Projeto Memória Petrobras
Depoimento de João Carlos Batista Bretas
Entrevistado por Laura Olivieri
Brasília, 09/02/2007
Realização Museu da Pessoa
Entrevista PETRO_CB569
Transcrito por: Maria Luiza Pereira
P/1 – Boa tarde, João Carlos!
R – Boa tarde.
P/1 – Em primeiro lugar queria agradecer a sua presença, a sua participação no Projeto Memória Petrobras, é um prazer estar aqui com você.
R – Não tem que agradecer não. Acho que isso é uma obrigação de tudo que é funcionário.
P/1 – Para começar, gostaria que você nos dissesse seu nome, o local e data de nascimento.
R – Bom, meu nome completo é João Carlos Batista Bretas, nasci em Goiânia, Goiás, em 1952.
P/1 – E quando e como foi o seu ingresso na Petrobras?
R – Ah, isso tem um pouquinho de história. Foi uma coisa interessante, eu me formei aqui em Brasília e vim aqui buscar o meu certificado de engenheiro e saí para tomar uma cerveja com os amigos aí. Nisso encontramos bêbado, um outro colega que tinha formado junto com a gente, num bar lá na 109-Sul. Ele virou pra mim... a única coisa que ele falou pra gente; ele já estava assim, bem cansado da noite, única coisa que ele informou pra gente: “- Ó, vai ter concurso da Petrobras.” Eu falei: “Ah, isso não é pra gente não, concurso nacional ?”, “- Não, mas fazer concurso não faz mal pra ninguém, né?” Aí eu fiquei sabendo que o concurso seria realizado aqui também em Brasília. Eu compareci aqui ao Edibra: “Não, vai ser feito o concurso aqui em Brasília também.”, “Quais os documentos?”, “-Carteira de identidade, – que eu sempre carrego no bolso – fotografia, - que eu tinha, duas fotografias 3x4 – e o certificado de conclusão do curso de engenharia – que eu tinha acabado de receber lá Universidade de Brasília.” Me inscrevi, fiz o concurso e eu não esperava passar não. Acertei com outros colegas de viajar para o nordeste, passear logo depois da conclusão do...
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Depoimento de João Carlos Batista Bretas
Entrevistado por Laura Olivieri
Brasília, 09/02/2007
Realização Museu da Pessoa
Entrevista PETRO_CB569
Transcrito por: Maria Luiza Pereira
P/1 – Boa tarde, João Carlos!
R – Boa tarde.
P/1 – Em primeiro lugar queria agradecer a sua presença, a sua participação no Projeto Memória Petrobras, é um prazer estar aqui com você.
R – Não tem que agradecer não. Acho que isso é uma obrigação de tudo que é funcionário.
P/1 – Para começar, gostaria que você nos dissesse seu nome, o local e data de nascimento.
R – Bom, meu nome completo é João Carlos Batista Bretas, nasci em Goiânia, Goiás, em 1952.
P/1 – E quando e como foi o seu ingresso na Petrobras?
R – Ah, isso tem um pouquinho de história. Foi uma coisa interessante, eu me formei aqui em Brasília e vim aqui buscar o meu certificado de engenheiro e saí para tomar uma cerveja com os amigos aí. Nisso encontramos bêbado, um outro colega que tinha formado junto com a gente, num bar lá na 109-Sul. Ele virou pra mim... a única coisa que ele falou pra gente; ele já estava assim, bem cansado da noite, única coisa que ele informou pra gente: “- Ó, vai ter concurso da Petrobras.” Eu falei: “Ah, isso não é pra gente não, concurso nacional ?”, “- Não, mas fazer concurso não faz mal pra ninguém, né?” Aí eu fiquei sabendo que o concurso seria realizado aqui também em Brasília. Eu compareci aqui ao Edibra: “Não, vai ser feito o concurso aqui em Brasília também.”, “Quais os documentos?”, “-Carteira de identidade, – que eu sempre carrego no bolso – fotografia, - que eu tinha, duas fotografias 3x4 – e o certificado de conclusão do curso de engenharia – que eu tinha acabado de receber lá Universidade de Brasília.” Me inscrevi, fiz o concurso e eu não esperava passar não. Acertei com outros colegas de viajar para o nordeste, passear logo depois da conclusão do curso de engenharia, né? E ele falou: “Não, o resultado do concurso da Petrobras sai amanhã.”, “Deixa isso pra lá, isso não vai dar certo pra gente”. Não é uma decepção grande, né? No dia seguinte meu colega me telefona: “- Oh, você passou!” Pronto, a viagem que eu ia fazer a passeio pelo nordeste, virou uma viagem a trabalho.(riso)
P/1 – Que bom, né?
