Nome do Projeto: Memória Petrobras
Depoimento de: Luis Cerqueira
Entrevistado por: Ana Laje
Local da gravação: Vitória/ ES
Data: 24/11/2004
Realização Museu da Pessoa
Entrevista: CbES 13
Transcrito por Flávia de Paiva
P/1 - Boa Tarde, Senhor Luis.
R – Boa Tarde.
P/1 – Eu gostaria que o Senhor começasse dizendo pra gente o seu nome completo, local e data de nascimento.
R – Meu nome é Luis Rodrigues Cerqueira. Nasci mesmo em Vitória. Nasci em 30 de abril de 1948, cinqüenta e seis anos.
P/1 – Agora, diz para a gente quando e como se deu o seu ingresso na Petrobras.
R – Foi através de concurso. Foi em 1978. Vi no jornal, estava precisando, concurso na Petrobras, estudei, fiz e passei.
P/1 – E o Senhor, inicialmente, foi selecionado para trabalhar aonde?
R – Em Vitória. Aqui mesmo, em Vitória.
P/1 – Fazendo o quê?
R – Contabilidade, que é o meu trabalho. Sou técnico em contabilidade.
P/1 – Fala um pouco pra gente, quais os setores e os lugares que o Senhor passou dentro da Empresa. Conta pra gente como é que foi.
R – Em 1978, em agosto de 1978, eu fiz a prova, passei. Eu fiz em julho, né, e dia 14 de agosto entrei na Petrobras, aqui em Vitória, na Praia do Canto. Todo mundo conhece como a casa mil. Tinham três casas ali alugadas e a Petrobras ficava ali, né? Depois de um ano, veio a transferência para Macaé. Em Vitória, a Petrobras passou a não existir, foi transferido tudo para Macaé. Aí, eu fui para Macaé junto com a Petrobras. Era pegar ou largar, não tinha outra chance. Eu preferi ir acompanhar a Petrobras. Fui para Macaé. Lá eu fiquei cinco anos, de 1979 a 1984, quando eu voltei para o Espírito Santo de novo. É isso aí.
P/1 – E voltou para fazer o quê? Aonde?
R – Sempre na profissão de Técnico em Contabilidade. Eu voltei porque a Petrobras no Espírito Santo cresceu, descobriu poços, né, cresceu, se instalou em São Mateus, já estava instalada em São Mateus, e cresceu e foi criado o...
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Nome do Projeto: Memória Petrobras
Depoimento de: Luis Cerqueira
Entrevistado por: Ana Laje
Local da gravação: Vitória/ ES
Data: 24/11/2004
Realização Museu da Pessoa
Entrevista: CbES 13
Transcrito por Flávia de Paiva
P/1 - Boa Tarde, Senhor Luis.
R – Boa Tarde.
P/1 – Eu gostaria que o Senhor começasse dizendo pra gente o seu nome completo, local e data de nascimento.
R – Meu nome é Luis Rodrigues Cerqueira. Nasci mesmo em Vitória. Nasci em 30 de abril de 1948, cinqüenta e seis anos.
P/1 – Agora, diz para a gente quando e como se deu o seu ingresso na Petrobras.
R – Foi através de concurso. Foi em 1978. Vi no jornal, estava precisando, concurso na Petrobras, estudei, fiz e passei.
P/1 – E o Senhor, inicialmente, foi selecionado para trabalhar aonde?
R – Em Vitória. Aqui mesmo, em Vitória.
P/1 – Fazendo o quê?
R – Contabilidade, que é o meu trabalho. Sou técnico em contabilidade.
P/1 – Fala um pouco pra gente, quais os setores e os lugares que o Senhor passou dentro da Empresa. Conta pra gente como é que foi.
