LIVRO RECUSADO POR EDITORA FAZ SUCESSO NO MUNDO DA INTERNET
PARTE DE TEXTO-DEPOIMENTO AO MUSEU DA PESSOA
Silas Corrêa Leite, Jornalista e Educador pós-graduado (especialista em Educação), poeta e ficcionista premiado em verso e prosa, desde a USP até Bibliotecas Públicas de renome e Fundações Culturais idôneas, que consta em mais de oitenta Antologias Literárias em verso e prosa, inclusive no exterior, colaborador em vários jornais, revistas, tablóides marginais, fanzines e Suplementos de Cultura, mesmo ignorado pelas chamadas grandes editoras do eixo-Rio-SP, quase que considerado como autor novo(SIC) - como uma espécie de “neomaldito” - continua ainda inédito como ficcionista em livro solo, apesar de vários trabalhos formatados, de coletâneas de contos a livros de poemas temáticos, sobre a juventude, ensaios e crônicas sobre pratica educacional vivenciada e até romances e uma novela surrealista.
Em 1998 criou uma obra literária em “três dimensões”, quando o seu livro O Rinoceronte de Clarice, com onze contos fantásticos comportou três finais cada, um feliz, um de tragédia (ele adora Shakespeere) e um terceiro final surrealista (ou politicamente incorreto), e que seria vendido em uma espécie de Kit Literário: o livro impresso, juntamente com uma fita-cassete com os onze contos narrados pelo autor com o final predileto dele, mais um disquete com o trabalho formatado para leitura no computador, e onde o leitor também poderia entrar no processo final da criação – esse era o lado interativo do livro – criando um final todo seu, sob qualquer enfoque narrativo, e o enviaria a editora, sendo que os melhores finais dos leitores de talento seriam acrescentados numa segunda edição posterior.
Empolgado, encaminhou o livro à Editora Companhia das Letras, mas em pouco mais de seis meses, recebeu o trabalho em devolução, com a informação pura e simples de “recusado”. Não houve nenhuma explicação, apanhado...
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LIVRO RECUSADO POR EDITORA FAZ SUCESSO NO MUNDO DA INTERNET
PARTE DE TEXTO-DEPOIMENTO AO MUSEU DA PESSOA
Silas Corrêa Leite, Jornalista e Educador pós-graduado (especialista em Educação), poeta e ficcionista premiado em verso e prosa, desde a USP até Bibliotecas Públicas de renome e Fundações Culturais idôneas, que consta em mais de oitenta Antologias Literárias em verso e prosa, inclusive no exterior, colaborador em vários jornais, revistas, tablóides marginais, fanzines e Suplementos de Cultura, mesmo ignorado pelas chamadas grandes editoras do eixo-Rio-SP, quase que considerado como autor novo(SIC) - como uma espécie de “neomaldito” - continua ainda inédito como ficcionista em livro solo, apesar de vários trabalhos formatados, de coletâneas de contos a livros de poemas temáticos, sobre a juventude, ensaios e crônicas sobre pratica educacional vivenciada e até romances e uma novela surrealista.
Em 1998 criou uma obra literária em “três dimensões”, quando o seu livro O Rinoceronte de Clarice, com onze contos fantásticos comportou três finais cada, um feliz, um de tragédia (ele adora Shakespeere) e um terceiro final surrealista (ou politicamente incorreto), e que seria vendido em uma espécie de Kit Literário: o livro impresso, juntamente com uma fita-cassete com os onze contos narrados pelo autor com o final predileto dele, mais um disquete com o trabalho formatado para leitura no computador, e onde o leitor também poderia entrar no processo final da criação – esse era o lado interativo do livro – criando um final todo seu, sob qualquer enfoque narrativo, e o enviaria a editora, sendo que os melhores finais dos leitores de talento seriam acrescentados numa segunda edição posterior.
Empolgado, encaminhou o livro à Editora Companhia das Letras, mas em pouco mais de seis meses, recebeu o trabalho em devolução, com a informação pura e simples de “recusado”. Não houve nenhuma explicação, apanhado técnico-literário ou mesmo texto avaliativo da obra como um todo, sequer sugestão de alteração lógico-sequencial de um ou outro conto ou mesmo idéia qualquer de aproveitamento da própria iniciativa, inédita, pioneira.
