Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa,

Não consigo me separar do Banco do Brasil

Esta história contém:

Vídeo

P/1 – Seveg, pra começar, eu gostaria que você dissesse seu nome completo, local e data do seu nascimento. R – Certo! Meu nome é Antônio Sevegnando Damasceno Rosa, o meu nascimento é 04 de outubro de 1963.P/1 – Em que local?R – Eu nasci em Boa Vista, Roraima.P/1 – Qual é o nome dos seus pais?R – O meu pai é Antonio Paiva. A minha mãe, Noemia Damasceno Rosa.P/1 – Qual era ou é a atividade dos seus pais?R – O meu pai era garimpeiro e a minha mãe era doméstica.P/1 – Garimpeiro onde, aqui na região?R – Garimpeiro na região, num lugar muito bonito que hoje está fazendo parte de um projeto, assim, pra Roraima, de turismo, que chama Tepequém. Um lugar lindíssimo, com cachoeiras maravilhosas. P/1 – Os seus pais eram daqui mesmo?R – Não, o meu pai é cearense, de uma cidade chamada, é, Jaguaribe. E a minha mãe é roraimense. A minha mãe é roraimense da etnia chamada Wapichana, índio chamado Wapichana.P/1 – Você pode contar um pouco da história desse povo?R – Com certeza. Na verdade, é o seguinte: quando Roraima foi colonizada, né, que vieram as primeiras pessoas pra essa terra e transformar na Freguesia da Nossa Senhora do Rio Branco, que foi um município, o início do município de Roraima, né? Vieram algumas pessoas aqui. E aqui já existiam pessoas assim como no Brasil inteiro. O Brasil inteiro sempre foi povoado por indígenas. [interrupção na entrevista]R – Então, sempre foi povoado por indígenas, né? Nós tivemos da colonização portuguesa, até hoje, sempre aquela questão de querer colonizar, querer e tal, mas as pessoas sempre estiveram aqui. Esse mundo sempre foi povoado, e as pessoas que estavam aqui eram donas desse lugar, tinham culturas, tinham tradições, né, e ocupavam essa terra, certo? As pessoas vieram e tal e, de certa forma, por falta de conhecimento dos nativos, os colonizaram. E isso vem se fazendo a vida inteira, e quem...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Banco do Brasil - 200 anos de Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Antônio Sevegnando Damasceno Rosa

Entrevistado por Nádia Lopes e Lenita Verônica Pires

Boa Vista, 08 de novembro de 2008

Código: BB200_HV032

Transcrito por Regina Paula de Souza

Revisado por Paula Vidote Anunciato

P/1 – Seveg, pra começar, eu gostaria que você dissesse seu nome completo, local e data do seu nascimento.

R – Certo! Meu nome é Antônio Sevegnando Damasceno Rosa, o meu nascimento é 04 de outubro de 1963.

P/1 – Em que local?

R – Eu nasci em Boa Vista, Roraima.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – O meu pai é Antonio Paiva. A minha mãe, Noemia Damasceno Rosa.

P/1 – Qual era ou é a atividade dos seus pais?

R – O meu pai era garimpeiro e a minha mãe era doméstica.

P/1 – Garimpeiro onde, aqui na região?

R – Garimpeiro na região, num lugar muito bonito que hoje está fazendo parte de um projeto, assim, pra Roraima, de turismo, que chama Tepequém. Um lugar lindíssimo, com cachoeiras maravilhosas.

P/1 – Os seus pais eram daqui mesmo?

R – Não, o meu pai é cearense, de uma cidade chamada, é, Jaguaribe. E a minha mãe é roraimense. A minha mãe é roraimense da etnia chamada Wapichana, índio chamado Wapichana.

P/1 – Você pode contar um pouco da história desse povo?

R – Com certeza. Na verdade, é o seguinte: quando Roraima foi colonizada, né, que vieram as primeiras pessoas pra essa terra e transformar na Freguesia da Nossa Senhora do Rio Branco, que foi um município, o início do município de Roraima, né? Vieram algumas pessoas aqui. E aqui já existiam pessoas assim como no Brasil inteiro. O Brasil inteiro sempre foi povoado por indígenas.

[interrupção na entrevista]

R – Então, sempre foi povoado por indígenas, né? Nós tivemos da colonização portuguesa, até hoje, sempre aquela questão de querer colonizar, querer e tal, mas as pessoas sempre estiveram aqui. Esse mundo sempre foi...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Uma educação plural para um país plural
Vídeo Texto
Resistir para existir, desistir jamais!
Vídeo Texto
O sangue Tupi não abaixa a cabeça pra dizer amém
Vídeo Texto
Fazendo o caminho da volta
Vídeo Texto

Cunumi Guyrá Morantim

Fazendo o caminho da volta
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.