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Por: Museu da Pessoa,

Minha trajetória no Banco do Brasil

Esta história contém:

P/1 – Senhor Reynaldo, boa tarde. Obrigada por ter vindo participar desse projeto conosco.

R – Boa tarde.

P/1 – Eu gostaria que o senhor começasse falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – É Reynaldo Miranda de Abreu, nasci no Rio de Janeiro no dia 3 de junho de 45.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chama Sebastião Soares de Abreu, e minha mãe, Maria Miranda de Abreu.

P/1 – E o Senhor tem uma irmã, né?

R – Uma irmã, tenho uma irmã. Chama-se Roseli.

P/1 – Roseli?

R – Isso.

P/1 – E o Senhor fica no Rio de Janeiro, é criado no Rio de Janeiro, em que bairro?

R – Fui criado sempre na mesma rua, ali em Botafogo, e fiquei lá até os 18 anos, quando eu saí e fui trabalhar no Banco do Brasil em Goiânia, no dia 6 de abril de 1964, tomei posse em Goiânia. Só que eu saí do Rio de Janeiro no dia 31 de março de 64, é uma data bastante conhecida, né? E quando estourou a revolução, eu estava na estrada, então os bancos estavam fechados e eu tive que esperar aqui em Brasília o banco abrir em Goiânia, fiquei na casa da minha irmã e, quando o banco abriu, eu fui lá, com medo de perder o emprego também, né, revolução, não se garantia mais nada. Então no dia 6 de abril, quando o Banco do Brasil abriu, eu fui lá e tomei posse.

P/1 – Como é que era o Rio de Janeiro na sua infância, senhor Reynaldo?

R – O Rio de Janeiro na minha infância era um local onde você podia sair sozinho, onde você podia transitar à noite, onde você podia andar a pé. Eu morava na Rua São Clemente, estudava no colégio ali na Rua Bambina, ali pertinho, mas eu ia jogar voleibol no clube Sírio Libanês a oito quarteirões da minha casa e ia a pé, ia e voltava a pé, 10 horas da noite, meia-noite, então ainda era uma época boa de se morar no Rio de Janeiro. Você ia à praia tranquilamente, você pegava um bonde para ir à...

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Dados de acervo

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Projeto Fundação Banco do Brasil

Entrevista de Reynaldo Miranda de Abreu

Entrevistado por Tatiana Dias e Aurélio Araújo

Brasília, 1° de Fevereiro de 2006

Realização Instituto Museu da Pessoa net

Entrevista número FBB_HV020

Transcrito por Carlos Eduardo Sampietri

Revisado por: Érika Gonçalves

P/1 – Senhor Reynaldo, boa tarde. Obrigada por ter vindo participar desse projeto conosco.

R – Boa tarde.

P/1 – Eu gostaria que o senhor começasse falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – É Reynaldo Miranda de Abreu, nasci no Rio de Janeiro no dia 3 de junho de 45.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chama Sebastião Soares de Abreu, e minha mãe, Maria Miranda de Abreu.

P/1 – E o Senhor tem uma irmã, né?

R – Uma irmã, tenho uma irmã. Chama-se Roseli.

P/1 – Roseli?

R – Isso.

P/1 – E o Senhor fica no Rio de Janeiro, é criado no Rio de Janeiro, em que bairro?

R – Fui criado sempre na mesma rua, ali em Botafogo, e fiquei lá até os 18 anos, quando eu saí e fui trabalhar no Banco do Brasil em Goiânia, no dia 6 de abril de 1964, tomei posse em Goiânia. Só que eu saí do Rio de Janeiro no dia 31 de março de 64, é uma data bastante conhecida, né? E quando estourou a revolução, eu estava na estrada, então os bancos estavam fechados e eu tive que esperar aqui em Brasília o banco abrir em Goiânia, fiquei na casa da minha irmã e, quando o banco abriu, eu fui lá, com medo de perder o emprego também, né, revolução, não se garantia mais nada. Então no dia 6 de abril, quando o Banco do Brasil abriu, eu fui lá e tomei posse.

P/1 – Como é que era o Rio de Janeiro na sua infância, senhor Reynaldo?

R – O Rio de Janeiro na minha infância era um local onde você podia sair sozinho, onde você podia transitar à noite, onde você podia andar a pé. Eu morava na Rua São Clemente, estudava no colégio ali na Rua Bambina, ali pertinho, mas eu ia jogar voleibol no clube Sírio Libanês a...

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