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Vou contar a história da minha avó paterna. O nome dela era Maria de Lourdes Gode, sua história começa pelo nome, quando seu pai foi registrar eu estava bêbado, em vez de colocar Good que é o correto, colocou Gode, ela era a única pessoa no mundo com esse sobrenome, nem os irmãos dela tinha. Filha de José Gabriel Good e Etelvina Souza, sendo a segunda filha de 13 que meus bisavós tiveram. Veio de uma família pobre, onde ela cansou de me contar que tinha que ir descalço para a aula mesmo no inverno com temperaturas abaixo de zero graus seus estudos não passaram da quarta série e apesar de poucos tudo era muito inteligente, fazia contas de cabeça, nunca vi pegar em uma calculadora, e escrevia e falava muito bem, sem erros gramaticais, claro que como toda pessoa de interior, de cidade pequena tinha sua forma coloquial de falar, mas muito pouco, falávamos correto. Aos 16 anos casou-se com meu avô, ele é o contrário dela era um homem viajado, nasceu em Curitiba, morou em várias cidades do Paraná Santa Catarina e Rio grande do Sul e por fim criou raízes em Mafra Santa Catarina os dois tiveram cinco filhos, dois homens e três mulheres, mais uma das filhas faleceu com 3 meses de meningite, minha avó conta que eu via o choro dela o tempo todo, foi muito triste para ela fazia tipo mãezona, tinha uma dedicação enorme pelos filhos por isso a perda de um deles foi muito doloroso.

uma mulher dedicada à família e a casa, e não por obrigação, por paixão, dava para ver em seus olhos, a satisfação de cuidar dos filhos do marido e de seu lar. Sua vida não foi fácil, seu marido era alcoólatra e viciado em jogos. Ele era uma pessoa muito conhecida, um barbeiro famoso da cidade, tinha um círculo de amizades grande o que levava ele a jogar e beber. Ele parou de beber um tempo depois, mas não parou de jogar, no entanto seu histórico de com a bebida o levou a desenvolver uma doença nos rins, então ele precisou parar de jogar. Dali em diante...

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Palavras-chave: amiga, mãe, avó

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