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Por: Museu da Pessoa, 31 de julho de 2014

Histórias do Instituto Lafayette

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Histórias do Instituto Lafayette

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Meu nome é Maria Elisa Martins da Costa Câmara. Eu nasci em Açu, no Rio Grande do Norte, no dia 1º de janeiro de 1923. Meu pai era engenheiro e trabalhava na Estrada de Ferro Vitória a Minas que era uma companhia que fazia estradas, e começou a fazer lá no Nordeste. Ele foi transferido pra Minas e veio pra São José da Lagoa. O meu pai se formou e foi trabalhar lá no Nordeste, conheceu mamãe e se casou lá. A minha mãe é do Rio Grande do Norte, a família toda dela. Lá do Rio Grande do Norte eu vim com um ano. A Companhia que transferiu, o trabalho dele foi fazer um trecho de estrada em Nova Era. Nós somos cinco filhos. Erámos seis, porque morreu uma criança e agora pouco tempo morreu o meu irmão Adolfo, Adolfo Neves Martins da Costa, ele foi o primeiro presidente da Fiat. Eu sou a mais velha de todas. Eu fui a primeira a nascer.

Minha casa era uma casa muito gostosa, muito boa, sabe, era a casa do padre, o padre tinha muito bom gosto, fez uma casa do jeito que eles faziam naquele tempo. Nossas brincadeiras de infância eram as brincadeiras de todo lugar, roda, brincava de pique. Quando eu fiz dez anos, eu já fui pro colégio. Lá no colégio, eu era jogadora de vôlei, a melhor levantadora que tinha. E eu só pensava em jogar, jogava o dia inteiro, e tinha dois filhos do professor Lafayette que jogavam junto com a gente, um desses dois, eu fiquei namorando um deles. Eu devia ter um 14 anos, pra 15. Eu entrei na escola com sete anos. Foi nesse grupo escolar, que era única escola que eu tinha na cidade: Desembargador Drummond. Depois nós tivemos que mudar para Belo Horizonte, eu estava no Instituto Lafayette estudando no Rio, eu fiz o ginásio no Rio, fui pro Rio e fiz os cinco anos. E quando eu estava terminando o ginásio, mamãe teve uma pneumonia dupla e ficou passando muito mal e teve que se tratar em Belo Horizonte. O médico disse que ia demorar muito o tratamento, levava uns dois anos pra ela fazer um tratamento, papai resolveu...

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