R – Em 1978, em agosto de 1978, eu fiz a prova, passei. Eu fiz em julho, né, e dia 14 de agosto entrei na Petrobras, aqui em Vitória, na Praia do Canto. Todo mundo conhece como a casa mil. Tinham três casas ali alugadas e a Petrobras ficava ali, né? Depois de um ano, veio a transferência para Macaé. Em Vitória, a Petrobras passou a não existir, foi transferido tudo para Macaé. Aí, eu fui para Macaé junto com a Petrobras. Era pegar ou largar, não tinha outra chance. Eu preferi ir acompanhar a Petrobras. Fui para Macaé. Lá eu fiquei cinco anos, de 1979 a 1984, quando eu voltei para o Espírito Santo de novo. É isso aí.
P/1 – E voltou para fazer o quê? Aonde?
R – Sempre na profissão de Técnico em Contabilidade. Eu voltei porque a Petrobras no Espírito Santo cresceu, descobriu poços, né, cresceu, se instalou em São Mateus, já estava instalada em São Mateus, e cresceu e foi criado o Distrito. Foi criado o Distrito e estavam precisando de técnicos, de pessoas. Veio muita gente transferida e eu aproveitei a oportunidade e voltei para o meu estado, em Vitória, depois de cinco anos, São Mateus.
P/1 – Conta pra gente quais as lembranças marcantes que o Senhor tem da Petrobras?
R – Lembranças marcantes? Tem lembranças boas, né, e têm lembranças ruins também. Uma delas, que eu não gostei, foi a minha transferência para Macaé. Realmente não estava nos meus planos. Casado de novo, dois anos, a esposa era professora do estado e tinha que largar tudo para acompanhar o marido. Na época, houve uma resistência da parte dela, mas acabou cedendo. Não foi legal essa saída para Macaé. Mas cheguei lá, eu fui muito feliz. Foram cinco anos maravilhosos que eu passei em Macaé. Eu tive um filho, a minha esposa ganhou neném lá. Fiz questão de registrar também lá em Macaé. Ele é fluminense. Então, essa não foi legal. Você sair da sua cidade e, de repente, ir para outro lugar, não foi legal._________a vida de São Mateus, todo eufórico, voltar para o Espírito Santo de novo, né. Fiquei 18 anos em São Mateus, felicíssimo lá em São Mateus. A cidade boa, cidade boa que Deus me livre. Eu fiquei 18 anos, ganhei até o título de cidadão mateense lá, pelos trabalhos que o petroleiro, quando vai para uma cidade pequena, faz. Todo petroleiro, a maior parte deles, participa socialmente da cidade, de tudo, né? E isso foi muito bom. Aprendi bastante com isso. E coisas tristes foram as perdas de colegas. O tempo vai passando, você vai perdendo os colegas. Eu tinha um amigo lá em Macaé que aposentou, morreu. O tal do _______. Em 1984, teve desastre lá São Mateus, explodiram sondas, perdemos alguns colegas. Ao longo do período, né, você vai perdendo os colegas, e isso é triste. Mas é uma coisa que faz parte, mas a gente sente: “ah, Fulano morreu!” São pessoas antigas, né, da época, vão ficando velhos e, aos poucos, a gente vai perdendo os colegas. Isso é ruim. A gente sempre lembra o passado, né, são 26 anos na Empresa, muita amizade, eu sempre gostei de ser muito participativo em tudo. “Ah, fulano morreu...” Isso é sempre triste. Mas, fora isso, não. Trabalhar na Empresa é maravilhoso. Muito bom!
P/1 – O Senhor quer contar para a gente uma história que tenha marcado o Senhor? Pode ter sido engraçada ou um fato que tenha ocorrido em todos esses anos que o Senhor trabalhou na Empresa.
R – Na realidade, o tempo passa e a gente não lembra bem. Marcante mesmo, marcante, fio a minha ida para Macaé.
P/1 – A sua transferência para Macaé?
R – É. Isso não estava nos meus planos. Essa foi marcante. Não foi legal, como eu já te falei. Mas, coisas engraçadas, ao longo do tempo que passa, são coisas miúdas que talvez nem valha a pena contar, coisas pequenas, né? Não tem muita coisa representativa, não.