R – É, valeu à pena.
P/1 – Fale um pouquinho, por favor, do seu trabalho nesses anos, se houve locais diferentes em que você trabalhou, se ficou sempre por aqui pela região.
R – Não. Bom, eu fui admitido aqui em Brasília e logo depois fui encaminhado para Salvador, para fazer um curso de especialização em engenharia de petróleo. Mas lá eu passei um ano fazendo estágios em Aracajú, e... Aracaju e na própria Bahia, no interior da Bahia. De lá, o chefe da divisão de completação do Rio de Janeiro, que era baiano também, resolveu ir ao curso de engenheiro de petróleo lá, pegou algumas fichas e olhou, falou: “- Não, esse engenheiro aqui me interessa.”, que era eu, porque eu sou engenheiro mecânico e ele queria um engenheiro que trabalhasse na área de equipamentos. Me chamou, me tirou da sala de aula, me chamou, falou assim: “- Você não quer trabalhar comigo no Rio de Janeiro não.”, “Vou!”, “- Oh, escolhi você primeiro porque você é solteiro, você vai ter que viajar bastante, segundo você é goiano; Rio de Janeiro para Goiás não é tão longe não, né?” (riso) Ele me deu uns quatro itens lá, que eu não me lembro mais. Eu topei, fui trabalhar no Rio de Janeiro com ele, Dr. Redivaldo de Lima Ribeiro. Do Rio de Janeiro fiz algumas viagens para Aracajú, Natal, Salvador ia sempre, Maca... não era Macaé, ainda era Vitória na época, a antiga Bacia de Campos; hoje a Unidade Bacia de Campos se chamava RPSE, não, era Disud, com base em Vitória, trabalhei lá também, mas minha base fixa era o Rio de Janeiro. De lá fui transferido uns quatro anos depois para Natal, no Rio Grande do Norte. De Natal fui convidado pelo engenheiro Rafael Frazão, então chefe do Núcleo de Produção do Norte, com base em Manaus, para ir trabalhar com ele. Então, me mudei para Manaus. Mais 4 anos em Manaus. Depois retornei para o interior do Rio Grande do Norte. Ah, de Manaus a gente ia muito para Belém, teve uma época que a base de Manaus voltou para Belém e depois voltou para Manaus novamente e acabou saindo de Manaus e vindo para o interior do Rio Grande do Norte, no Núcleo de Produção de Alto do Rodrigues. De lá, por conveniência minha, já pessoal, né, eu vi a construção do oleoduto Osbra, da Replan aqui para Brasília, eu falei: “Lá é minha região, vai passar por Goiânia, será que eu não consigo ser transferido para lá não? Sempre fui transferido a convite da empresa, será que agora não consigo forçar um pouco a barra e ir para Goiânia não?” E consegui, saí do então EP, da Exploração e Produção, passei para o departamento de transporte, fui lotado em São Paulo, de São Paulo vim para Brasília. “Bom, aqui já – como diz o pessoal, né – faz parte da grande Goiânia, tô em casa,” né? (riso) Vim pra cá, hoje eu moro em Goiânia com a família.
P/1 – E trabalha na Transpetro...?
