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LIÇÃO DE ASAS

Esta história contém:

LIÇÃO DE ASAS

Houve um princípio, mas não deixamos que tivesse o fim. Houve um final que de tanto start recomeçou outro com asas mais seguras. Melhor de mim, do outro, de tudo e de todos, melhor quem insiste assim, pois a insistência é a letra que não cabe no caderno, o tom que acorde nenhum dá conta, fé que nasce das cinzas, nesse caso, das penas... Relação que suplanta, do riso ao verbo, do choro ao rasante do pombo. Ali estavam todos os atrasados do sinal da escola. Precisavam de um sinal que voasse mais alto do que aquele que tocara há longos dez minutos. Estavam atrasados também na percepção de respeito à natureza, alguém em algum momento havia atrasado seus sensos de humanidade para o tic tac da consciência. Eles corriam atrasados, mas quem disse que criança tem hora marcada pra brincar? Criança não se atrasa, se atira, se lança, mesmo sem saber voar; a imaginação decola. O céu é menor do que o pátio da escola. Brincadeiras têm diferentes relações e contextos em diferentes esferas, mas todos buscam o mesmo voo. Mas insisto: faltava alguém acertar aqueles relógios mirins... Por puro acaso ou incerteza, eis que estavam no lugar certo para acertarmos esses ponteiros de asas... Á princípio o grupo de alunos estava correndo atrás do pobre pombo que talvez por engano pousou no pátio da escola e não via saída. Mesmo a saída estando diante de seus olhos, o anseio quase suicida do pombo de querer achar a saída lhe impedia de conseguir. Os berros daquelas crianças desvairadas pela farra de ver outros tombos do pombo eclodiam como ameaças... Sim, havia um prefácio espacial de confronto desleal. O pombo temia. Em fração de segundos pensei em cena-poesia. Valei-me meu espírito entusiasta! Tinha máquina arrelia na mão pra registrar a transgressão, mas não consegui. Eu estava meio pombo de mim mesmo... Os meninos corriam com voracidade, gritando, correndo, tentando arremessar cadernos e mochilas no pombo já de labirinto...

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