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Por: Museu da Pessoa, 28 de fevereiro de 2014

Inventando soluções

Esta história contém:

Inventando soluções

P/1 – Adriana obrigada pela sua presença aqui, em nome do Museu da Pessoa e do Programa Nutrir. Para deixarmos registrado, por favor, o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Adriana Teixeira e Silva Costa. São Paulo, dia 29 de agosto de 1968.

P/1 – Conta um pouquinho desses sobrenomes.

R – É uma raiz bem portuguesa. Na realidade tanto os meus avós quanto meu pai veio de Portugal, Barcelos, uma cidade de Portugal. Da linha matriarcal quanto patriarcal tem esse sabor português que está na culinária com um monte de receitas que a gente acaba pegando. Depois, uma coisa bem paulistana, meu pai veio com 18 anos. E a minha mãe, a minha avó veio do Rio pra cá. Na verdade ela foi raptada pelo meu avô foi uma paixão fulminante, ele foi pro Rio acabaram se enamorando e fugiram pra casar pra cá. Eles foram pra região de Santa Cecília, bem centro e depois logo que eu nasci eles já vieram pra cá, pra esse bairro. Eu tenho uma relação com a Vila Madalena antes de ela ser ‘a Vila Madalena dos bares’, que era uma região mais rural era uma periferia da cidade. Inclusive, na adolescência eu participei de um movimento ali na Praça das Corujas do Felipe Boiadeiro que era ainda uma pessoa que veio da tradição de trazer os bois do interior pra cá, aqui era a Estrada da Boiada. Ele ficou ocupando e morava na praça as crianças adoravam. Ele, inclusive ia pro Silvio Santos. Ele tinha um chicote que você punha um papel e ele com o chicote cortava, era muito engraçado e todas as crianças adoravam ir lá e fazer isso. Tinha uma charretinha, burrinhos e tal. E aí teve uma questão do zoneamento e ele não podia mais morar na praça, daí fizemos um grande movimento pra não tirar o seu Felipe Boiadeiro de lá da casa. Porque a gente sabia que ali era a vida dele, que isso ia ter um impacto na saúde ele estava velhinho já. E aí ocupamos a praça. Foi um movimento, aí pintamos, dormia todo mundo na...

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Dados de acervo

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P/1 – Adriana obrigada pela sua presença aqui, em nome do Museu da Pessoa e do Programa Nutrir. Para deixarmos registrado, por favor, o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Adriana Teixeira e Silva Costa. São Paulo, dia 29 de agosto de 1968.

P/1 – Conta um pouquinho desses sobrenomes.

R – É uma raiz bem portuguesa. Na realidade tanto os meus avós quanto meu pai veio de Portugal, Barcelos, uma cidade de Portugal. Da linha matriarcal quanto patriarcal tem esse sabor português que está na culinária com um monte de receitas que a gente acaba pegando. Depois, uma coisa bem paulistana, meu pai veio com 18 anos. E a minha mãe, a minha avó veio do Rio pra cá. Na verdade ela foi raptada pelo meu avô foi uma paixão fulminante, ele foi pro Rio acabaram se enamorando e fugiram pra casar pra cá. Eles foram pra região de Santa Cecília, bem centro e depois logo que eu nasci eles já vieram pra cá, pra esse bairro. Eu tenho uma relação com a Vila Madalena antes de ela ser ‘a Vila Madalena dos bares’, que era uma região mais rural era uma periferia da cidade. Inclusive, na adolescência eu participei de um movimento ali na Praça das Corujas do Felipe Boiadeiro que era ainda uma pessoa que veio da tradição de trazer os bois do interior pra cá, aqui era a Estrada da Boiada. Ele ficou ocupando e morava na praça as crianças adoravam. Ele, inclusive ia pro Silvio Santos. Ele tinha um chicote que você punha um papel e ele com o chicote cortava, era muito engraçado e todas as crianças adoravam ir lá e fazer isso. Tinha uma charretinha, burrinhos e tal. E aí teve uma questão do zoneamento e ele não podia mais morar na praça, daí fizemos um grande movimento pra não tirar o seu Felipe Boiadeiro de lá da casa. Porque a gente sabia que ali era a vida dele, que isso ia ter um impacto na saúde ele estava velhinho já. E aí ocupamos a praça. Foi um movimento, aí pintamos, dormia todo mundo na praça acampamento, não deixava...

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