meu avô Olinto Mira

Essa é a História do meu Vovô Olinto, o nome completo dele é Olinto Mira. Ele é o pai do meu pai, o vovô nasceu em piranguçu um município pertinho daqui de Itajubá, ele teve uma infância muito simples muito humilde. Quando criança ele já ajudava o pai dele a trabalhar nas lavouras. Na verdade, Ele ficava o dia inteiro trabalhando com o pai dele, roçando pasto e tudo mais. E na hora do almoço ele ganhava um prato de comida da dona da fazenda e que era o pagamento dele. Quando ele era criança , a diversão dele era ir para o alto do pasto nas Grotas que é a parte do Morro que tem vegetação molhada, e lá ele apanhava agrião com os amigos dele, e pegava no coxo de vaca que lambia sal, no alto do pasto e pegava um pouquinho de sal para colocar no agrião e comia isso que era a diversão dele naquela época. A vida dele era muito dura, ele não tinha brinquedos não saia para jogar bola e não tinha nada. Ele vivia Ajudando o pai dele, durante o dia, ele ia na escola, e na escola ele chegou aprender um pouco de francês, estudava Matemática português geografia história ciências, só que como ele tinha que trabalhar ele não conseguiu estudar muito tempo. Ele estudou até o Ensino Fundamental, pois ele parou de estudar para continuar trabalhando na roça.Ele não tinha tênis, sapato nem nada, ele andava descalço e também na época nem tinha como escovar seus dentes e então ele fazia uma escova o dente com cinza de fogão a lenha. Pegava a cinza com água e esfregavam no dente para poder Manter limpo, quando ele fez 18 anos ele foi no quartel do batalhão aqui de Itajubá lá foi a primeira vez que ele calçou o sapato. Que era seu turno de soldado e lá que ele ganhou uma escova de dente também. Ele era de uma origem muito humilde, mas muito trabalhador ele tinha muitos irmãos e todos eram trabalhadores, depois ele conseguiu um emprego num Armazém que hoje é o banco do Bradesco.

Lá ele carregava saco de farinha e colocava nos ombros para levar na charrete e levar nos estabelecimento pelas pessoas que pediam que que compravam no armazém. E de noite ele chegava a dormir no depósito do armazém, a vida dele era muito dura no começo, aí depois ficar com um emprego lá no Rio de Janeiro num lugar de navios que o Porto recebia navios que chamava loide brasileiro. Ele trabalha durante o dia e durante à noite, e começou a estudar e aprender um curso de eletrônica e com esse estudo que ele teve ele conseguiu trabalhar nos navios para consertar equipamentos eletrônicos osciloscópios rádios e outros equipamentos eletrônicos e nisso ele viajava pela Costa do Brasil no navio e aproveitava para fazer os reparos e lá ele conseguiu formar no curso técnico e morou lá 12 anos.