Aqui quando eu cheguei tava fazendo essa favela, fiquei na casa dos meus enteados e tinha 4 filhos. Tem quinze anos que moro qui vim com 50 anos de idade para São Paulo.
Eu morava numa cidade chamada Carpina em Pernambuco. Era uma cidade bonita, boa, decente, lá era melhor do que aqui, a violência era mais poca, as ruas era de asfalto. Tinha muita árvora, não é como São Paulo.
Fui nascido e criado em Pernambuco. As casa londe uma outra. Aqui você saí do portão e tá na casa dos outros.
Eu saí de Pernambuco porque o serviço lá pros meninos tava dificil e ficava dificil arruamr o pão de cada dia.
Eu cheguei vim logo par casa dos outros, eu queria logo ir embora. Agora que eu to acostumada eu acho bom, mais eu cheguei a achei ruim, foi dificil de me habituar.
Fogão de lenha, feijão verde, fava, feijão de corda, coca-cola, batata, era tudo atrasado no meu tempo.
Fogão de lenha, feijão verde, fava, feijão de corda, coca-cola, batata, era tudo atrasado no meu tempo.
As comidas de lá era melhor quando cheguei aqui em São Paulo eu adoeci até eu se acostumar.
Eu cuidade da minha casa e nunca trabaiei em casa de familia, só em roça, comecei trabaia na roça com 11 anos de ralha maniva.
Tinha muita amiga, meu pai não deixava nóis brincá com menino não, e nem sair. Ar novena. gente inventava brincadeira de moda, assim ó:
“ volta cirandinha volta ciranda, da meia volta deixa o meu amor passar”, o véio, meu pai ficava bravo.
Pra sair não deixava não, tinha missa, missa ele deixava, dia de domingo ele deixava ir pa
As comidas de lá era melhor quando cheguei aqui em São Paulo eu adoeci até eu se acostumar.
Eu cuidade da minha casa e nunca trabaiei em casa de familia, só em roça, comecei trabaia na roça com 11 anos de ralha maniva.
Tinha muita amiga, meu pai não deixava nóis brincá com menino não, e nem sair. A gente inventava brincadeira de moda, assim ó:
“ volta cirandinha volta ciranda, da meia volta deixa o meu amor...
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Aqui quando eu cheguei tava fazendo essa favela, fiquei na casa dos meus enteados e tinha 4 filhos. Tem quinze anos que moro qui vim com 50 anos de idade para São Paulo.
Eu morava numa cidade chamada Carpina em Pernambuco. Era uma cidade bonita, boa, decente, lá era melhor do que aqui, a violência era mais poca, as ruas era de asfalto. Tinha muita árvora, não é como São Paulo.
Fui nascido e criado em Pernambuco. As casa londe uma outra. Aqui você saí do portão e tá na casa dos outros.
Eu saí de Pernambuco porque o serviço lá pros meninos tava dificil e ficava dificil arruamr o pão de cada dia.
Eu cheguei vim logo par casa dos outros, eu queria logo ir embora. Agora que eu to acostumada eu acho bom, mais eu cheguei a achei ruim, foi dificil de me habituar.
Fogão de lenha, feijão verde, fava, feijão de corda, coca-cola, batata, era tudo atrasado no meu tempo.
Fogão de lenha, feijão verde, fava, feijão de corda, coca-cola, batata, era tudo atrasado no meu tempo.
As comidas de lá era melhor quando cheguei aqui em São Paulo eu adoeci até eu se acostumar.
Eu cuidade da minha casa e nunca trabaiei em casa de familia, só em roça, comecei trabaia na roça com 11 anos de ralha maniva.
Tinha muita amiga, meu pai não deixava nóis brincá com menino não, e nem sair. Ar novena. gente inventava brincadeira de moda, assim ó:
“ volta cirandinha volta ciranda, da meia volta deixa o meu amor passar”, o véio, meu pai ficava bravo.
Pra sair não deixava não, tinha missa, missa ele deixava, dia de domingo ele deixava ir pa
As comidas de lá era melhor quando cheguei aqui em São Paulo eu adoeci até eu se acostumar.
Eu cuidade da minha casa e nunca trabaiei em casa de familia, só em roça, comecei trabaia na roça com 11 anos de ralha maniva.
Tinha muita amiga, meu pai não deixava nóis brincá com menino não, e nem sair. A gente inventava brincadeira de moda, assim ó:
“ volta cirandinha volta ciranda, da meia volta deixa o meu amor passar”, o véio, meu pai ficava bravo.
Pra sair não deixava não, tinha missa, missa ele deixava, dia de domingo ele deixava ir par novena.
A moda era muito diferente, o vestido arrastano no chão igual de noiva, aí o tempo foi passando e mudou.
A moda era preto e branco. A minha infância era muito diferente, se você tivesse conversanocom alguém eu ficava lá longe.
A parquera tinha, mais escondido do meu pai, minha mãe não se importava, era tudo assertandinho nos tamburetos. O primeiro não chegou nem dois anos, eu andava na frente e ele atrás e tinha que pedir em noivado.
A festa foi quando casei e ia pra igreja. A igreja era muito bonita, o padre celebrava a missa. Eu mãe de dezessete filhos. Eles me arrespeita, tem um grande respeito, ninguém nunca chegou aqui pra pisar no meu pé e nem querer ser melhor do que eu.
Eu sinto falta primeiramente do meu esposo por que o esposo é a cumieira da casa por que se cair uma peça da casa, cai tudo. Por que os filhos da gente não faz o que o marido da gente faz. Eu me casei com 19 anos, meu esposo morreu com 60 anos, ele era viúvo e já tinha outra família. A gente tem que se confromar. Tudo que Deus faz é bom, lá eu tinha uma filha e eu não vou ficar pra semente. Sou feliz porque tenho boa saúde, antigamente era mais gostoso o inverno, de janeiro à janeiro a gente trabalhava.
Fim
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