Numa casa simples, em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, nasceu em 1936 uma alegre menina chamada Maria da Glória Silva. Ela teve uma infância muito pobre, eram oito irmãos e todos desde pequenos ajudavam os pais no trabalho da roça.
Quando criança gostava muito de nadar no rio, era alegre e um pouco sapeca. Como seus pais eram pobres e não podiam comprar brinquedos, ela mesma fazia suas próprias bonecas com espigas de milho usando toda sua criatividade.
Glória sempre foi uma criança muito risonha, mas quando tinha apenas nove anos de idade, perdeu sua mãe, vítima de AVC. Foi o momento mais triste de sua vida.
Na mocidade, Glória tinha cabelos bem longos e levemente cacheados. Sempre fora vaidosa, não saía de casa sem usar batom e gostava muito de festas. Seu pai tocava nos bailes animados da época.
Uma noite, seu pai se preparava para um baile e disse que ela não iria porque estava muito tarde. Glória ficou zangada e desobedeceu a ordem do pai. Pulou a janela do seu quarto, estava com as roupas e os cabelos desajeitados, correu em direção à festa e no meio do caminho encontrou seu pai, que ficou surpreso ao vê-la. Não teve jeito... o pai arrumou seus cabelos e Glória se divertiu a festa inteira.
Frequentou a escola até o terceiro ano primário, estudava na mesma turma do seu irmão e como o achava muito inteligente sempre copiava suas tarefas.
Passados alguns anos, foi morar no Rio de Janeiro e trabalhar para um dentista. Nessa época, gostava muito de andar nos bondinhos da cidade e passear nas feiras comprando produtos para seu patrão.
Aos dezesseis anos se casou. Seu pai fez uma festa linda para as duas filhas que se casaram no mesmo dia, ela e sua irmã mais velha.
Glória teve duas filhas e sempre trabalhou muito para educá-las com muito amor e atenção. Quando veio morar em Pontal do Paraná, há 22 anos, trouxe apenas uma mala de roupas e muita coragem dentro de si. Passou por muitas dificuldades, mas conseguiu...
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Numa casa simples, em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, nasceu em 1936 uma alegre menina chamada Maria da Glória Silva. Ela teve uma infância muito pobre, eram oito irmãos e todos desde pequenos ajudavam os pais no trabalho da roça.
Quando criança gostava muito de nadar no rio, era alegre e um pouco sapeca. Como seus pais eram pobres e não podiam comprar brinquedos, ela mesma fazia suas próprias bonecas com espigas de milho usando toda sua criatividade.
Glória sempre foi uma criança muito risonha, mas quando tinha apenas nove anos de idade, perdeu sua mãe, vítima de AVC. Foi o momento mais triste de sua vida.
Na mocidade, Glória tinha cabelos bem longos e levemente cacheados. Sempre fora vaidosa, não saía de casa sem usar batom e gostava muito de festas. Seu pai tocava nos bailes animados da época.
Uma noite, seu pai se preparava para um baile e disse que ela não iria porque estava muito tarde. Glória ficou zangada e desobedeceu a ordem do pai. Pulou a janela do seu quarto, estava com as roupas e os cabelos desajeitados, correu em direção à festa e no meio do caminho encontrou seu pai, que ficou surpreso ao vê-la. Não teve jeito... o pai arrumou seus cabelos e Glória se divertiu a festa inteira.
Frequentou a escola até o terceiro ano primário, estudava na mesma turma do seu irmão e como o achava muito inteligente sempre copiava suas tarefas.
Passados alguns anos, foi morar no Rio de Janeiro e trabalhar para um dentista. Nessa época, gostava muito de andar nos bondinhos da cidade e passear nas feiras comprando produtos para seu patrão.
Aos dezesseis anos se casou. Seu pai fez uma festa linda para as duas filhas que se casaram no mesmo dia, ela e sua irmã mais velha.
Glória teve duas filhas e sempre trabalhou muito para educá-las com muito amor e atenção. Quando veio morar em Pontal do Paraná, há 22 anos, trouxe apenas uma mala de roupas e muita coragem dentro de si. Passou por muitas dificuldades, mas conseguiu superá-las. Com muito esforço e dedicação, uma de suas filhas formou-se dentista.
Hoje, Glória é avó de quatros netos e sempre está rodeada de crianças que a conhecem por “vó Glória”. Dona Glória nunca parou de trabalhar e o faz até hoje sempre mantendo no rosto um olhar carinhoso e um sorriso singelo.
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