O rompimento que mais me impactou foi a morte da minha mãe. Depois que ela se foi, me vejo uma pessoa muito mais preocupada com minhas atitudes enquanto uma mulher que quer envelhecer com saúde e qualidade de vida. Tbem sinto necessidade de cuidar mais das pessoas que amo. Comecei uma pós graduação em gerontologia e procuro aprender mais sobre a nossa finitude.
O nome da pessoa que quero deixar aqui é Nilza, minha mãe. Difícil mensurar o impacto que ela teve em toda minha vida. Minha mãe era cega e desde menina me ocupei de cuidar para que ela nunca fizesse nada sozinha. Aprendi com ela a ser uma mulher forte e corajosa e a nunca desistir ou reclamar da vida. Qdo ela veio morar comigo há 13 anos atrás, já tinha começado com o Mal de Parkinson e, de novo cuidei dela e das suas necessidades com todo o amor que aprendi com ela. Acompanhei a Dra Ana Cláudia Q Arantes, suas palestras e cursos. Isso me deu tranquilidade para oferecer a minha mãezinha o conforto, o carinho e a qualidade de vida até seu último suspiro que aconteceu aqui em casa comigo num clima e serenidade e paz. Viver a finitude da minha mãe tão pertinho dela impactou e impacta todos os meus dias pois, não tem um só minuto do dia que não me lembro dos seus olhos se despedindo de mim. Agora, acompanhar o inFinito me ajuda muito e sou muito feliz por tudo isso. Obrigada!