Ao longo da vida, muitas coisas acontecem, sonhos aparecem, outros a gente percebe que são só meros "caprichos". A vida é o bem mais precioso de um ser vivo, e como a vida é uma história, há início, meio e fim - ou seja, infância, vida adulta e velhice.
Neste texto contarei uma parte de "minha infância querida, onde os anos não trazem mais", contarei pormenores que rodeiam a minha memória e assombram o meu passado.
Sou nascido e criado na cidade de Belém, estado do Pará. Meus pais nasceram no interior; minha mãe veio de Santarém e meu pai, de Monte Alegre, ambos municípios paraenses.
Como sou filho único dos dois (meus pais têm outros filhos de outros casamentos), sempre fui muito paparicado desde bebê. Talvez por isso tenha me tornado um jovem inseguro comigo e sempre imaginando o que vão pensar de mim, claro que negativamente. Porém nem sempre fui assim.
Tive várias babás, umas boas, outras más. O fato é que sempre fui bem cuidado, tive todas as assistências que uma criança rodeada de entes queridos pode ter. Meus pais nunca tiveram boa condição financeira, porém cuidaram de mim com o que tinham, e vou agradecê-los pelo resto da minha vida.
Como toda criança, era um menino alegre e brincalhão. Tive vários amigos, brincava com eles pra valer, agradeço a Deus que nunca fui de sofrer pequenos "acidentes" indesejados, porém sempre me batia, como toda criança normal.
Meus amigos eram pessoas queridas por mim, que até hoje vejo, mesmo perdendo a sintonia e a amizade deles. Muitos tomaram seu rumo. Uns estão na faculdade, outros tentando entrar nela, outros infelizmente estão presos. Esse é o lado ruim da vida, nem sempre teremos histórias felizes. Acho até que não existe vida feliz, sim momentos felizes, e esses momentos são eternos.
Resumindo, sempre fui um menino peralta moderadamente e aproveitei a infância cercado de pessoas que até hoje amo e guardo no coração.
(História enviada em setembro de...
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