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Por: Museu da Pessoa, 30 de abril de 2003

Um tanto quanto inusitado.

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Um tanto quanto inusitado.

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Meu nome é Jairo Andrade de Morais. Nasci em 5 de janeiro de 1935, na cidade de Boa Nova, no sudoeste da Bahia.

Ingressei na Petrobras em 20 de abril de 1957. Minha entrada foi uma coisa, um tanto inusitada. Eu trabalhava como caixa subgerente de uma empresa de capitalização e fui instado, pelo meu gerente, de que uma empresa estava surgindo e era uma empresa promissora. Que eu teria oportunidade nessa empresa, dada a minha forma de trabalhar, e que ali eu ficaria prejudicado porque, apesar de ser uma empresa de capitalização, não teria como progredir. A Petrobras era uma empresa que estava surgindo com toda força e que, certamente, seria de grande porte, como é gigante hoje. Então fui fazer a minha inscrição. O inusitado consiste no seguinte: é que eu levei a ficha de inscrição para casa, para entregar depois. Aí, vi um sobrinho meu, que era estudante e precisava de trabalhar, e dei a ficha para ele. No dia das primeiras provas do concurso, eu fui lá ‘corujar’, fiquei por ali, pelos corredores e tal. De repente, chamaram o pessoal que iria fazer a primeira prova. Veio um senhor e disse: “E o senhor aí?” Eu digo: “Olhe doutor - era o senhor Mário Franzolin - eu peguei a ficha aqui, mas eu suo muito. Como o senhor pode ver, estou todo molhado e ela se dilacerou”. “Não seja por isso – ele falava muito forte – venha cá”. Me pôs em uma cadeira, me deu uma folha de papel numa máquina e mandou eu fazer uma ficha ali, improvisar uma ficha com as minhas pretensões e eu fiz. Aquela ficha ele tirou da máquina e disse: “Olha, não sai daí não, que vai entrar um pessoal para fazer a prova de datilografia”. Aí entraram mais uns 20 companheiros. Meu sobrinho estava em outra sala, porque eu fazia para auxiliar de escritório e ele, para auxiliar de contabilidade. Me inscrevi na hora. Ele distribuiu um jornalzinho da Petrobras, da época, com a coluna marcada para cada um datilografar o texto. Ele deu o sinal e eu estava...

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