Muito a se dizer; e por onde começar? Seguir uma cronologia seria o mais indicado, mas começo lá pela metade da idade de que tenho hoje (38), um divisor de águas em minha vida. Foi quando saí do "ninho" para estudar em Florianópolis, no dia 31 de agosto de 1988. Com 19 anos, nascido e criado em Pouso Redondo/SC (225 km de Floripa) - somente registrado em Atalanta/SC; é que meu pai era amigo do dono do cartório desse município e todos os cinco filhos foram registrados lá - me mudei para Floripa para estudar química na UFSC. Fiz um semestre somente. Não era muito aplicado e também precisei trabalhar para me sustentar. Então transferi para o curso noturno de Economia e consegui trabalho como office boy no Banco Sudameris. Fiquei nesse banco por 18 meses. Fui promovido rapidamente mas isso não me segurou. Vi que não era pra mim ficar enclausurado e seguindo ordens. Meu orgulho dessa esperiência é que anos depois de sair o gerente me convidou para voltar a trabalhar no banco, sinal de que fazia bem o meu serviço.
Na época o meu sonho era fazer computação na UFSC. Tentei alguns vestibulares mas não consegui. Nesse tempo fiz um curso técnico em Análise de Sistemas, da ACEI (de 91 a 93). Um curso meia-boca que no fim das contas me ajudou muito a trilhar outros caminhos. Nesse tempo fui estagiário de informática dos Correios, comecei a estudar Música na UDESC (a essa altura já tinha desistido de Economia) e descobri que também gostava de espanhol. Então fiz vestibular para Letras-Espanhol (1993), parei com a Música (as vantagens financeiras eram melhores como professor de línguas) e acabei me formando em 1999. Fui professor de espanhol (ensino médio) de 1996 a 2000.
Em 2000 fiz pós-graduação em Fotografia na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e desde então me tornei professor de fotografia na instituição. Ser professor é uma das coisas de que gosto de fazer, faço por prazer e nesse ano de 2007 mais um desafio começa a tomar...
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Muito a se dizer; e por onde começar? Seguir uma cronologia seria o mais indicado, mas começo lá pela metade da idade de que tenho hoje (38), um divisor de águas em minha vida. Foi quando saí do "ninho" para estudar em Florianópolis, no dia 31 de agosto de 1988. Com 19 anos, nascido e criado em Pouso Redondo/SC (225 km de Floripa) - somente registrado em Atalanta/SC; é que meu pai era amigo do dono do cartório desse município e todos os cinco filhos foram registrados lá - me mudei para Floripa para estudar química na UFSC. Fiz um semestre somente. Não era muito aplicado e também precisei trabalhar para me sustentar. Então transferi para o curso noturno de Economia e consegui trabalho como office boy no Banco Sudameris. Fiquei nesse banco por 18 meses. Fui promovido rapidamente mas isso não me segurou. Vi que não era pra mim ficar enclausurado e seguindo ordens. Meu orgulho dessa esperiência é que anos depois de sair o gerente me convidou para voltar a trabalhar no banco, sinal de que fazia bem o meu serviço.
Na época o meu sonho era fazer computação na UFSC. Tentei alguns vestibulares mas não consegui. Nesse tempo fiz um curso técnico em Análise de Sistemas, da ACEI (de 91 a 93). Um curso meia-boca que no fim das contas me ajudou muito a trilhar outros caminhos. Nesse tempo fui estagiário de informática dos Correios, comecei a estudar Música na UDESC (a essa altura já tinha desistido de Economia) e descobri que também gostava de espanhol. Então fiz vestibular para Letras-Espanhol (1993), parei com a Música (as vantagens financeiras eram melhores como professor de línguas) e acabei me formando em 1999. Fui professor de espanhol (ensino médio) de 1996 a 2000.
Em 2000 fiz pós-graduação em Fotografia na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e desde então me tornei professor de fotografia na instituição. Ser professor é uma das coisas de que gosto de fazer, faço por prazer e nesse ano de 2007 mais um desafio começa a tomar forma. Estarei assumindo uma disciplina no curso de graduação em Museologia da UNIBAVE/SC. São novos desafios e novas portas que se abrem...
Mas voltando a fotografia, minha grande paixão.
Tudo começou em 1992, com a vinda da Eduarda, minha filha. Quando minha namorada ficou grávida (Ivanete Venturini), decidimos dividir o mesmo teto (julho de 1992). Em agosto desse ano vi um anúncio da venda de uma câmera Olimpus OM-1n nos classificados internos dos Correios (era estagiário), e como gostava de fotografia, resolvi comprá-la para registrar a gestação da Nete e os primeiros dias da Eduarda (o nome dela foi dado pelo primo Jânio Venturini Junior, que na época tinha três aninhos e veio com essa de que o nome dela deveria ser Eduarda, eu queria Luiza, mas prevaleceu Eduarda).
Os primeiro cliques foram um desastre, já que a câmera era toda manual e uma matemática complicada para se fazer uma fotografia. Depois de muitos filmes queimados e muita leitura sobre o assunto, comecei a fazer uns trabalhinhos e a ganhar uns trocos para se manter com o novo hobby. Em pouco tempo já estava fazendo os aniversários da família, dos amigos, e até casamentos.
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