Minha história desde 26 de junho de 1968

Eu Jaime Prado era apenas um garoto com 15 anos de idade, hoje sou um velho idoso com quase 62 anos que vou completar dia 25/03/2015, este meu relato foi quando fui conhecer pela primeira vez o antigo Asilo-Colonia Aimorés exatamente nesta data que eu marquei acima, entrei clandestinamente pelo meio do mato com algumas perguntas na minha cabeça, até este momento sem respostas, eu queria saber porque separava os Pais dos Filhos, e os filhos da sua verdadeira mãe. 0 tempo passou oito anos depois em 04/02/1976 eu fui aprovado em um Concurso Público para Operador de Caldeiras e Bombas, cargo este que hoje em dia não consta mais no cromograma do atual Instituto Lauro de Souza Lima em Bauru, onde sou funcionário servidor a 39 anos, e no decorrer dos anos vi, ouvi e assisti muitas histórias de vida de pessoas e na sua essencia uma difrenete da outra, e tudo eu guardo na minha memória, justamente porque a história não tem dono ela tem seguidores e poucos malucos como eu, segue a História da Lepra (hanseníase) uma moléstia a mais antiga da nossa humanidade. Hoje fazendo uma releitura da história vejo que os modernos tentam apagar com a borracha do tempo, ou do esquecimento tudo aquilo que o passado construiu, mas quem viveu a história antiga como se fosse um Filme em preto e branco, tem sempre alguma história para contar. Realizei alguns trabalhos modestos voluntários no instituto, sem nunca exigir nada em troca, sem nunca usar um centavo do Dinheiro Público digo isso com muito orgulho, em junho de 1996 recuperei algumans objetos que faziam parte da história como algumas Carteiras Escolares usadas na década de 1937 no Grupo Escolar Lamartine, escola esta que existia dentro da antiga Colonia Aimorés, restaurei em 1996 e 1997 algumas peças de Bronze catiçais, cruz até a tampa do Santíssimo Sacrário, que eram usadas no altar igreja Nossa Senhora das Dores inaugurada em 14 de setembro de 1951 ás 07:30, restaurei um relógio antigo da década de 1940, depois de permanecer durante 36 anos ás 17:36 parado no alto da torre, e no dia 07/ 07/ 2007 ás 17:36 quase 37 minutos numa tarde de domingo ele voltou a funcionar perfeitamente, hoje se encontra parado porque fui proibido de dar corda na máquina do tempo. Em 10 de março de 2010 eu restaurei o Arco e a Flecha do Índio Guerreiro Aimorés, que identifica a história da Colonia Aimorés, este também depois de permanecer com o Arco e a Flecha, quebrados durante 36 anos desde quando era instalado na Praça dos Esportes do Asilo-Colonia Aimorés isso na década de 1940. E assim resumindo a história da minha vida dentro do Hospital Lauro de Souza Lima e por ultimo nos dias atuais no renomado Instituto Lauro de Souza Lima em Bauru/SP. Jaime Prado- Memória Digital Preservando a História antiga em preto e branco.