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Por: Museu da Pessoa,

Meu sonho é viver num mundo melhor

Esta história contém:

Eu estava com doze anos, construíram uma capela próximo da minha casa e aí eu passei a frequentar essa capela. Eu ajudei a construir desde o primeiro dia. Passou a ser extensão da minha casa. Eu comecei a participar dos movimentos para arrecadar material de construção, a gente participava do mutirão de construção. Isso ocupava nosso tempo e aí iam nascendo as outras atividades. E fazia evento, arrecadava dinheiro. E quando a paróquia já estava estabelecida, a igreja construiu um galpão no meio da comunidade e nós começamos a fazer atividades lá com as crianças... Eu estava sempre envolvida. Eu estou até hoje. A igreja hoje é muito forte dentro da minha formação e das minhas atuações, a minha vida é uma vida muito missionária.

Nós chegamos a fazer uma peça de teatro falando sobre drogas e a peça teve uma repercussão tão grande que nós começamos apresentar essa peça nas escolas, em empresas. Isso também ajudou muito a desinibir e falar com essa juventude essa questão de álcool, droga, fazer o papel de prostituta, para que era uma pessoa extremamente tímida, eu fiz um papel bastante difícil e na peça uma das meninas morreu de overdose, então é uma peça bastante marcante, bastante forte. E isso nos ajudou a falar com muitas e muitos jovens. Naquela época eu comecei a trabalhar muito com a juventude da região da Casa Verde, bairro do Limão… Aí começava essa minha atuação com foco de resgatar a juventude, falar que não vale a pena se meter com droga. Essa peça foi bastante marcante na minha vida.

Eu sempre fui muito de ouvir as pessoas. Eu sou de humanas, eu gosto de gente, gosto de ouvir. Eu sempre fui assim amiga, conselheira. Não terminei a faculdade, mas estou sempre em alguma coisa na área de Psicologia. Hoje eu faço parte de um projeto que é a Oficinas de Emoções, da Casa de Maria Embaixadora da Paz. É um trabalho emocional que procura ajudar as pessoas a lidar com as...

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P/1- E para a gente iniciar eu quero que você se apresente falando seu nome completo a data e o local do seu nascimento.

R- O meu nome é Gláucia Máximo dos Santos, sou nascida aqui em São Paulo em dezesseis do onze de 1971.

P/1- E você pode me falar o nome dos seus pais?

R - Sim, meus pais são Anísio Máximo dos Santos, que é um baiano, e minha mãe também uma baiana, Maria Máximo dos Santos. Sou paulista, mas o sangue é baiana (risos).

P/1- Então aproveita e conta um pouco da história da origem dessa família, você sabe como os dois se conheceram?

R- Sim, meu pai nasceu em Caetité e minha mãe em Paramirim e eles vieram para São Paulo, longe dos pais, vieram buscar trabalho, aquela coisa toda... Aí se conheceram aqui, casaram cedo, moraram no Cambuci, começaram a construir a vida, na época meu pai era... Começou como segurança, depois ele fez Curso para Técnico de Segurança do Trabalho... Meu pai sempre leva muito… Eu lembro sempre do meu pai como alguém que trabalhou muito. Na nossa infância foi assim: de segunda a segunda. E minha mãe tinha salão de cabeleireira e com esse salão e com o trabalho deles, eles conseguiram comprar uma casa. Então quando eu nasci nós saímos da Zona Leste e fomos morar no bairro do Limão e aí que foi a primeira casa própria deles, porque na verdade era para ter sido antes, mas eles foram... Meu pai sempre conta de uma história de uma pessoa que ele pegou todo dinheirinho dele, tadinho, deu dinheiro para construir a casa e a pessoa sumiu com o dinheiro e não construiu; e ele ficou mais um tempo aí trabalhando para juntar dinheiro de novo para conseguir construir. E aí conseguimos exatamente quando eu nasci. Então tinha um mês pouco de vida nós saímos da Zona Leste para ir para o bairro do Limão e para casa própria. Foi bem legal. Eles contam assim com muito orgulho, a casa ainda sendo terminada aos poucos, com a gente lá dentro; da janela no começo era com papelão e depois que eles...

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