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Meu nome é Dennis Augusto de Araujo Dantas, tenho 4 anos e gostaria de homenagear o meu pai José Alves Dantas, através das palavras escritas por minha mãe.

"Desde que nasci, escuto histórias maravilhosas contadas por meu pai sobre sua infância. Meu pai hoje com 32 anos, recorda de uma forma fantástica todos os momentos de sua infância, sejam eles alegres ou tristes, e sempre conta como se tivesse revivendo cada situação e cada momento.

Nascido numa cidade do interior do RN chamada Santana do Matos, teve uma infância pobre mas cheia de lembranças. Criado parte pela mãe e parte pela vó, acabou sendo muito mimado e querido, tornando-se uma pessoa muito amável. Ele lembra de situações que tentarei reproduzir neste texto.

Ele lembra que por nunca ter tido um brinquedo, usava a sua imaginação para confeccioná-los: os ossos secos de animais eram vacas, cabras, bois; Os buracos no piso de cimento da casa eram o curral dos animais que havia criado, e assim brincou e se divertiu muito.

Quando chovia adorava, pois como dormia de rede e a casa era de telha(não era estucada) a vó fazia uma proteção com outra rede por cima formando uma tenda, para que os respingos de chuva não o molhasse.

Como a casa era muito alta e branca, algumas rolinhas(tipo de pássaro que se come) se encandiavam e batiam na parede morrendo, pois os avós tinham que esperar ele acordar para ver se tinha alguma rolinha morta para que ele mesmo pudesse apanhá-las, ninguém faria isso por ele.

Todas as noites dormia com o avô contando histórias para ele e adorava ficar ouvindo.

Era bastante estudioso, só tirou uma nota baixa na escola pois numa tarefa de pintura ele pintou o céu de preto e a professora não gostou. Ele ficou indignado

Desde cedo trabalhou, mesmo quando criança quebrava pedra para vender num caminhão que passava comprando pedras quebradas.

Estudou até terminar o 2º grau na cidade de interior, sem recursos e sem estrutura. Veio para a Capital Natal/RN,...

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