Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
História

Almir Monteiro Martins mora no quilômetro 17 da comunidade Boa Vista, sentido Campo Verde. Ele chegou à região em 1982 e conta: Quando cheguei aqui, o colégio era muito carente. Era coberto de palha, tinha parede só na frente e estava tão desgastado que desabou. Depois disso, a comunidade se reuniu para construir uma outra escola, de madeira. Ele também lembra que, naquela época, era difícil de ganhar dinheiro. O trabalho era carregar cargas nos animais, como burros, cavalos e jumentos. Não tinha estrada para carros, só um caminho estreito por onde passavam apenas pessoas e animais. Já a comunidade, além da escola precária, tinha uma igreja, uma usina de arroz e um poço de onde se tirava a água com gangorra. As estradas, quando passaram a existir, não tinham pontes, os moradores tiveram que fazer uma vaquinha para construir uma ponte manualmente. Era um sacrifício para quem morava por essas redondezas, ele conta. Ainda nos anos 1980, a escola deixou de funcionar e os moradores começaram a querer ir embora para a cidade. Seu Almir lembra: Fizemos uma reunião com antigos moradores para resgatar a escola e a comunidade. No ano seguinte, começamos a distribuir terrenos e chácaras para quem tivesse filho e quisesse morar na Boa Vista. O resultado do movimento dos moradores foi o desenvolvimento local. Hoje, há escola com boa infraestrutura, estrada por onde passam carros grandes e pequenos, bares, várias igrejas católicas e evangélicas. Ao rememorar o passado, seu Almir, um homem de coragem, que passou por muitas dificuldades, fica ao mesmo tempo feliz e emocionado, pois acha muito bom poder dividir sua história de vida com a comunidade e compartilhar as aventuras que viveu. Almir é agricultor e pai de família. Vive na comunidade Boa Vista há 40 anos.

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.