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História
Personagem:
Por: , 8 de julho de 2017

Muito riso no meio do caminho

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Muito riso no meio do caminho

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Meu nome é Hallorino Machado Júnior, e eu sou de Tibagi, interior do Paraná. É centro do Paraná, 200 quilômetros de Curitiba, 18 mil habitantes, pequeníssima a cidade Eu era gago, até sou um pouquinho gago, mas hoje não mais tanto quanto eu era quando eu tinha 13 anos. Um gago, com nome feio e pobre, e tudo que tinha pra dar errado. Todo mundo entrando no colégio, e as professoras falavam: “Hallondrino”. E eu: “Presente”. Falavam meu nome errado, sabe? Halloriano. Nunca Hallorino. E o pessoal zombava, né? Na época não tinha bullying, era zoeira. O pessoal zoava, e eu era gago, não conseguia falar, não saía nada. E foram a timidez e a gagueira que me fizeram ver: “Ah, oficina de teatro em Tibagi. Venha fazer e tal”. E quem estava na oficina era só mais a galerinha que: “Meu filho vai ser um artista e tal”. Eu era o único pé rapado lá. Enfim, isso foi bem legal. Eu gostei dessa experiência e nunca mais parei. E foi por conta da timidez e da gagueira. Primeira oficina de teatro que eu fiz. E eu nunca parei com o teatro. Vivi em Tibagi até meus 20 anos, mas tive um tempo dos 17 aos 18 anos em Curitiba. Aí dei um pulo no Rio de Janeiro, onde eu fui tentar aprender um pouco mais de TV e cinema. Tive a oportunidade de fazer figuração lá, e achava que a figuração ia me deixar famoso. E, na cidade, fiquei: saiu uma matéria no jornal da cidade assim: “Ator tibagiano faz sucesso na Globo”. Tinha uma foto minha embaçada: era o final da novela Sete pecados, da Globo, a luta do Malvino Salvador, e eu fiquei muito embaçado atrás dos caras. Foi muito engraçado isso. Eu tive esse período no Rio de Janeiro de três meses e aí voltei pra Tibagi. Falei: “Vou desistir de tudo. Pra mim, deu. Acabou”. Arrumei trabalho na prefeitura e fiz Publicidade. No meio do curso de Publicidade surgiu uma oportunidade pra fazer stand-up. E era legal porque era um trabalho de...

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