R – Na Transpetro, sou cedido a Transpetro. Trabalho hoje na atividade de Suporte de Obras. Estamos sempre com fiscalização de obras, né? Viajava muito da Replan até Brasília. Como há coisa de um ano e meio atrás, conseguimos admitir um engenheiro que me fez dividir as atividades, né? Então, ele ficou com o lado São Paulo e Minas Gerais, e eu fiquei com o lado Goiânia/Brasília. Agora tá...
P/1 – Como você queria, né? E me conta um pouquinho da história da criação do Osbra e como é que foi a importância da criação do poliduto para a região aqui.
R – Ah, ele foi muito importante, né? Eu soube, pelo que me chegou ao conhecimento assim, o Osbra foi concebido aí por volta de 1985 e foi um projeto que ficou muito tempo aguardando a aprovação aqui do Congresso. E quando ele foi aprovado a Petrobras quis construir ele de imediato, então foi até uma obra rápida, né, numa época que se falava muito em desemprego aqui no Brasil, 1993, 94, por aí, né, eu fiquei admirado o dia que eu soube alguns números do Osbra. A Petrobras estava com 5 mil funcionários indiretos aí no meio do mato, entre a Replan e Brasília, construindo um oleoduto. Ou então os terminais. 5 mil funcionários, 5 mil empregos é muita coisa para a época que... E eles não apareciam porque trabalhavam em fazendas, né, no meio do mato mesmo. Mas eu fiquei admirado com isso. Construíram o oleoduto e eu me lembro que eu participei do primeiro vôo de helicóptero de inspeção de faixa desse oleoduto: vim de São Paulo até Brasília de helicóptero, né, e retornamos para São Paulo no helicóptero. A gente fazia esse vôo em três dias. E depois fomos colocar um oleoduto em operação. Como eu trabalhava em São Paulo e o oleoduto era operado lá por Guarulhos, pela base de Guarulhos, eu fui convidado para participar do início da operação do Osbra. Então, eu fazia um turno noturno, né (riso), de noite, eu trabalhava lá de noite e um colega durante o dia. Então, de noite eu ia lá para o terminal de Guarulhos e a gente só ficava observando uma bomba encher o oleoduto de diesel, tirando uma água que estava dentro do oleoduto e enchendo ele de diesel. Todo dia que eu chegava lá e a pressão estava um pouco mais baixa, a gente começava a fazer conta imaginando onde é que o óleo já estava; “Passou por Ribeirão Preto, passou por Uberaba, Uberlândia... Bom, agora ele vai chegar a Goiânia. Em Goiânia nós vamos ter que encher o tanque lá”. Aí um dia teve a turma aqui de Goiânia, telefonou pra gente: “- O óleo chegou, o óleo diesel chegou!”(riso) E é um oleoduto que trouxe muita economia, deu um avanço na economia da região, né, empregos. Eu, quando trabalhava aqui em Brasília, andei fazendo algumas contas de quanto esse oleoduto era importante para Brasília, né? Na época, pelas contas que eu fiz, o oleoduto trazia aqui pra Brasília coisa de 95% do combustível consumido aqui. Então, toda essa região aí, por onde ele passa, deu um avanço muito grande, de uma importância muito grande esse oleoduto. Ele não pode parar.
P/1 – E ele é um polivalente, né? O senhor teria como me explicar um pouco como é o funcionamento dele?
R – Posso. O álcoolduto todo mundo conhece: é um duto que transporta álcool, né? O queroduto é um duto que transfere querosene de aviação. Agora, no caso do Osbra, ele foi sendo chamado de poliduto. Porque ele foi concebido para transportar gasolina, óleo diesel, gás de cozinha e querosene de aviação, esses quatro produtos. O tubo é um só, não quer dizer que são muitos dutos, né, é um só. Então ali se bota bateladas de óleo diesel, depois bota uma batelada de gasolina; e a gasolina vai empurrando o óleo diesel, bota uma batelada de GLP, o GLP vai empurrando a gasolina e o óleo diesel que está lá na frente, ou então bota uma batelada de querosene de aviação e o produto que está entrando no duto vai empurrando os demais que estão na frente, né? E daí vai se tirando. Tem um terminal em Ribeirão Preto, tira lá do meio de uma batelada de diesel tira, a gente fala sangria, a gente sangra uma quantidade de óleo diesel que vai para o terminal de Ribeirão Preto, uma quantidade de gasolina. E isso vem seguindo, aí vem sendo bombeado pela Replan até aqui em Brasília. Tem bombeios intermediários, né, para aumentar a pressão, dar mais vazão no duto. Tem isso.
