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Personagem: Moacyr Santos
Por: Museu da Pessoa, 16 de março de 2009

Vamos negociar!

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Vamos negociar!

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Meu nome é Moacyr Santos, eu nasci no Rio de Janeiro, em três de abril de 1939, mais precisamente na Praça Onze, sou carioca da gema.

Eu sempre fui da área de operação. Ocupei cargos de supervisor e operador chefe, que depois teve o nome de operador de sistemas industriais. A minha última atividade foi na área de gás natural, quando eu também fazia a supervisão da refinaria.

Um operador de processo lida com todas as unidades do refino. Eu comecei na unidade 1210, que era destilação direta. Fiquei lá uns 10 anos. No processamento existe a parte que trabalha diretamente com o petróleo e outra que lida com os seus derivados, como é a ala 1220 – de reforma catalítica – e a 1250 que é a FCC (Fluid Catalytic Cracking), onde eles tiravam da gasolina e separavam o gás também. Essas funções foram se abrindo cada vez mais e eu não peguei a divisão de lubrificantes, que veio na época em que fui para o Sindicato, em 1969.

Eu sou sócio fundador do Sindicato. Eu sempre achei que todo trabalhador tinha que ser sindicalizado, porque era a nossa voz junto ao patrão. Mas nunca fui um militante. Em 1968, por força da amizade que eu tinha com muita gente, me convidaram para fazer parte da chapa e eu fui eleito como suplente. No final de 1968, quase toda a diretoria foi cassada pelo Ato Cinco (AI-5), como eu era o mais antigo, eu fui chamado para substituir o secretário. Fiquei nessa função até sair do Sindicato. A eleição de 1968 foi tranqüila, porque em 1964 houve intervenção. Primeiro veio o interventor indicado pelo Ministério, depois foi eleita uma chapa de interventores, onde havia três pessoas: era o presidente, o secretário e o tesoureiro. Depois foi “eleita” (entre aspas) uma diretoria, que ficou até 1968, quando foi realmente aberta uma eleição democrática, vencendo a nossa chapa. Havia duas ou três chapas, eu não me lembro agora direito. Nesse momento não tinha participação, eu costumava dizer que eu mais “vivia...

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