Um pouco da minha História: sou 2° Sargento da Reserva da B.M, formado em História, Pós Graduado em História da África e Cultura Afro-brasileira. Sou casado com Bia e ela tem uma importância tamanha no projeto, pois foi ela que me influenciou e incentivou a ser Professor. Tenho três filhos: Caroline, Islã e Estefane, e é justamente com a caçula que tudo começa. A Tefy é egressa da 12ª turma da Procempa e eu, como pai, participava de todas as reuniões que a educadora solicitava. Foi em uma delas que tivemos a oportunidade de nos expressarmos sobre o Projeto Pescar e sua importância para os nossos filhos.
Falei de minha experiência como Professor de História, da minha atuação em grupos de estudos e como os cursos poderiam auxiliar no Resgate da História, sendo oferecidos a educadores, estudantes e interessados em formação continuada nas escolas públicas do Estado. E me disponibilizei para ser Professor Voluntário, implementar um projeto e aplicar o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira, já que temos uma lei que trata sobre o ensino desta disciplina.
Vanessa Martins aceitou minha sugestão e, em 2017, começamos com oito encontros.
E assim, nos anos de 2018 e 2019, paralelamente, a Educadora Elisangela Martins me procura, por indicação da Vanessa, para saber da possibilidade de também trabalhar com os jovens da Unidade Agibank, 2017, 2018, e 2019, com encontros de abril a dezembro. E assim as aulas aconteceram, com a ideia de construir o aprendizado baseado em muita acolhida, estudos, leituras e pesquisas, para que no fim do ano os jovens pudessem produzir o conhecimento no formato de um artigo. Todo este trabalho proposto resulta no convite da 3ª turma do Projeto Pescar Agibank para que eu fosse o paraninfo.
No total são 18 turmas do Projeto Pescar, que tenho a oportunidade de Compartilhar, desde 2017 na Procempa, Agibank, Carlos Eduardo Secco, Banrisul, e Unimed e ACIAL, este ano minha 7ª turma da...
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Um pouco da minha História: sou 2° Sargento da Reserva da B.M, formado em História, Pós Graduado em História da África e Cultura Afro-brasileira. Sou casado com Bia e ela tem uma importância tamanha no projeto, pois foi ela que me influenciou e incentivou a ser Professor. Tenho três filhos: Caroline, Islã e Estefane, e é justamente com a caçula que tudo começa. A Tefy é egressa da 12ª turma da Procempa e eu, como pai, participava de todas as reuniões que a educadora solicitava. Foi em uma delas que tivemos a oportunidade de nos expressarmos sobre o Projeto Pescar e sua importância para os nossos filhos.
Falei de minha experiência como Professor de História, da minha atuação em grupos de estudos e como os cursos poderiam auxiliar no Resgate da História, sendo oferecidos a educadores, estudantes e interessados em formação continuada nas escolas públicas do Estado. E me disponibilizei para ser Professor Voluntário, implementar um projeto e aplicar o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira, já que temos uma lei que trata sobre o ensino desta disciplina.
Vanessa Martins aceitou minha sugestão e, em 2017, começamos com oito encontros.
E assim, nos anos de 2018 e 2019, paralelamente, a Educadora Elisangela Martins me procura, por indicação da Vanessa, para saber da possibilidade de também trabalhar com os jovens da Unidade Agibank, 2017, 2018, e 2019, com encontros de abril a dezembro. E assim as aulas aconteceram, com a ideia de construir o aprendizado baseado em muita acolhida, estudos, leituras e pesquisas, para que no fim do ano os jovens pudessem produzir o conhecimento no formato de um artigo. Todo este trabalho proposto resulta no convite da 3ª turma do Projeto Pescar Agibank para que eu fosse o paraninfo.
No total são 18 turmas do Projeto Pescar, que tenho a oportunidade de Compartilhar, desde 2017 na Procempa, Agibank, Carlos Eduardo Secco, Banrisul, e Unimed e ACIAL, este ano minha 7ª turma da Procempa.
No total são 18 turmas do Projeto Pescar, que tenho a oportunidade de Compartilhar, desde 2017 na Procempa, Agibank, Carlos Eduardo Secco, Banrisul, e Unimed e ACIAL, este ano minha 7ª turma da Procempa.
comentar nosso ano de 2023.
Os primeiros encontros foram por parte dos jovens de muita apreensão, muita timidez características dos adolescentes pós pandemia, e foi assim, compartilhar Direitos Humanos, História da África e Cultura Afro-brasileira dentro na competência Cidadania é uma novidade para os jovens oriundos do Ensino Médio, meu papel é interpretar e traduzir para o melhor entendimento por parte dos jovens, mas conforme os assuntos vão sendo compartilhados vamos compreender que são temas do nosso dia a dia dentro da família, da escola e da sociedade que estamos inseridos, como violência, intolerâncias e o racismo, saber que só com o conhecimento se enfrenta tudo isso, mas também vamos ressignificar a nossa História e entender que existe uma cultura muito linda, que descendemos de reis e rainhas.