P/1 – Interessante, né? Além do Osbra tem alguma coisa da atuação da Transpetro que você destacaria na região também, como um impacto positivo?
R – Olha, a Transpetro quando subsidiária da Petrobras; Petrobras eu costumo dizer que ela é uma empresa que tem muito carinho pelo brasileiro, né? Então, um outro aspecto muito positivo da Transpetro aqui pela região foi a proximidade com os paulistas, com os mineiros, com os goianos, né, até do interior, proporcionou muita atividade cultural para esse povo, trouxe muita novidade que eles não conheciam. Então teve esse lado que foi muito positivo também, aqui para a região.
P/1 – Tá ótimo. E o que que mudou na empresa desde a sua entrada?
R – Bom, você está falando da Transpetro ou da Petrobras?(risos)
P/1 – Das duas, daqui você quiser comentar. Especificamente a Transpetro se sentir mais à vontade, ou da Petrobras como um todo.
R – Posso falar das duas, né?(riso)
P/2 – Então eu agradeço.
R – Bom, da Petrobras cresceu demais. Eu lembro que na época, quando eu entrei, a nossa produção média de petróleo era coisa de 169, ou melhor, 165, 170 mil barris de petróleo por dia, refino a gente já auto-suficiente, mas a produção não era coisa de 20% do consumo nacional e nós pegamos aí, eu considero que o brasileiro sofreu demais com aquelas altas do petróleo de 1978, né, de 76, acho que teve outra também, outra crise de petróleo, né, o brasileiro sofreu muito com aquilo. Mas, gradativamente a Petrobras foi crescendo a produção de petróleo dela, é uma empresa hoje de reconhecimento mundial, né, e nós estamos aí hoje auto-suficientes. Eu considero que nós não estamos, o Brasil não está passando por uma crise financeira hoje, pela produção de petróleo, porque se a gente tivesse produzindo ainda 20%, a gente estaria importando aí coisa de 1 milhão e 500 mil de barris de petróleo por dia, que ia ser um “baque” na economia nacional, viu? Bom, felizmente estamos aí com a auto-suficiência, né? Quanto a Transpetro, ela foi criada assim, por força da Constituição de 1998, né? Tem um artigo na Constituição que fala que a Petrobras teria que criar uma subsidiária responsável pela operação dos dutos. Então foi criada a Transpetro. A Transpetro é uma filha nova da Petrobras, mas que está crescendo também. Opera aí coisa de uns 20 mil quilômetros de oleoduto, atualmente. E agora com essas malhas, com esses projetos de gasoduto, essas coisas, vai crescer mais ainda. E vem se estruturando. Uma das coisas que para mim, hoje é difícil, é saber a minha lotação, né? Porque mudaram tanto as siglas; antigamente tinha superintendências, divisão, setores, né? Então, eu era lotado na Superintendência de Produção do Rio de Janeiro, na Divisão de Completação, no Setor de Componentes de Completação, para mim era fácil. Agora, hoje, as siglas estão difíceis. (risos) É toda essa alteração de estrutura, de... crescimento necessário de estrutura para enfrentar esse aumento de atividade. Está crescendo bastante a Transpetro.
P/1 – Você teria alguma história interessante, algum caso que quisesse nos contar, desses anos todos de...?
