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José Florencio

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José Florencio

Ele chegou com um boné do flamengo e uma camisa vermelha. Isto já demonstrava sua paixão pelo futebol, que aos poucos foram se desvendando nas suas palavras de um moço humilde e trabalhador.

O mais responsável dos irmãos. Assim ele começou sua descrição sobre si mesmo. Não era o mais velho nem nada. Mas o que mais ajudava em casa. Todos na redondeza tinham respeito por ele.

Cortava cana desde moleque, e fazia outros bicos também.

(ei, vocês ai que estão lendo: sabe o que é “fazer bico”? Vamos explicar: sabe quando alguém não tem aquele trabalho onde se tem hora certa para chegar ou sair? Quando não se tem um chefe, e nem a carteira assinada? É assim, tipo um trabalho temporário, que só se faz quando alguém chama. Pode ser cortar grama de um quintal ou ajudar na obra de uma casa. Também chamamos isso de biscate. Será que você conhece alguém que trabalha de biscate? Apostamos que sim.)

Adorava futebol e mesmo morando no Rio Grande do Norte, era fissurado pelos jogos do flamengo.

Começou tudo na sua vida muito cedo, e seu contato com a roça lhe renderam boas histórias e algumas até assustadoras.

Uma vez um dos seus irmãos querendo se fazer de durão falou que não acreditava em assombração. Quando veio a noite e todos deitaram para dormir, esse irmão mal conseguia pregar os olhos. Sua coberta era puxada a todo instante, e ele achando que era alguém querendo pregar uma peça nele. Quando percebeu que todos estavam dormindo ele ficou com tanto medo, mas com tanto medo que nem teve coragem de levantar para ir ao banheiro. Fez xixi ali mesmo.

Outra vez, o pai dele voltando da lida viu uma mulher muito bonita encostada na arvore. Ao passar por ela, fez uma gracinha qualquer para chamar sua atenção. Foi quando ele levou o mair susto de toda sua vida. Ele chegou em casa pálido e sem voz. Todos ficaram desesperados sem saber o que havia acontecido. Só no dia seguinte ele conseguiu dizer alguma coisa...

Ainda jovem...

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