Raymond Sylvain Campiche nasceu em Marselha - França em 31 de dezembro de 1929, seus pais Richard Camille Campiche e sua mãe Marie Elisabeth Geneux, mudam-se pouco tempo depois para Ste.Croix - Suíça onde passa sua infância e faz seus primeiros estudos. Teve mais duas irmãs, Marcelle Marguerite e Noelle Mathilde. Com dez anos participou do grupo de escoteiros em meados de 1943.
Com quatorze anos sua mãe vem a falecer, deixando um vazio muito grande no coração do adolescente, seu pai casa-se pouco depois com Madeleine Rusillon e tomam a decisão de ele continuar seus estudos na escola técnica agrícola de Chateeauneut, tipo internato no período de 44 à 47.
Vem para o Brasil no navio "Le Provence" em 30 de março de 1951 para visitar sua irmã Marcelle e família com esperanças de começar uma vida nova na cidade de São Paulo. Como seu recente curso era agrícola teve a oportunidade de trabalhar nas fazendas Alvaréa e Anhumas-SP onde ajuda na construção de uma usina em 1953.
No ano seguinte trabalha no laboratório da Nestlé em Araras, onde haviam vários patrícios; fazendo economia logo compra dois terrenos conjugados nesta cidade, conhece os caminhoneiros "Pic" Ernesto, Sérgio e Frederico que o convencem de mudar de profissão. Conhece nessa época a irmã de Osvaldo Lima de Oliveira a qual em pouco tempo de namoro vem a ser sua esposa - Orcidia Lima Oliveira os quais moravam no Pari - São Paulo.
O novo casal mora neste mesmo bairro de 1956 à 1961, onde tem um casal de filhos: Bernardo nascido em 1957 e Maria Olivia nascida em 1959, faz a tentativa de montar uma loja de concertos de eletro-eletrônicos – Helvetia por algum tempo, mas não houve êxito. Resolvem então voltar para Araras morando em casa de aluguel no final da rua Júlio Mesquita, próximo de seu terreno para facilitar na fiscalização da construção de sua casa. Nesse período nascem mais três filhos: Ricardo - 1962, Francisco - 1963 e Henrique – 1964. Nesse tempo...
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Raymond Sylvain Campiche nasceu em Marselha - França em 31 de dezembro de 1929, seus pais Richard Camille Campiche e sua mãe Marie Elisabeth Geneux, mudam-se pouco tempo depois para Ste.Croix - Suíça onde passa sua infância e faz seus primeiros estudos. Teve mais duas irmãs, Marcelle Marguerite e Noelle Mathilde. Com dez anos participou do grupo de escoteiros em meados de 1943.
Com quatorze anos sua mãe vem a falecer, deixando um vazio muito grande no coração do adolescente, seu pai casa-se pouco depois com Madeleine Rusillon e tomam a decisão de ele continuar seus estudos na escola técnica agrícola de Chateeauneut, tipo internato no período de 44 à 47.
Vem para o Brasil no navio "Le Provence" em 30 de março de 1951 para visitar sua irmã Marcelle e família com esperanças de começar uma vida nova na cidade de São Paulo. Como seu recente curso era agrícola teve a oportunidade de trabalhar nas fazendas Alvaréa e Anhumas-SP onde ajuda na construção de uma usina em 1953.
No ano seguinte trabalha no laboratório da Nestlé em Araras, onde haviam vários patrícios; fazendo economia logo compra dois terrenos conjugados nesta cidade, conhece os caminhoneiros "Pic" Ernesto, Sérgio e Frederico que o convencem de mudar de profissão. Conhece nessa época a irmã de Osvaldo Lima de Oliveira a qual em pouco tempo de namoro vem a ser sua esposa - Orcidia Lima Oliveira os quais moravam no Pari - São Paulo.
O novo casal mora neste mesmo bairro de 1956 à 1961, onde tem um casal de filhos: Bernardo nascido em 1957 e Maria Olivia nascida em 1959, faz a tentativa de montar uma loja de concertos de eletro-eletrônicos – Helvetia por algum tempo, mas não houve êxito. Resolvem então voltar para Araras morando em casa de aluguel no final da rua Júlio Mesquita, próximo de seu terreno para facilitar na fiscalização da construção de sua casa. Nesse período nascem mais três filhos: Ricardo - 1962, Francisco - 1963 e Henrique – 1964. Nesse tempo volta a sua profissão de motorista; mas a ausência no lar, freqüentes dores nas costas e acidentes trágicos com colegas o levaram a pensar em abandonar as estradas.
Em 1968, recebendo ganho de causa de um acidente com outro caminhão da empresa cimento Itaú acontecido um tempo atrás, junta mais algumas economias e sai a procura de uma chácara para se dedicar na agricultura, sendo que a que mais lhe agradou foi a localizada no chamado "Verde" em Araras.
A chácara Helvetia ficava numa baixada onde a água de chuva dos vizinhos escoava e ali parava formando um brejo. Mas Raymond , Romão ou "Suiço" como era chamado a transforma em terra fértil. Diziam os vizinhos que ali não dava nada e ficaram surpresos ao verem em pouco tempo altos pés de arroz, um viçoso milho, feijão com muitas vagens, verduras de tamanhos exagerados, frutas suculentas como o morango e o raro aspargo, após muito trabalho de drenagem do terreno que ficaram com valetas de águas límpidas. Pouco tempo depois montou uma granja que a esposa e filhos ajudavam nos serviços após os estudos ou aos fins de semana.
Apreciava leituras e sua preferida era a revista Seleções, também de viajar, fotografar e ouvir músicas clássicas e popular brasileira. Em junho de 1972 com 42 anos retorna à terra natal para ver as irmãs e o pai que vem a falecer oito meses depois.
Gostava de estar em família jogando "paciência", "trunfo" ou xadrez e conversando com os filhos adolescentes procurando soluções para grandes e pequenos problemas.
Em maio de 1980 tem a emoção de levar ao altar sua filha Olivia, no ano seguinte é o casamento do primogênito Bernardo. Em 1982 vem a falecer precocemente vitima de enfarto e insuficiência renal, deixando-nos exemplos de honestidade, trabalho, interesse por literaturas, reflexões, amor e cuidado com a natureza, simpatia por outras culturas entre outras qualidades.
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