Foram muitas perguntas, discussões e até choramos e sorrimos juntos.
Caros Jovens esse trabalho foi para um melhor entendimento de vocês terem uma chance de aprendizado para assim poder contribuir como a melhor reflexão a partir do resgate e compreender a História da África Cultura Afro-brasileira .
O sentimentos das pessoas não é tarefa fácil e por essa razão que a metodologia nos leva para diferentes interpretações acerca dos significados da história da mesma maneira trabalha com a ideia de que não existe uma única e verdadeira história e acabada mas sim versões e neste sentido a história tem movimento e que ela se renova e se transforma assim como a sociedade em que vivemos.
Já estamos no meio do ano.
Faço a proposta de um encontro com outra unidade, a turma aceita de imediato e sugere uma apresentação com músicas e poesias, foi neste dia que a ficha caiu, a turma começa a propor os temas, isso me incentiva mais e me motiva, nossa meta são as apresentações para a Semana da Consciência Negra, chega o novembro tenho alguns compromissos em Escolas e a Nathy e o Calebe representam a turma muito bem, chega o dia das apresentações juntamente com a turma do Banrisul e foi muito emocionante por parte de todos os participantes, tenho a sensação de ter feito um bom trabalho, são apresentações musicais, declamação de poesias, depoimentos egressos e voluntários, tenho a certeza que formamos jovens que sabem de onde vieram, o que fizeram deles e para onde querem ir, se sentem seres humanos, com alto estima e apropriados do conhecimento, para o futuro. a turma me faz o convite para ser o Paraninfo… diante dos fatos quero atribuir a cada um o adjetivo de acordo com os nossos compartilhamentos.
Ana, intensidade.
Antônio, serenidade.
Calebe, talento.
Endriw, poesia.
Emilly, potência.
Evelyn, tranquilidade.
Gabrielly, paciência.
Luiza, criatividade.
Maikel, questionamento.
Nathyelle, musicalidade.
Nicolas, carinho.
Rayane, curiosidade.
Rayssa, empoderamento.
Renan, desconstrução.
Théo, respeito.
Izabely, maturidade.
, por todo o empenho, dedicação e determinação que demonstraram ao longo deste curso, em sala, assistindo filme, o textos nos passeios no Acampamento Farroupilha, Museu de Percurso do Negro, no Cinema, na UFRGS, no nos Encontros Germinantes, onde abordamos sempre a Cidadania através da História da África e Cultura afro-brasileira, servindo como ferramenta para a construção de um ser humano no sentido exato da palavra.
Diante das atitudes de desrespeito com o Povo Negro, torna necessário repensarmos nossas ações, em meio à diversidade de valores e culturas a que estamos inseridos, que forma a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações culturais e civilizatórias. Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante desde as séries iniciais, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana e Afro brasileira, resgatando e compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade, fazendo deste instrumento como soma.
Penso que são ações e práticas através e uma Educação afrocentrada e indígena com bases nas leis 10.639/03 e 11.645/08, numa multidisciplinaridade tornado cada vez maior o pensamento de pertencimento e valorização das Culturas e tradições dos povos, consigamos resgatar os Valores Civilizatórios, para assim sabermos: De onde viemos? O que fizeram de nós e o que nos tornamos? Para onde iremos? Dando bases epistemológicas para que possamos fundamentar nossos conceitos e assim formar cidadãos nas verdadeiros sentido da palavra e um sujeito intersubjetivo com bases na xenofilia. O trabalho visa um melhor entendimento para oportunizar o aprendizado, assim poder contribuir como a melhor reflexão a partir do resgate e compreender a História da África Cultura Afro-brasileira. Compartilhar sentimentos das pessoas não é tarefa fácil e por essa razão que a metodologia nos leva para diferentes interpretações acerca dos significados da História, da mesma maneira trabalha com a ideia de que não existe uma única e verdadeira História e acabada, mas sim versões, e neste sentido a História tem movimento e que ela se renova e se transforma assim como a sociedade em que vivemos.
Concluo com um pensamento da filosofia Ubuntu que fala –“ eu sou porque nós somos”. E também da Escola de Teologia e Filosofia Afrocentrada Aldeia Ubuntu vale do Akòko: “Nós por nós”. Quero agradecer a todos pela oportunidade e muito obrigado pelas suas existências! Adupé! Motumba! Axé! Saravá!
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