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História
Personagem: Anônimo
Por: Anônimo, 1 de outubro de 2024

Maria Júlia Caetano Vidal da Silva

Esta história contém:

Desde pequena, mesmo recebendo sempre muito amor, carinho e atenção da minha família eu nunca fui muito amorosa e carinhosa, sempre fui mais na minha e com uma personalidade bem complicada. E isso nunca foi um problema pra mim, até porque eu aceitava isso numa boa. Eu cresci sendo muito próxima da minha madrinha, como se ela fosse uma segunda mãe para mim, e quando ela engravidou do primeiro filho, O Pedro, foi como se eu tivesse ganho um irmão, já que eu morava com ela, e nós crescemos assim, com o amor de irmãos, com muitas brigas e ao mesmo tempo com muita proteção. E eu cresci, comecei a entender melhor as coisas, e eu sentia que estava faltando algo na nossa família, ela não estava completa, e eu sonhei, e sonhei muito com esse serzinho, que eu tinha certeza que era uma menina e teria o meu primeiro nome “Maria”. E aí começou, o desejo para que minha madrinha engravidasse novamente, e ela sempre recusando, falando que não era a hora, mas algo em mim, me dizia que iria acontecer e aconteceu. Foi uma felicidade quando eu descobri que ela estava grávida e foi outra felicidade quando descobri que era menina, a minha Maria, e a maior felicidade foi quando ela me chamou para ser madrinha da Maria Eduarda, e ali eu pude sentir o amor mais forte e lindo da minha vida, eu nem tinha tocado nela ainda e já sabia que a amava. Quando ela nasceu, no dia 24/12/2020, na véspera de natal, eu percebi que realmente era o nosso presente, o que faltava na minha família. A Duda curou coisas que não conseguiam se curar a muito tempo, melhorou aquilo que deveria ser melhorado a tempos, nos trouxe alegria e a melhor companhia para seu irmão Pedro. E eu? Para quem não conseguia falar um “Eu te amo” olhando nos olhos de um familiar comecei a demonstrar mais, comecei a ser mais amorosa, mais carinhosa, mais sensível, comecei a não esconder meus sentimentos, aliás, por qual razão eu iria esconder meu amor pela Duda? E pensei, se a Duda merece receber...

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