P/1 – Conta pra gente como é o trabalho da Petrobras aqui no Espírito Santo. O que ela faz aqui.
R – O que a Petrobras faz aqui no Espírito Santo?
P/1 – É. Qual é o trabalho dela aqui?
R – A Petrobras é uma indústria de petróleo. Ela produz, ela explora, né, ela faz a sísmica, descobre e produz.
P/1 – E aqui tem o quê? Têm poços?
R – Tem, vários poços em São Mateus, Linhares. Entre São Mateus e Linhares e Conceição da Barra dá quase 400 quilômetros de extensão. Naquela área ali deve ter mais ou menos 1000 poços. Hoje deve estar produzindo, não sei bem não, mas deve estar uma base de uns 500 poços produzindo aí. Poços com produção pequena, produção grande, mas são muitos poços. Ali está tudo esburacado. Ali é um tabuleiro. Essa área ali? É um tabuleiro de damas, é todo marcadinho. É até bonito. Você viajando de helicóptero, olhando ali, você vê os poços. Bonito. Aquilo ali é tudo produzido. Hoje, você vai para São Mateus, vai para Guriri, no caminho mesmo, você os poços da Petrobras. Então, a Petrobras é isso: produzir. Agora está tentando, né, está começando a produzir no mar aqui em Vitória. Já produzia, né, lá no poço de Cação, no mar lá em Linhares e São Mateus. Tem um poço lá, a plataforma de Cação. O único petróleo que a gente tirava do mar era ali. Deve ficar a uns oito quilômetros, pertinho. Aí, nessa vinda para Vitória, né, muita sísmica, evoluções sísmicas, tecnologia aumentando cada vez mais, aí descobriu poços aqui. Poços bons, né, nessa região perto de Campos mesmo. Hoje, nós estamos produzindo no poço de Jubarte e, muito em breve, talvez em junho, comece a produzir outro poço no mar. Então, o trabalho da Petrobras é isso. A Petrobras é explorar, produzir, refinar, colocar para venda. A Petrobras é isso, a indústria petrolífera.
P/1 – Mudando um pouco de assunto, o Senhor é filiado ao Sindicato?
R – Sou, sou filiado desde que eu entrei na Petrobras, 26 anos. A gente se filiou depois porque antes, eu entrei na época da revolução, né, da revolução não, da época da ditadura e o de Sindicato ainda não se falava muito não. Depois, em 1983, que começou a se criar os sindicatos, foi nesse período mesmo, 1982, 1983. Mas, assim que se falou em criar o Sindicato, eu entrei no Sindicato e estou satisfeito. Eu acho que sem o Sindicato o empregado, realmente, fica muito a desejar. Precisa. Todos os empregados têm que ser filiados ao Sindicato. O Sindicato é ruim? É bom? Você precisa entrar para saber. Só traz benefícios. O Sindicato, eu sempre falei, só traz benefícios para a Empresa e para os empregados. A Empresa porque cobra, né, cobra bastante da Empresa e ela tem que estar se modificando em virtude das cobranças do Sindicato. E, para o empregado, é bom porque é a única forma de reivindicação que o empregado tem é através do Sindicato. Se não tiver o Sindicato, como é que vai reivindicar?
(pausa para troca de fita)
R – Voltando a falar do Sindicato, uma coisa interessante, né, se não me engano em São Mateus. Não me lembro bem o período, os anos passam, 1983. O Sindicato realmente era proibido. Vinha ainda do tempo da ditadura e tal, era proibido. Aí, resolveram fundar um clube. O pessoal se reuniu: “vamos formar um clube.” Mas a Empresa sentiu que, na realidade, aquele “vamos formar um clube”, não era um clube, era alguma coisa voltada para o Sindicato. Então, houve algumas perseguiçõezinhas, tentaram abafar aquilo tudo. Se não me engano, eu não tenho certeza, mas deve ter sido no período de 1983, 1982. O primeiro pontapé em São Mateus para se criar o Sindicato dos Petroleiros foi aí. Foi a idéia de formar um clube. Tentaram, mas não deu certo não, porque foi abafado. A Empresa abafou aquilo tudo e não deu certo. Aí, depois é que formou. No final de 1983, 1984 é foi formado o Sindicato. Mas é uma passagem interessante. Isso aí tem que sempre ser registrado: foi o momento da criação do Sindicato dos Petroleiros no Espírito Santo. Foi aí, com o pessoal lá de São Mateus.
