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História

Kalu foi barrado no restaurante Tasquinha do Tio

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Kalu foi barrado no restaurante Tasquinha do Tio

Kalu foi barrado no restaurante Tasquinha do Tio

Por Angelo Brás Fernandes Callou

Nos últimos anos, só vou a lugares em que a entrada de cães é permitida. Considero esses lugares civilizados e atentos aos novos tempos.

Recentemente, Kalu e eu fomos bem recebidos nas igrejas do Bairro de São José, no restaurante Bora Mangiare (Rua Ondina, 50, Pina), no restaurante Tulasi (Av. Conselheiro Aguiar, 1313), no café Meio do Mundo Jaqueira (Rua do Futuro, 858), na sorveteria Santo Doce (rua 12 de outubro, 15, Aflitos) e, domingo último, no Café com Arte (rua do Amparo, 110, Olinda), com direito a ouvir os belos dobrados dos sinos do Mosteiro de São Bento.

Há pouco, recebo um convite de dois amigos, que estavam no terraço do restaurante Tasquinha do Tio, no Pina. Aleguei que estava com Kalu. Mas tentaria, ao menos, abraçá-los, caso houvesse impedimento a cães no estabelecimento. Moro praticamente ao lado do restaurante.

Meu diálogo com o Maître do Tasquinha do Tio:

Eu: Boa noite. Estou com dois amigos no terraço do restaurante, posso entrar com o meu cão, por uns instantes? Ele é muito dócil.

Maître: Não pode. (E eu esperava que ele dissesse: boa noite, infelizmente, não é possível).

Eu: Não pode por quê? (Eu imaginei como resposta: Não temos autorização da Saúde Pública, Vigilância Sanitária, ou coisa que o valha).

Maître: porque não pode! Como quem fala para uma criança. Ou, quem sabe, para um cão. Eu, um senhor de idade. Vejam vocês! Observando o lugar de fala do maître e de como tratava os clientes de seu patrão - de quem entra e de quem não entra no restaurante -, imaginei, imediatamente, uma frase de Paulo Freire: a educação quando não é libertadora, o sonho do oprimido é ocupar o lugar do opressor.

Respondi: Sim, senhor.

Fui embora com a promessa de nunca mais colocar os pés naquele restaurante. Aliás, o polvo a lagareiro do seu cardápio não é mesmo muito bom....

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