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Meu pai nasceu em Belém do Pará em junho de 1918. Completou portanto 80 anos.

Pessoa simples, nascido de família pobre, migrou para o Acre em 1946, onde vive até hoje, e onde gerou uma bonita família de 7 filhos.

Idealista fervoroso dos estudos dos filhos, mesmo com todas as dificuldades regionais, conseguiu a muito custo formar a todos eles.

Em função de compromissos de estudos e trabalho convivi muito pouco com ele. Mas é incrível como ele conseguiu influenciar toda a minha vida, ensinando-me disciplina, perseverança e espírito de luta. Trata-se na verdade de um vencedor.

Sem dúvida sou igual a ele. Ele está arraigado em mim. Nos meus momentos de reflexão agradeço muito a Deus por ter essa semelhança bastante acentuada com o meu velho pai Orlando.

Ele tem sido o meu espelho durante essa minha existência. Trata-se de uma alavanca da minha vida. Em tudo o que faço e realizo, lá no fundo tem um pensamento comigo dizendo: "Acho que o meu velho pai vai gostar disso ou daquilo". Todas as conquistas obtidas com luta e suor são, na verdade, homenagem que presto a ele, pela grande força que deu a mim e a meus irmãos.

Erros? Claro que sim. Mas de todos eles eu tirei uma lição, prova de que ele, mesmo nos erros, me ajudou.

Hoje, ao olhar o semblante octagenário do "Seu" Orlando, meu pai, meu emociono ao pensar na luta que ele teve por toda a vida e o quanto ele deu para levar o barco até aqui.

Lembro-me, numa noite/madrugada de anos atrás, em Rio Branco (AC), quando meu pai acordou a mim e a meus irmãos, para contar a sua odisséia, ora triste, ora alegre, ora curiosa, ora maravilhosa, envolvida numa névoa que nós não conseguimos entender direito. No outro dia, no entanto, acordamos outras pessoas. Tínhamos ouvido a história do nosso pai, de quem temos bastante orgulho e a quem amamos. Um dia - como saberei a hora? - tentarei fazer o mesmo com a minha filha com a esperança de obter o mesmo resultado.

Eu também, assim como tantos,...

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