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Lins : Um Olhar sobre a cidade

AS CASAS

A casa é sempre o mundo mágico da infância. Quando nasci, 14 de janeiro de 1941, a casa de meus pais, Oscar Modesto Duarte Ferreira Beozzo e Gessy Martins Beozzo, ficava na antiga Avenida do Café, 182, hoje, Rua Paulo Giraldi, no quarteirão entre a Luiz Gama e a Rio Branco, quase ao lado da Casa dos Espíritas. Do lado debaixo, morava a Dona Adélia Arbex, cujas crianças tinham nossa idade. Com elas brincávamos de amarelinha na calçada. Na casa de cima, moravam o Sr. José Mieli e a Quinha, cujos filhos, Elma e Zezinho, já eram moços e cuidavam de nós. Quinha, exímia costureira, foi madrinha de meu irmão Estevam e Mamud Abdo, marido de Elma, meu padrinho de crisma.

A Praça da Bandeira, a apenas um quarteirão da casa, virando a esquina, era um lugar cobiçado de passeio e brincadeiras, para quem tinha apenas quatro anos. Entre nossa casa e a praça, ficava a morada dos Alexandrino Figueiredo e sua filha, a Tê moça, como a chamávamos era coleguinha de folguedos. Já éramos cinco irmãos e a casa, além de alugada ficou pequena: Maria Emília - Lia (1938), Anna Maria - Mana (1939), José Oscar (1941), José Estevam – Tevo (1942), Maria Zélia (1944) e assim, ao final da guerra, mudamo-nos para casa própria, na Av. 13 de maio 494 , chegando, logo depois, em agosto, nosso irmão, José Augusto - Guto (1945). Ali, nasceram ainda José Benedito - Benê (1947), Maria Eliza (1948), que faleceu no mesmo dia e, no ano seguinte, Maria Angélica – Ticá (1949). Nesta casa, meus pais mandaram construir um tanquinho que chamávamos pomposamente, de piscina.

A RUA 13 DE MAIO

Quando nos mudamos, era uma rua de terra em que a chuva abria grandes crateras, por causa do seu declive. Na esquina, havia um bueiro e apostávamos entre as crianças, quem tinha coragem de atravessá-lo, rastejando, apesar das aranhas e baratas. Os paralelepípedos foram colocados no tempo do prefeito Dr. Maurito que estendeu a rua até...

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