P/1 – Foi em que ano isso?
R – Olha, eu não tenho certeza. Deve ter sido em 1983. Não me lembro bem. Tentaram formar um clube, mas por trás do clube, na realidade, era o Sindicato. Mas não deu certo não. Não deu certo, não, porque a Empresa abafou. Era uma época difícil, né, ditadura, não tinha jeito. A gente não podia fazer as coisas muito às claras não.
P/1 – E, na sua opinião, quais foram as maiores conquistas do Sindicato para os trabalhadores durante todo esse período?
R – As maiores?
P/1 – É. A maior conquista, a mais importante.
R – Uma das maiores conquistas foi ele se manter como Sindicato, né? É aquilo que eu falei, foi criado o Sindicato com muita pressão, na época. Hoje, nós temos um sindicalista como Presidente. Eu acho que todas as pessoas que estão dentro do Sindicato devem estar satisfeitas com isso. Hoje, nós temos Ministro, né, ex-sindicalista. O presidente da Empresa hoje era um sindicalista. Então, eu acho em mundo nenhum, o Sindicato teve tantas conquistas como teve no Brasil. Você vê: o Presidente da maior Empresa – hoje, a Petrobras é considerada uma das maiores Empresas da América do Sul – é um ex-sindicalista. O Presidente do país – o maior país da América do Sul – um ex-sindicalista, presidente de Sindicato, fundou o Sindicato. Não existe maior conquista que isso. Em termos de sindicato, nós demos aulas aí fora.
P/1 – E, na sua opinião, como está a relação do Sindicato com a Empresa, com relação ao que era? Acha que está melhor? Está pior?
R – Em função disso: Presidente da República, ex-sindicalista, Presidente da Petrobras, ex-sindicalista, né, muitas pessoas, ministros, ex-sindicalitas, hoje é fácil ser sindicalizado. Hoje, o Sindicato está tomando café na cozinha do Presidente, na cozinha do Presidente da Petrobras, na cozinha dos gerentes. Antes, não. Eu não sei se isso é bom ou ruim, certo? Eu não sei se é bom. Eu acredito que para ter ganhos, tem haver disputa, você tem que brigar, não é, um cede. Funciona assim. Quando as coisas começam a se tornar muito fáceis, não sei se é bom, não. Não sei. Acho que deve continuar essa disputa, essa briga para sempre crescer, para sempre melhorar. Hoje, eu estou achando muito fácil. Não é que eu fale em quere greve e essas coisas. Eu acho que não é por aí o caminho, não. Mas eu acho que tem que ter resistência dos dois lados. A briga mais saudável, como existia antes, era muito bom. Hoje, está muito fácil. Hoje, a relação Sindicato e empregado está uma brincadeira, está fácil demais. É muito fácil ser sindicalizado. Antes, não, era complicado.
P/1 – Para encerrar a nossa entrevista, queria que o Senhor desse a sua opinião. O que o Senhor acha de ter participado dessa entrevista e ter contribuído para o Projeto Memória?
