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História

Nasci e cresci na cidade de São Paulo, mas, por uma questão de DNA, sou do tempo em que ainda se brincava na rua, existiam muitas árvores, muita brincadeira, e é claro muita arte. Na década de 70, mudei-me para o Conjunto Residencial Ingai. Naquela época, só existiam os sobrados do conjunto.

Hoje em dia, existem os sobrados do conjunto Fábio e os prédios do Parque dos Pássaros. Ocorre que, na época, onde hoje estão essas novas residências, existia um, digamos, bosque. E um grande muro que ia do início da atual rua Robert Bird até onde hoje está a EMEI Ingai. Atrás do muro existia uma "vacaria" e um bambuzal.

A brincadeira da turma era subir ao muro e descer suavemente de bambu. Eu queria brincar, mas por problema de idade, era a mais nova, e tamanho, os mais velhos não deixavam. Até a hora que eu ameacei contar para a mamãe. Fui colocada no muro e uma amiga, a Edna, brincava que iríamos cair. Resultado... caímos mesmo. Eu fui escorregando pelo curral das vaquinhas, em cima de todo aquele estrume. Arranhei-me toda e fiquei muito limpinha. Fui para casa chorando, tomei banho e os arranhões ardiam até dizer chega. Mas eu não podia dar um "pio", pois minha mãe ficaria muito brava.

A roupa, cheia de cocô de vaca, foi escondida dentro do guarda-roupas durante todo o fim de semana. E minha mãe tentando descobrir o que estava provocando o cheirinho desagradável no quarto. Na segunda-feira, dei a roupa para a Francisca, uma mocinha muito gracinha que trabalhava em casa, e a coitada ficou por uma semana lavando a roupa para tirar as manchas. E a minha mãe? Até hoje não sabe do acontecido.

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