Minha Maria, Maria maior exemplo de mulher na minha
BIOGRAFIA...MARIA DO SOCORRO RODRIGUES DAS CHAGA, 40 anos, nascida em Feijó-Acre, aos onze anos começou a história da Maria,começou porque, a partir dali, ela viraria mulher. A dona Maria fugiu de casa aos onze anos de idade porque seu pai morreu cedo e sua mãe casou novamente, e o seu padrasto tentou estuprá-la; então, Maria falou para sua mãe, que não acreditou e lhe bateu e disse para ela deixar de ser mentirosa. Maria esperou anoitecer, logo mais, com a roupa do corpo, fugiu de casa e ficou na beira do rio esperando por alguma ajuda ou alguma embarcação para ela então a mesa, Pediu uma carona, foi quando passaram dois índios numa canoa, ela pediu ajuda para sair daquele lugar. Eles falaram que não podiam e se levasse ela só se fosse esposa de uns deles; então, levaram ela para aldeia e perguntaram se ela queria casar com algum deles e com um saquinho de bombom de menta ela aceita casar com o Índio e ali casou-se com ele, teve sua primeira noite de amor e juntamente tiveram uma filha
A família nunca foi atrás dela, nem de saber seu paradeiro, e ali ela adoeceu gravemente, porque as condições em que eles viviam na aldeia era precária e seu esposo tinha outras esposas e Judiava dela.
Maria completa seus doze anos e ganha o seu bebê e as outras esposas disseram para a Maria que seu bebê nasceu morta, e com isso o índio expulsou ela da aldeia e ela veio para a cidade de Feijó pedindo novamente caronas, já que ela estava vindo de uma aldeia e de um seringal que eram quatro dias de viagem até Feijó. Ela foi buscar por trabalhos domésticos e encontrou uma tia chamada Chacota que a ajudou por uns dois anos e pouco, e logo a Maria fez amizades com outras pessoas, muito trabalhadora e zelosa, onde chegava, agradava as pessoas. E logo a Maria deu um salto na vida, arranjou um emprego em Porto Velho-RO com umas amigas em um Restaurante fazia comidas e assava frangos. Foi quando a...
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Minha Maria, Maria maior exemplo de mulher na minha
BIOGRAFIA...MARIA DO SOCORRO RODRIGUES DAS CHAGA, 40 anos, nascida em Feijó-Acre, aos onze anos começou a história da Maria,começou porque, a partir dali, ela viraria mulher. A dona Maria fugiu de casa aos onze anos de idade porque seu pai morreu cedo e sua mãe casou novamente, e o seu padrasto tentou estuprá-la; então, Maria falou para sua mãe, que não acreditou e lhe bateu e disse para ela deixar de ser mentirosa. Maria esperou anoitecer, logo mais, com a roupa do corpo, fugiu de casa e ficou na beira do rio esperando por alguma ajuda ou alguma embarcação para ela então a mesa, Pediu uma carona, foi quando passaram dois índios numa canoa, ela pediu ajuda para sair daquele lugar. Eles falaram que não podiam e se levasse ela só se fosse esposa de uns deles; então, levaram ela para aldeia e perguntaram se ela queria casar com algum deles e com um saquinho de bombom de menta ela aceita casar com o Índio e ali casou-se com ele, teve sua primeira noite de amor e juntamente tiveram uma filha
A família nunca foi atrás dela, nem de saber seu paradeiro, e ali ela adoeceu gravemente, porque as condições em que eles viviam na aldeia era precária e seu esposo tinha outras esposas e Judiava dela.
Maria completa seus doze anos e ganha o seu bebê e as outras esposas disseram para a Maria que seu bebê nasceu morta, e com isso o índio expulsou ela da aldeia e ela veio para a cidade de Feijó pedindo novamente caronas, já que ela estava vindo de uma aldeia e de um seringal que eram quatro dias de viagem até Feijó. Ela foi buscar por trabalhos domésticos e encontrou uma tia chamada Chacota que a ajudou por uns dois anos e pouco, e logo a Maria fez amizades com outras pessoas, muito trabalhadora e zelosa, onde chegava, agradava as pessoas. E logo a Maria deu um salto na vida, arranjou um emprego em Porto Velho-RO com umas amigas em um Restaurante fazia comidas e assava frangos. Foi quando a Maria conheceu um lindo rapaz, belo e moreno, trabalhador da mineração, na época, em 1991, e logo a Maria engravidou novamente desse rapaz e foram morar juntos e ela continuava com seus trabalhos de doméstica e logo esse rapaz começou a lhe dar problemas, chegava em casa sempre bêbado batia nela e tinha muitas amantes. Foi quando a Maria decidiu acabar com esse relacionamento abusivo e voltou para Feijó fugida e o rapaz, quando soube que a Maria estava fugindo com sua filha, chamou a polícia e tomou a criança dela e fez isso com o intuito de que a Maria não fosse, mas a Maria já não aguentava mais apanhar do seu ex, esposo. e então, continuou sua Jornada, mesmo sem sua filhinha, e passou um tempo em Feijó e viu que ali não era lugar para ela e sua mãe já não morava mais no seringal e nem era mais casada com o ex padrasto aliciador de crianças. e então, Maria pediu perdão a sua mãe e passou uns dias com ela. Logo mais, veio para Rio Branco, novamente porque, como ela já tinha saído de casa cedo, vivia brigando muito com sua irmã mais nova e sua mãe não gostava. Para evitar mais confusões, Maria preferiu seguir adiante porque tinha muita força e coragem de trabalhar e conquistar suas coisas. Maria começa a trabalhar e vai para Porto Velho novamente conhecer um deputado Federal de Rondônia e passou um mês trancada em um quarto fazendo amor dia e noite. Saía mal para comerem algo e logo depois o candidato a Federal ganha, em 1992.Logo em seguida, Maria passou mal e às pressas foi levada a um dos melhores hospitais porque o Federal tinha grana e foi quando receberam o resultado de que seriam pais, ele teve um surto e saiu aos gritos. Disse que Maria queria dar o golpe da barriga, que aquilo não era filho dele e até às dívidas do hospital ele não queria pagar, mas Maria fez ele pagar toda a conta,
E novamente Maria sai daquele relacionamento arrasada, pois jamais ela quis dar o golpe da barriga, ela se apaixonou realmente pelo rapaz só que ele dizia que a criança não era filho dele. Foi quando outra pessoa que gosta dela mesmo grávida apoiou ela, deu todo amor e carinho quando ela mais precisava e merecia, comprou todo o enxoval da criança e tudo mais.
