Você já pensou qual o propósito da sua vida? Quero dizer, não superficialmente, como passar na faculdade, casar e ter filhos, mas um propósito pela sua vida toda, sabendo que tudo acabará quando você morrer, e que influencie suas ações no presente. Bom, isso já uma questão mais profunda, e que eu talvez ainda não tenha uma resposta suficientemente boa, mas que me ajudou a me encontrar (psicologicamente) no decorrer deste ano.
No ano passado eu costumava ter um grupinho com mais quatro amigos na escola, e, este ano, três deles foram estudar em outras escolas. Eu sempre tive um pensamento diferente dos demais da minha sala (com exceção de um dos meninos com quem mantenho uma amizade já há muito tempo), mas nunca tive amigos que me entendessem por completo Não estava tão claro na minha mente o quanto eu estava acomodada com isso, eu estava sem uma "necessidade" de encontrar alguém que pensasse como eu, era apenas algo que eu gostaria. Já nesse ano aconteceram coisa inimagináveis pela Clara do ano passado, mudanças e experiências.
A necessidade de compartilhar as ideias e pensamentos que eu tinha foi crescendo, mas no começo do ano isso ainda não era possível. Três alunos novos entraram, mas eu não os conhecia ainda. Eu e minha melhor amiga (a única do grupinho que continuou na escola) tivemos que nos relacionar e construir laços mais fortes com as outras meninas da sala, o que parecia uma solução simples, certo? Eu, porém, não me sentia confortável entre elas, não tinha como me expressar e me forçava a entender alguns assuntos pelos quais não tinha interesse. Por outro lado, eu não queria me separar da minha melhor amiga, que sempre foi muito diferente de mim, com a personalidade mais parecida com a das outras meninas.
Esse dilema me incomodou por um bom período, o que fez com que eu ficasse (bastante) infeliz na maior parte do tempo por alguns meses desse ano. Eu precisava de amigos que me entendessem, ao mesmo tempo em que...
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Você já pensou qual o propósito da sua vida? Quero dizer, não superficialmente, como passar na faculdade, casar e ter filhos, mas um propósito pela sua vida toda, sabendo que tudo acabará quando você morrer, e que influencie suas ações no presente. Bom, isso já uma questão mais profunda, e que eu talvez ainda não tenha uma resposta suficientemente boa, mas que me ajudou a me encontrar (psicologicamente) no decorrer deste ano.
No ano passado eu costumava ter um grupinho com mais quatro amigos na escola, e, este ano, três deles foram estudar em outras escolas. Eu sempre tive um pensamento diferente dos demais da minha sala (com exceção de um dos meninos com quem mantenho uma amizade já há muito tempo), mas nunca tive amigos que me entendessem por completo Não estava tão claro na minha mente o quanto eu estava acomodada com isso, eu estava sem uma "necessidade" de encontrar alguém que pensasse como eu, era apenas algo que eu gostaria. Já nesse ano aconteceram coisa inimagináveis pela Clara do ano passado, mudanças e experiências.
A necessidade de compartilhar as ideias e pensamentos que eu tinha foi crescendo, mas no começo do ano isso ainda não era possível. Três alunos novos entraram, mas eu não os conhecia ainda. Eu e minha melhor amiga (a única do grupinho que continuou na escola) tivemos que nos relacionar e construir laços mais fortes com as outras meninas da sala, o que parecia uma solução simples, certo? Eu, porém, não me sentia confortável entre elas, não tinha como me expressar e me forçava a entender alguns assuntos pelos quais não tinha interesse. Por outro lado, eu não queria me separar da minha melhor amiga, que sempre foi muito diferente de mim, com a personalidade mais parecida com a das outras meninas.
Esse dilema me incomodou por um bom período, o que fez com que eu ficasse (bastante) infeliz na maior parte do tempo por alguns meses desse ano. Eu precisava de amigos que me entendessem, ao mesmo tempo em que não conseguia me desapegar de uma amizade que ja estava enfraquecendo por conta das personalidades muito diferentes. No meio de todo o processo, me aproximei dos meninos da sala e me tornei amiga de dois dos alunos novos. Tive que entender que não posso fazer algo durar para sempre, alguma hora o tempo vai agir, e as lembranças permanecerão. Afastei-me da minha melhor amiga e respeitei também seus gostos e preferencias, assim fiz a escolha de me aproximar ainda mais do aluno que entrou na escola. Nossos pensamentos se mostraram muito parecidos, consegui conversar com ele sobre coisas que nunca pude falar antes com alguém. Isso me deu forças para, enfim, procurar me relacionar com outras pessoas e aceitar o fim de uma amizade (que ainda perdura, mas com uma força mínima).
Hoje, posso finalmente falar confortavelmente sobre assuntos que me interessam mais e me aproximei de pessoas com um modo de pensar mais agradável a meu ver. Minha relação com o menino que entrou na escola esse ano fica cada vez mais forte e hoje estamos namorando. E o que isso tem a ver, afinal, com o propósito da vida? Bom, é simples. Precisamos buscar pelo que nos faz felizes e não ter medo de mudar, de experimentar e de se arriscar. Além disso, é importante querer o bem do próximo, não guardar rancor. Isso, porém, a partir do momento em que se está bem com a vida, toda essa felicidade é exalada pelo seu estado de espírito, o que faz com que sua companhia seja agradável e com que as pessoas queridas e todas as outras se sintam bem ao seu lado,
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