R – Olha, tudo o que diz respeito, tudo, tudo o que diz respeito a Petrobras, para mim é uma satisfação, é um prazer, é uma honra. Tudo! Falou que é Petrobras, o Cerqueira quer estar sempre num cantinho, mesmo que seja lá na pontinha, mas gostaria de participar. A final de contas são 26 anos vivendo nessa Empresa maravilhosa. Essa Empresa ajudou a criar meus filhos e isso, pra mim, é fantástico. A Empresa é aquilo que eu falei: a gente brigou muito, eu mesmo já participei de várias greves, e isso eu falo com orgulho, falo com meus filhos mesmo, eu ensino meus filhos dentro dessa doutrina: “filho, você tem que brigar pelas coisas que você quer. De qualquer forma, tem que brigar. O seu pai trabalhou numa das Empresas maiores, é maior Empresa do Brasil. Mas sempre você viu o seu pai reivindicando alguma ciosa. Porque, se não reivindicar, as coisas não funcionam.” Mas essa relação, essa briga e greves, como eu participei de algumas, mas sempre pensando na Empresa. Nós já participamos de greve na época quando falavam em monopólio. Falaram em monopólio e nós tivemos que partir para o pau mesmo, brigar, para não entregar essa Empresa na mão de qualquer um, porque isso é nosso, é do brasileiro. A Petrobras é um esteio para esse país, então você não pode entregar isso. Não é porque eu sou petroleiro, não. Qualquer pessoa esclarecida, que lê, ela vê que não pode deixar que uma Empresa como a Petrobras seja entregue para determinadas pessoas. Isso é nosso, é brasileiro. Isso foi criado em 1953 com muita luta. Luta mesmo, briga, para se criar essa Empresa. Hoje, todo o produto, gasolina, óleo diesel, a própria Petrobras é auto-suficiente. Você não precisa trazer de fora. A gente traz de fora, mas leva para fora. É uma troca. Entendeu. Nós temos o óleo pesado, eles têm um óleo leve. Então, no momento, nós precisamos de óleo leve. Então, vamos trazer o óleo leve e vamos mandar o pesado. Mas nós temos auto-suficiência já. Hoje, a Petrobras produz aquilo que, realmente, nos precisamos. Chegamos a esse ponto. Isso, em 50 anos. Quando se falava em criar a Petrobras, você lê no livro, não é do meu período, que havia até deboche dos americanos: “lá não tem petróleo. Não existe petróleo naquele país. Nós fomos lá, tentamos achar e não achamos. Como é que eles vão achar?” E a Petrobras buscou e achou. Hoje, a Petrobras, em águas profundas, ela dá aula a qualquer um. Eles vêm buscar essa tecnologia nossa. Nós estamos superiores a muitos anos na frente dos americanos, dos canadenses, dos ingleses, em termos de petróleo, águas profundas. Conseguimos essa tecnologia. Então, isso é uma coisa com muito esforço. Não é só esforço de quem trabalhou na Petrobras, não. Tem que ser orgulho para todos os brasileiros. Quer dizer, tudo o que se refere a Petrobras, eu gostaria de estar, pelo menos no cantinho, lá no fundinho mesmo. O Cerqueira gostaria de estar lá. Isso eu passo para os meus filhos, minha esposa. Converso muito com eles. O que essa Empresa para o povo brasileiro. Os outros falam que hoje a gasolina está cara, chega ali e abastece a dois e vinte. Se não fosse a Petrobras, nem carro íamos poder dirigir. Nós não teríamos carro. Como é que nós iríamos comprar gasolina, a gasolina vindo de fora? Quer dizer, não teria carro e não poderia dirigir. Gasolina, a dois e vinte, todo mundo pode pensar que é caro. Imagina, se não tivesse a Petrobras, quanto seria o preço dessa gasolina?
P/1 – Então, o Senhor acha importante ter participado, ter deixado o seu depoimento e ter contribuído para a memória da Empresa.
R – Importantíssimo. Importantíssimo. Muito Importante. Para mim, é gratificante. É com muita honra que eu estou aqui, na frente de vocês, falando da Petrobras. Gostaria de saber me expressar melhor porque falar sobre a Petrobras é muito, muito importante.
P/1 – Então, tá, Senhor Luis. Eu agradeço a sua participação. Muito Obrigada.
R – De nada. Estou sempre à disposição. O Cerqueira está sempre à disposição.
P/1 – Que bom!
(fim da entrevista ES 13)
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