Olá!!!
Eu me chamo Edineide.
Desde pequena eu gostava muito de estudar.
Morando na zona rural, sem ter um recurso de vida bom finaceiramente, mas tentava do meu jeito.
Meus pais, trabalhavam duro para da o que comer para eu e meus três irmãos.
Eu sempre fui bastante curiosa.
Quando meu pai chegava da feira dia de sábado. Eu costumava pegar os jornais e folhas de revistas que vinham embrulhados com as coisas , e guardava todos para eu ir lendo. Eu simplesmente amava lê. Além daqueles romances de coletâneas, Sabrina, Júlia, Bárbara etc. Esses aí eu devorava.
De tanto eu ler, surgiu a vontade de escrever. E lá estava eu, escrevendo histórias que as minhas colegas me contavam.
Certa feita, uma colega minha, me pediu para eu escrever a história dela e de um colega de sala nossa. Ela me relatou a história toda, e lá eu escrevi um romance.
Porém naquela época meus pais não tinham condições nenhuma de pagar para publicar. Como eu escrevia em cadernos normais, eu fazia tudo artesanal mesmo.
Cortava as laterais do caderno, pegava uma folha de papel oficio e confeccionava a capa. Tudo bonitinho . Até foto de casal eu tirava das revistas e colava na frente.
Ficava muito bom.
As meninas levavam para casa para ler. Daí sugiram várias histórias das minhas colegas e eu fazia o mesmo. Na época escrevi vários romances mas nenhum foi publicado. O tempo passou, casei tive filhos e não escrevi mais. Minha vida foi movida por coisas boas e ruins. Fui traída, sofri muito. Chorei, mas tive forças suficiente para criar meus filhos bem. Eu fazia artesanatos reciclando garrafas pets e isopor.
Construíamos feirinhas e o que agente arrecadava, fazíamos festinhas na comunidade para dia das mães , dia das crianças e fim de ano.
Com o passar do tempo, tive uma depressão terrível que pensei que iria ser o meu fim.
No meio disso tudo, perdi o meu porto seguro. Meu pai.
Meu mundo desabou. Parecia que seria realmente o fim. Mas como Deus é...
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Olá!!!
Eu me chamo Edineide.
Desde pequena eu gostava muito de estudar.
Morando na zona rural, sem ter um recurso de vida bom finaceiramente, mas tentava do meu jeito.
Meus pais, trabalhavam duro para da o que comer para eu e meus três irmãos.
Eu sempre fui bastante curiosa.
Quando meu pai chegava da feira dia de sábado. Eu costumava pegar os jornais e folhas de revistas que vinham embrulhados com as coisas , e guardava todos para eu ir lendo. Eu simplesmente amava lê. Além daqueles romances de coletâneas, Sabrina, Júlia, Bárbara etc. Esses aí eu devorava.
De tanto eu ler, surgiu a vontade de escrever. E lá estava eu, escrevendo histórias que as minhas colegas me contavam.
Certa feita, uma colega minha, me pediu para eu escrever a história dela e de um colega de sala nossa. Ela me relatou a história toda, e lá eu escrevi um romance.
Porém naquela época meus pais não tinham condições nenhuma de pagar para publicar. Como eu escrevia em cadernos normais, eu fazia tudo artesanal mesmo.
Cortava as laterais do caderno, pegava uma folha de papel oficio e confeccionava a capa. Tudo bonitinho . Até foto de casal eu tirava das revistas e colava na frente.
Ficava muito bom.
As meninas levavam para casa para ler. Daí sugiram várias histórias das minhas colegas e eu fazia o mesmo. Na época escrevi vários romances mas nenhum foi publicado. O tempo passou, casei tive filhos e não escrevi mais. Minha vida foi movida por coisas boas e ruins. Fui traída, sofri muito. Chorei, mas tive forças suficiente para criar meus filhos bem. Eu fazia artesanatos reciclando garrafas pets e isopor.
Construíamos feirinhas e o que agente arrecadava, fazíamos festinhas na comunidade para dia das mães , dia das crianças e fim de ano.
Com o passar do tempo, tive uma depressão terrível que pensei que iria ser o meu fim.
No meio disso tudo, perdi o meu porto seguro. Meu pai.
Meu mundo desabou. Parecia que seria realmente o fim. Mas como Deus é maravilhoso ele me sustenta.
Acredito que aquilo apesar de ter dilacerado minha alma, acabou me ensinando a ser forte. Tive que ser forte. Tinha que cuidar dos meus filhos, marido e minha mãe que acaba de ficar sozinha.
Temos depois eu fiquei boa.
Veio a pandemia , e surgiu a vontade de voltar a escrever novamente.
Ano foi 2021.
Plena pandemia.
Escrevi um romance por nome \\\" E minha vida mudou\\\".
Dessa vez não foi artesanal. RS RS RS.
Publiquei meu livro pela editora Viseu e agosto de 2022, teve o lançamento do meu livro.
Foi um momento de prazer e tristeza ao mesmo tempo.
Estava feliz por esse momento que estava vivendo, porém triste por não ter meu pai por perto para ver o quanto eu conseguir ir além.
Ainda em 2022, eu escrevi um livro infantil , com título: O coelho e a onça , memória do meu saudoso pai.
Em homenagem ao meu pai que contava essa história para eu e meus irmãos quando éramos crianças.
O lançamento desse livro foi esse ano. No dia nacional do livro em abril, e foi um momento de muito prazer, felicidades e emoção. Relembrando a história que meu pai nos contava.
O lançamento foi numa escola junto com os alunos infantis , e do 5o ano fundamental.
Eu fiz a contação da história para eles que se divertiram muito e eu ainda mais.
Foi um momento bastante gratificante.
E tudo o que eu sofri no passado, de traição, dificuldade, tristeza e depressão, ficaram lá traz.
Hj me tornei escritora e agradeço a Deus primeiramente, depois a toda minha família.
E agradeço aos amigos que me apoiaram
No início eu achei muitos nãos e portas fechadas , mas os amigos de verdade permaneceram para me dá o apoio necessário.
Meu nome artístico, Neide Ferreira.
Autora das obras: Romance: e minha vida mudou.
Livro infantil: o coelho e a onça ( memória do meu saudoso pai)
Dom Macedo costa ( O ontem e o hoje)_ poesia.
Faço parte da Ailb.(Academia internacional de letras)
Faço parte da Clip. Confraria acadêmica da liberdade e independência poética-CLIP
Sou assessora da UMAC: União mundial dos artistas continentais.
Participo das antologias , mulheres maravilhosas,
E baianá.
Estou graduanda em pedagogia.
Hoje só tenho a agradecer ao meu Deus.
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