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Personagem: Renan Costa de Negri
Por: Renan Costa de Negri, 1 de julho de 2016

Música e Poesia: metamorfoses da vida.

Esta história contém:

Música e Poesia: metamorfoses da vida.

Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual. Eu do meu lado aprendendo a ser louco. (Raul Seixas – Maluco Beleza)

Quando pequeno, estava fazendo comida junto à minha mãe enquanto cantarolava, e, foi nessa situação que ouvi pela primeira vez o ditado popular: “quem canta seus males espanta”. À época, não me dei conta do potencial transformador da música para o ser humano. Porém, acreditei, inocentemente, naquela ideia. Com a simplicidade típica de uma criança levei a frase comigo, sem prever os caminhos que a vida, em meio a tantas possibilidades, iria tomar. Durante a adolescência e o início da juventude, não fui rebelde, não gritei morte ao sistema, nem cantava “Hey Ho, Let’s Go” quando curtia as bandas pelos bares e shows. Se os muros e privilégios que separam as classes sociais caíssem, de certo, não pensaria que isto mudaria alguma coisa em minha vida. Mesmo o caos cotidiano das sociedades modernas não foi capaz de abalar o mundo ideológico que habitava. Tudo caminhava bem, nada parecia capaz de abalar meu mundo identitário. O grande fator externo que abalava minhas estruturas eram as paixões. Era nos romances e paqueras da juventude que rompia com valores que se queriam cristalizados, que movia minhas ações e me entregava às maiores rebeldias que poderiam acontecer. Não é por acaso que o livro Ame e dê Vexame de Roberto Freire me fez tanto sentido. Maiores ainda seriam as mudanças que aconteceriam ao reconhecer nas ideias anarquistas uma nova paixão. Era 2005, adentrava naquilo que a sociedade convencionou chamar de maioridade, não me sentia pronto para encarar o mundo, mas essa não é uma escolha, mesmo sem preparo, o mundo não me esperou. Dois fatores fizeram-se importantes para as mudanças que viriam a acontecer em minha vida. O primeiro, foi a necessidade de aprender a tocar violão. Não porque a vida me impunha tal característica...

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