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Personagem: Gi Mendonça
Por: Gi Mendonça, 13 de janeiro de 2024

Nada é tão ruim que não possa ficar maravilhoso!

Esta história contém:

Sempre achei absurda essa coisa de ser mãe, mesmo tendo brincado muito de boneca na infância. Adolescente, já achava que o mundo só ficava mais cruel e que seria egoísmo demais ter filhos para realização pessoal sem pensar na crueldade de amar tanto alguém para entregar-lhe a este mundo. Por anos pensei assim. Das amigas de infância, fui a primeira a ser mãe. Não me programei pra isso mas, em determinado momento da vida, após os 33, refletia sobre a continuidade e de que maneira eu poderia evoluir a minha linhagem que eu descobrira tanta crueldade. Aí já sabia que não apenas o mundo era cruel, mas meus antepassados também haviam sido até mesmo minha mãe em minha educação com seu transtorno narcisista.

Desde o momento que percebi que família não é perfeita e que a minha fez e faz muita m****, eu comecei a pedir a Deus que me permitisse a jornada materna para corrigir tudo e fazer melhor do que as mulheres da minha vida fizeram (e ainda fazem) e do que o mundo machista ainda faz. Sendo mãe de menino, educar um homem diferenciado. Sendo mãe de menina, educar uma mulher para potencializar a importância da quebra de padrões.

Ao descobrir os transtornos familiares, me vi sem chão. Me senti errada, me cobrava, me boicotava, sofria mesmo. A grama do vizinho era sempre melhor conforme minha mãe sempre dizia e, atrelado a isso eu me esforçava para me doar o máximo que podia em tudo: de trabalho e a relacionamentos. Mas nunca era suficiente pra ninguém. Eu precisava sempre fazer mais. Ou porque eu era muito boa e podia fazer mais, ou porque eu era muito permissiva. Na realidade, não importa o motivo se quem me educou passou por traumas projetados em mim como se eu fosse a válvula de escape.

Hoje entendo que entrei nesse barco de me inferiorizar porque precisava de aprovações, já que vivia em um ambiente de comparações e invejas. Energia pesada que minava qualquer projeto que eu tivesse. A filha de fulano já tinha conseguido mais....

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