IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Gil de Brito. Nasci em 25 de março de 1954, em Serra Negra do Norte, Rio Grande do Norte. INGRESSO NA PETROBRAS Ingressei na Petrobras em 1978, como auxiliar de plataforma. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Um auxiliar de plataforma era chão de fábricA mesmo. Limpava plataforma, pintava, batia ferrugem, esses negócios assim. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Fui admitido, em 19 de junho de 78. Dia 20, já embarquei para a PUB 2. Passei 15 dias, na verdade, nesse primeiro embarque. Em 81, passei a ser auxiliar de produção e, depois, operador de produção. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Dou manutenção em válvulas, faço manobras, abro válvulas, fecho válvulas, testo poço no separador de produção. É isso aí. RELAÇÕES DE TRABALHO A convivência com o pessoal é tranqüila. É como se fosse uma irmandade, porque a gente convive mais com os colegas de trabalho, do que com a própria família. A gente fica confinado numa plataforma, então, o contato, com o colega, é até maior do que com a própria família. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Já trabalhei em revezamento de turno, que trabalhava 12 horas. Pegava de meio-dia à meia-noite, depois, de meia-noite ao meio-dia. Atualmente, trabalho em regime de sobreaviso, só durante o dia. Primeiro, morei em São Paulo, em 75, 76. Em 77, vim para cá e em 78 ingressei na Petrobras. Em relação ao meu inicio na Petrobras, atualmente, mudou muito. Antigamente, tinha muita gente, não tinha firma terceirizada, lá. Hoje em dia, 90% são de terceirizados. Eles fazem o mesmo trabalho, sendo de outra empresa. A rotatividade é muito grande. A luta é constante, para que haja mais admissão. Inclusive, tem muitos trabalhos, que deixam de ser realizados por falta de mão-de-obra. Prejudica o andar da produção. Lá, embarcadas são, na área todinha de Ubarana e Agulha, umas 20 pessoas da Petrobras e umas 70 de contratada. A relação é essa. Fiz...
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IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Gil de Brito. Nasci em 25 de março de 1954, em Serra Negra do Norte, Rio Grande do Norte. INGRESSO NA PETROBRAS Ingressei na Petrobras em 1978, como auxiliar de plataforma. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Um auxiliar de plataforma era chão de fábricA mesmo. Limpava plataforma, pintava, batia ferrugem, esses negócios assim. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Fui admitido, em 19 de junho de 78. Dia 20, já embarquei para a PUB 2. Passei 15 dias, na verdade, nesse primeiro embarque. Em 81, passei a ser auxiliar de produção e, depois, operador de produção. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Dou manutenção em válvulas, faço manobras, abro válvulas, fecho válvulas, testo poço no separador de produção. É isso aí. RELAÇÕES DE TRABALHO A convivência com o pessoal é tranqüila. É como se fosse uma irmandade, porque a gente convive mais com os colegas de trabalho, do que com a própria família. A gente fica confinado numa plataforma, então, o contato, com o colega, é até maior do que com a própria família. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Já trabalhei em revezamento de turno, que trabalhava 12 horas. Pegava de meio-dia à meia-noite, depois, de meia-noite ao meio-dia. Atualmente, trabalho em regime de sobreaviso, só durante o dia. Primeiro, morei em São Paulo, em 75, 76. Em 77, vim para cá e em 78 ingressei na Petrobras. Em relação ao meu inicio na Petrobras, atualmente, mudou muito. Antigamente, tinha muita gente, não tinha firma terceirizada, lá. Hoje em dia, 90% são de terceirizados. Eles fazem o mesmo trabalho, sendo de outra empresa. A rotatividade é muito grande. A luta é constante, para que haja mais admissão. Inclusive, tem muitos trabalhos, que deixam de ser realizados por falta de mão-de-obra. Prejudica o andar da produção. Lá, embarcadas são, na área todinha de Ubarana e Agulha, umas 20 pessoas da Petrobras e umas 70 de contratada. A relação é essa. Fiz curso de operador em Aracaju, em 81. Lá, cheguei a embarcar um dia ou dois. Também, já visitei instalações da Petrobras, no Rio de Janeiro. O edifício sede, o Cenpes, a plataforma, que é muito diferente da que eu trabalho. A diferença fundamental é que tem muito óleo, aí tem muita gente da Petrobras. Aqui não. Aqui o óleo é mais escasso. Eu nunca trabalhei em terra, mas conheço o trabalho, já tive de conhecer, também, campos terrestres aqui, no Rio Grande do Norte. SINDICATO Sempre participei do sindicato, sou sindicalizado sim. Não tenho cargo, não sou diretor desse sindicato, mas participo ativamente das lutas sindicais. A greve de 95, que a gente passou mais de 30 dias, havia muita pressão, muito estresse. Estavam dizendo, que iam demitir todo mundo, se passasse de 30 dias, não sei o quê. Foi muito estressante. Eu não lembro, mas acho que teve gente lá que passou os 30 dias, o diretor do sindicato. CULTURA PETROBRAS É uma empresa de grande porte, dá um suporte financeiro, tem estabilidade. De qualquer forma, dá uma tranqüilidade à pessoa, trabalhar numa empresa do porte da Petrobras. ENTREVISTA Eu acho válido.
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