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Nasci no dia nove de outubro de 1969, em Santarém, no Estado do Pará. Sou filho de cearenses. Ele, Leopoldo Teixeira Souto, natura lde São Benedito, Serra Grande cearense. Caixeiro viajante que migrou para o Pará nos idos de 1950, no pós II Guerra. Ela, Isabel Rodrigues Martins Teixeira, natural de Nova Russas, Ceará.

De minha infância até os 9 anos, lembro muito pouco. Apenas de algumas passagens toscas,que com certeza marcaram minha vida, por isso ficaram gravadas mais fortemente que outras. Uma dessas passagens, é de uma vez em que fui subir em uma cerca de arame farpado e escorreguei, ficando preso pelo arame e abrindo um grande corte em minha coxa. Até hoje tenho essa cicatriz. Outra, foi quando atravessava um igarapé, andando por cima de um tronco de árvore, e cai na água. Meu pai, ao invés de me socorrer, mandou que eu batesse os braços e as pernas e tentasse segurar no tronco. Não lembro dos detalhes todos, mas a partir dali, perdi o medo de água, e decidi que deveria aprender a nadar.

Lembro que a gente morava num lindo sobrado, feito de madeira de lei. Localiza-se na Avenida Magalhães Barata, conhecida como Rodagem em Santarém. Nossa casa ficava no início de uma ladeira chamada Morro-do-sapo. Lembro que tinha medo de subir a escada que dava acesso ao sobradinho, pois achava que lá tinha "visagem". Nosso terreno era enorme e possuía muitas árvores frutíferas e bichos de criação.

Meu pai trabalhava com pipoca de milho vermelho. Tinha uma máquina, que ele adaptou, que fazia um enorme estrondo quando aquecida com milho enclausurado por alguns minutos. Ele monitorava a pressão interna por meio de um mostrador que ficava no cilindro, este era girado manualmente sobre fogo a gás. Quando atingia a pressão ideal, a ponta do cilindro, que lembrava um canhão, era direcionada para uma estrutura de madeira, com paredes laterais, inferiores e superiores e uma tela fina na parte dos fundos. Com uso de um porrete, eram dadas batidas...

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