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Lara Nós, pais que perdemos um filho, sofremos um dano moral profundo e irremediável e sentimos para sempre uma falta irreparável. Ao mesmo tempo temos em nossos corações um grande espaço tomado por um amor único. Se podemos continuar amando é porque o nosso coração se alargou. “Lara passarinho, voa, tão levinho pelo céu azul... Uma bailarina dança e chora a Vida, levantando os braços para o céu azul...” (poema feito por sua avó Eulália lembrando a bailarina da caixinha de música que você ouviu dentro da minha barriga e nos seus poucos dias de vida) Depois que minha filha morreu fui, acompanhada de minha mãe, à Itamambuca, uma praia a dez quilômetros de Ubatuba. A casa foi amorosamente emprestada por Lucia e Guacho, amigos que vejo tão pouco, apesar de ser-lhes tão grata. Lá pude, de alguma maneira, começar a me recuperar. Passava os dias como uma espécie de zumbi, mas ia melhorando. Em muitos momentos, não podia falar. Então, fui escrevendo, escrevendo sem pensar. Muitos desses escritos estão neste relato, foram recolhidos das folhas desorganizadas dos cadernos. Quando me mudei de São Paulo e me instalei definitivamente no meu sítio na Mantiqueira, surgiu a necessidade de retomar os escritos. Essa retomada foi como uma terapia e atendeu um vago desejo de que o relato pudesse servir de testemunho para alguém ou para os médicos e enfermeiras que cuidaram da minha filha. Mandei o relato para o meu obstetra e ele pediu autorização para endereçá-lo, ao seu critério, para profissionais ligados ao berçário e à UTI Neo...

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