R – Ah, eu não me recordo de alguma assim, que... Tem vários, né, eu estou há 30 anos na empresa, então tem caso aí de Rio de Janeiro, caso de Bahia, né? Agora, um caso assim, específico, assim, que... Não sei. Tem caso que eu não posso contar aqui também, aqueles que ficam gravados, né, não posso contar aqui não. (risos)
P/1 – E tem alguma curiosidade histórica como aquela que você me contava, da ficha, das ações?
R – Ah, sim!
P/1 – Se quiser, só para ilustrar.
R – É que meu pai ele era funcionário público federal. Aí, pelo ano de 1950, por aí, 52, ele era descontado compulsoriamente no contracheque dele, de funcionário público federal, uma certa quantia mensal para criação da Petrobras, para criar capital para a Petrobras ser criada. E quando eu entrei na Petrobras, trabalhava no Rio, um dia meu pai me chama e me entrega umas folhas de papéis velhas, né? Ele falou: “- Olha, João, isso aqui que eu recebi, são ações da Petrobras de quando eu fui descontado no meu contracheque, da criação da Petrobras. Vê se isso ainda está valendo pra alguma coisa”. Só que não valia mais nada, tinha caducado tudo. (riso) Foi uma pena, né? Mas, pelo menos ele criou alguma coisa que serviu aí para o filho dele.
P/1 – E é uma história interessante, né, que pouca gente conhece.
R – É.
P/1 – O que que é ser petroleiro na sua visão?
R – Olha, é ser corajoso! Tem que ser corajoso. Eu que já trabalhei no Urucu, lá, em plataforma, em oleodutos, né, tem que ser uma pessoa corajosa, não pode ter medo não. Eu tive que enfrentar situações assim, na vida, que... eu sozinho num carro, numa estrada cheia de lama, precisando ir num posto de petróleo: “Então tá bom, nem que o carro atole, eu tenho que tentar ir”. E, felizmente, sempre fui bem sucedido aí nessas travessias de barro, aí, essas coisas, sempre me saí bem. Mas tem que ser corajoso, não pode ter medo não. Pra mim, ser petroleiro é isso. E depois de alguns anos de petróleo, né, a gente deixa de ter sangue, tem é petróleo mesmo, deixa de ter veia, artéria, tem é oleoduto, é ramal de gasolina... (risos) É gostoso! Uma vida muito boa.
P/1 – Corre o petróleo com o oleoduto em todo corpo. Está ótimo.
R – É.
P/1 – Tem alguma coisa que você queira falar mais, sobre o seu trabalho, sobre a Transpetro, sobre o Osbra, alguma... a gente já está aqui, chegando no fim do roteiro, mas eu deixo aberto aí com a sua experiência, se... gostaria de lhe ouvir.
R – Tenho. Bom, eu já estou aí com uns 30 anos de empresa, né, já começo a pensar em passar para o outro lado. Tive lendo um artigo esses dias que veio da (Erdet?) pra mim, falando da necessidade de mão-de-obra para as atividades de petróleo. Eu queria encorajar os mais novos que estão chegando aí no mercado, dizer para vocês que vale a pena, viu? Pode vir!(risos)
P/1 – E você é sindicalizado, já foi?
R – Bom, eu tenho pago a contribuição sindical mensalmente, né? Só que não sou, assim, é, ligado ao sindicato, como por exemplo, como diretoria, esses negócios não, né? Conheço os presidentes de sindicatos, tenho um bom relacionamento com eles, mas minha ligação é puramente, assim, eu funcionário de cá, sou sindicalizado, mas eles fazendo as atividades deles lá.
P/1 – E o que você achou de ter participado desse projeto, Memória Petrobras?
R – Bom, eu diria que (pausa) se eu pude contribuir, ótimo; se eu não pude...(risos) Deixa eu ir voltar para a minha casa, né? Mas, pelo sim ou pelo não, viva o projeto, a Petrobras, viva a Transpetro!
P/1 – Nós gostaríamos de lhe agradecer imensamente e de te dar o retorno que a sua participação bastante importante, contribuiu muito para o projeto.
R – Tá, muito obrigado, hem.
(Fim da fita MpetCBBR- nr. 20)
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