Frustrado, registrou o livro na Fundação Biblioteca Nacional, continuou a participar de mostras, concursos, exposições, congressos, debates, inclusive em Faculdades. Depois disso já foi premiado várias vezes, desde o Concurso de Poesia realizado em Cornélio Procópio, Paraná, promovido pelo Lions Clube/Sesc, quando criticou, no poema, a estranha comemoração dos 500 anos do “achamento do Brasil” (há motivos para comemorar?), além de ser um dos premiados no Concurso Ignácio de Loyola Brandão de Araraquara-SP, do Concurso Paulo Leminski de Contos, e de ter ganho o Premio Lígia Fagundes Telles Para Professor Escritor. Elogiado por Elio Gaspari, Ricardo Ramos (Filho de Graciliano), Solon Borges dos Reis, Artur Távola, Jamil Snege, Nelson Oliveira (Prêmio Casa de las Américas, Cuba), João Silvério Trevisan, entre outros, Silas começou a sondar a Internet, depois de ganhar um computador num concurso literário promovido em Porto Alegre.
Foi contatado então pela Jornalista (Rádio CBN do Rio de Janeiro) e Escritora Roberta Rizzo, e então incentivado a lançar o livro grátis no mundo virtual. O site, conhecido e bem acessado por internautas interessados em cultura de primeira, no link Interativos, bancou com estrutura o livro O Rinoceronte de Clarice como e-book e a partir daí a obra foi um sucesso. Campeão de dowloads, o livro estourou, com milhares de navegadores copiando-o grátis para o computador pessoal, para depois salvarem num arquivo ou disquete e fazerem a leitura prazerosa em casa ou escritório. Hoje passa de 98 mil downloads. Um sucesso
Obra pioneira, inédita e de vanguarda na rede mundial da Internet, a partir de pesquisa feita em Nova York, o livro – anterior até ao do João Ubaldo Ribeiro e do Mário Prata – chamou a atenção de parte da mídia interessada em novidades com conteúdo. Saiu no JBonline (RJ), na ABI-Brasilia, no Caderno Dois do Estadão, na revista Minha Revista (dezembro 2000), no Diário Popular (caderno de Informática), na Revista da Web, foi entrevistado pela Rede Brasil (TV a cabo), deu entrevista a rádios e jornais inclusive fora do eixo sudeste, abriu espaços em outros veículos de comunicação (a revista Poesia Sempre tem trabalhos dele na última edição), vem sendo veiculado em revistas e até em outros sites, recebeu muitos elogios de críticos literários, intelectuais, professores universitários, escritores famosos e outros. Foi destaque também em muitos jornais literários, suplementos de arte, e revistas sobre Terceira Idade, Teens, Educação, Informática e no Momento Cultural (Márcia Peltier) da TV Bandeirantes, e no Metrópolis (TV Cultura). Seu conto inédito, chamado Nicolau (Sesconline) foi elogiado como “brilhante” por João Silvério Trevisan. Seu poema sobre Tomzé foi destaque no programa Provocações da TV Cultura.
O autor está em fase final de um outro livro interativo com o mesmo potencial criativo, cultural e acima da média. Já vem sendo sondado por algumas editoras, tendo um romance sendo avaliado pela Geração Editorial e um livro de poemas em poder do Poeta e Jornalista José Nêumanne Pinto (Estadão) para ser prefaciado. Pensa em montar um site todo seu, para mostrar melhor toda a gama de seu trabalho (escreve todo dia a mais de três décadas), pensa em traduzir suas obras para tentar editar no exterior (como fez com sucesso Ignacio de Loyola Brandão), pensa até em conseguir suporte técnico-funcional de uma multinacional de Informática para escrever três livros ao mesmo tempo (um romance, um de contos e um infanto-juvenil), sob a ótica diuturna da mídia e conectado direto com o mundo virtual.
Enquanto espera ser “descoberto” por um editor de visão, Silas Corrêa Leite continua fazendo cursos (adora estudar), continua lendo e relendo (adora mais ler do que respirar, diz ele), e, nesse liqüidificador de frustrações e vivências, valorizações fora da grande mídia e trabalho de às vezes quinze horas por dia, vai escrevendo sempre, tentando abrir espaços, chamar a atenção de um mecenas, para mostrar definitivamente o seu valor, ser apoiado por uma ONG internacional (ou obter uma bolsa de estudos no exterior) talvez, quem sabe um dia, ser reconhecido como um novo escritor brasileiríssimo, nem que seja depois de morto. Afinal, ele tem apenas 49 anos. Mesmo assim já pensa em contatar algum mestrando ou doutorando da USP a quem pensa confiar seu acervo para análise.
PS:
01)-O autor foi considerado pelo site Capitu, como “O Rei da Web” (O Rei da Internet) por ser desconhecido da chamada grande mídia e ainda assim colaborar com mais de 200 sites, inclusive do exterior.
02)-O autor teve um livro aprovado pela Comissão 450 Anos de Sampa, estando para ser avaliado por uma editora de São Paulo para eventualmente ser editado.
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