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Minha querida mangueira

Esta história contém:

Minha querida mangueira

Tudo começou com uma chuva torrencial que fez o muro do meu quintal desabar, deixando à mostra o quintal abandonado do vizinho. Lá havia uma goiabeira e uma mangueira, lado a lado. No início subíamos apenas na goiabeira, pois os galhos da mangueira eram altos demais para alcançarmos do chão. Um dia alguém (não lembro quem) descobriu que um galho da mangueira que ficava, praticamente, colado à goiabeira aguentava o nosso peso e podiamos pisar nele e atravessar para a mangueira, lá fomos nós. Deixamos de comer goiaba (que não eram muitas) e passamos a comer manga (verde e com sal), foram muitas até nos contarem que manga verde com sal dá leucemia (mito ou verdade?), abolimos o sal. Fomos os únicos que subiram nela algum dia: eu, meu irmão, minha prima e o irmão dela, mas nossos irmãos eram mais velhos e bricavam cada vez menos com nós duas, até que restou só eu e minha prima (tinhamos 7 ou 8 anos). Bricávamos muito lá, tendo a sombra do pé de manga como proteção do sol, as suas folhas secas caidas como amortecedor de quedas (poucas) e pulos (pareciamos macacos). Sempre gostamos de subir em árvores, mas aquela mangueira bonita, alta e frondosa era especial, transformamos ela em nossa casa, cada pedaço dela era um cômodo, havia um quarto para mim, um quarto para ela (brigávamos porque o dela ficava num galho mais alto), um de visitas, havia uma cozinha (as mangas eram nossa refeição), uma sala e até um banheiro. São tantas histórias que não caberiam nesse pequeno texto, mas eis que um dia (a história mais marcante) o galho que era a ponte da goiabeira para a mangueira se partiu e eu cai... quando minha prima, sentada na mangueira, percebeu o que ia acontecer esticou sua perna até apoiá-la na goiabeira e eu cai sentada na perna dela (ainda me pergunto com meu peso não quebrou essa perna), agarrei na goibeira e acabou tudo bem, se eu tivesse caido no chão, ou morreria ou ficaria com sequelas, sem dúvida a queda era feia. Minha...

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