Quando a criança já tinha nove meses, ela engravidou novamente desse rapaz que a ajudou e a expectativa do rapaz é que fosse um menino, mas quando ela teve e não era um menino ele ficou muito irritado e frustrado. Foi quando Maria pegou as duas crianças e saiu de novo de Porto Velho e veio para Feijó e precisou então da ajuda novamente da sua mãe para ir para uma festa e passou dois dias na casa das colegas da amiga se divertindo matando a saudade. porque fazia anos que não via as amigas; e então, voltando para a casa da mãe, após dois dias, a mãe dela não quis mais devolver a outra criança, só devolveu a mais nova que tinha três meses e aí ela disse: Se você me tomar a minha neta você não é mais minha filha.
Então, Maria muito nova e a sua outra filha mais nova só vivia doente, a maria falou: Quando a
senhora não quiser mais minha criança, me ligue que onde eu estiver venho buscar. Então, seguindo a caminhada foi fazer um tratamento na sua filha mais nova, que nasceu com mioma no olho esquerdo e ele era enorme e tapava o olho dela, era como se fosse uma bola enorme de sangue que caía sobre o olho da filha caçula da Maria. Ela pediu ajuda, fez rifas e mais rifas e foi em São Paulo em busca de ajuda e conseguir operar sua filha. Então Maria voltou para Rio Branco, começou a trabalhar de doméstica, a sua filha já tinha 4 anos e já não dava tanto trabalho mais e também não tinha que levar para o trabalho.
Maria conheceu um velho, bem mais velho que ela, se juntou novamente com esse velho e ele ajudava ela em tudo, passaram a morar juntos e compraram um terreno bem grande e neste terreno fizeram uma linda casa e boa, uma casinha humilde e boa de morar e bem confortável, com dois quartos. Ele era um senhor já aposentado, passava o dia em casa cuidando e fazendo os afazeres de casa; quando a Maria chegava já estava tudo pronto, comida, casa limpa, meninos tomados banho e limpinhos, um pai de família exemplar, segundo a sociedade. Então, sua filha do meio começou a dar trabalho. Então Maria foi a Feijó, buscou sua filha, levou os outros dois netos para a avó ver e conhecer o mais novo e voltou logo porque só tinha alguns dias de folga do trabalho para justamente buscar a filha. Chegando em Rio Branco, Maria ficou com os demais irmãos no mesmo quarto e falou para a filha que aquele senhor era seu pai, então sua filha mais velha revoltada disse: Mãe, me peça qualquer coisa menos que eu chame este velho asqueroso de pai porque ele não é meu pai. Com o passar dos dias e meses sua filha mais velha foi vendo algo estranho, a sua irmã mal falava, não gostava de brincar brincadeiras normais de casinha, de pique esconde e vivia dizendo: Papai vai me dar uma boneca de verdade para brincar. Sem contar que a menina já estava com quase seis anos e vivia doente de infecção urinária, virilhas machucadas e a filha mais velha via tudo, prestava atenção naquela situação toda e sua mãe mal tinha tempo, chegava muito tarde.
Um dia, chegando no quarto dos filhos, Maria se deparou com uma cena terrível: o estuprando a sua filha menor.
O marido de Maria fugiu e ela foi enviada para casa mulher onde receberia proteção. Maria saiu somente com as roupas do corpo e a crianças; a que foi estuprada, a filha mais nova, recebeu toda assistência necessária, passou por uma cirurgia, pegou vários pontos e foi comprovado que ela realmente foi estuprada. Em seguida, o velho foi preso e foi feito justiça, ele foi estuprado várias vezes no presídio, passou por várias cirurgias e logo foi solto por não ter mais idade de ficar em presídio, por ser muito velho. Anda perturbou bastante na justiça atrás de pegar a guarda da sua filha mais nova, ele não tinha menor interesse no filho do casal, tinha somente na menina mais nova
Maria arranjou outro emprego, foi morar em outros lugares, passou por mais dificuldade para cuidar sozinha dos filhos, passou várias necessidades porque sempre foi pai e mãe solo. Maria foi diagnosticada com um tumor cerebral e vive doente, mas, acredite, ela vive a melhor fase da vida dela, segundo ela, tem sua aposentadoria, sua filha mais velha vive nos Estados Unidos, ela sempre foi muito virada e sempre que pode ajuda a sua mãe; e a mais nova hoje é casada apesar
de todos os traumas e bem casada; tem um casal de filhos, e sua filha do meio tem quatro filhos, hoje vive como a Maria, mas diferente da Maria ela estuda muito e nunca deu padrasto para seus filhos Maria é minha mãe, e eu sou a filha do meio, Raisa Rodrigues, ela sempre me ajuda quando mais preciso e que tenho uma creche de filhos e sou uma mãe solom mas não desmerecendo minha mãe, jamais não dei padrasto
para meus filhos e sempre estudei muito com meninos ou sem meninos, eles são meus maiores motivos para nunca desistir dos meus sonhos.
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