um pouco uma frustração a gente estar pintando os muros em volta e essa casa tão linda, fechada. A gente teve um confronto com a polícia, que entrou aqui dizendo que o morro não é espaço de cultura, que no morro não tem cultura, no morro só tem bandido e quem dá cultura para bandido, é bandido também. Era o mote que eles gritavam. A gente estava fazendo uma festa de encerramento. E esse ano a gente está dando o troco, provando que no morro tem cultura sim, o pessoal vem ver e é da melhor qualidade.

P/1 – E como é que é essa parceria do Casarão dos Prazeres com o evento Santa Teresa de Portas Abertas?...

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Projeto Morro dos Prazeres, este morro tem história

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Roberta Carvalho de Alencastro Guimarães

Rio de Janeiro, 07 de julho de 2002

Código: MP_CB008

Revisado por Larissa Carneiro Lopes

P/1 - Bom dia Roberta, eu gostaria de começar nosso depoimento pedindo que você nos dissesse seu nome completo, o local e data de nascimento.

R - Eu sou Roberta Carvalho de Alencastro Guimarães, nasci no Rio de Janeiro em 16 de novembro de 1964.

P/1- Em termos de formação profissional?

R – Estudei Análise de Sistemas mais Administração, mas sou produtora cultural.

P/1 - Qual seu elo com o bairro de Santa Teresa?

R – Vim morar em Santa Teresa em 1992. Vim porque casei com uma pessoa que morava aqui e participei da criação do Arte de Portas Abertas, que é um evento que a gente está realizando nesse fim de semana aqui. Eu moro aqui, dirijo o Centro Cultural Parque das Meninas e passo minha vida por Santa Teresa.

P/1 - Sobre esse evento Portas Abertas desse ano, alguma peculiaridade? Quer dizer, quais são as variações? O evento está grande? Tem muitas pessoas visitando o bairro? Como você avalia?

R – A gente cresce a cada ano. A gente, em toda edição, a gente acha que ele não tem mais para onde crescer, que ele chegou num ponto de maturidade. Mas a gente mesmo fica inventando novidade e ele vai crescendo. Esse ano, acho que agregar o Casarão dos Prazeres foi muito importante, a gente já tinha feito uma iniciativa que aqui no morro, no ano passado, o Casarão ainda estava fechado. Era um pouco uma frustração a gente estar pintando os muros em volta e essa casa tão linda, fechada. A gente teve um confronto com a polícia, que entrou aqui dizendo que o morro não é espaço de cultura, que no morro não tem cultura, no morro só tem bandido e quem dá cultura para bandido, é bandido também. Era o mote que eles gritavam. A gente estava fazendo uma festa de encerramento. E esse ano a...

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