Facebook Informações Ir direto ao conteúdo

Gustavo Pereira | Histórias (in)Visíveis

Esta história contém:

Gustavo Pereira | Histórias (in)Visíveis

Vídeo

Lembro-me como se fosse hoje do momento em que eu, ainda jovem, recém-chegado da aldeia na qual tive uma infância simples mas boa, me choquei com a imensidão da cidade grande e tudo o que ela poderia oferecer-me.

Quando cheguei aqui ao Porto, aos 12 anos de idade, imaginava-me a conquistar o mundo, e fui logo atrás disso. Nunca consegui trabalhar para o cinema como eu queria, mas consegui um emprego do qual gostei imediatamente, numa loja de materiais elétricos. Comecei a crescer profissionalmente e a adquirir experiência, no trabalho e na vida, e aos poucos fui escrevendo a minha própria história.

Um novo capítulo começou quando uma nova personagem surgiu na minha vida. Eu era um jovem de 19 anos quando conheci a mulher que conquistou o meu coração, e ela era mais jovem ainda. Não demorou até juntarmos as nossas coisas para começarmos a construir a nossa vida. Logo veio o filho, juntos eramos como uma árvore forte, como tal, nada mais normal e esperado do que darmos frutos.

Eu acordava todos os dias animado para ir trabalhar, dava-lhe um beijo de bom dia, ela preparava-me o café enquanto eu ia despertar o nosso miúdo. Que vida maravilhosa eu tinha! Era um sonho realizado no meu dia a dia. Durante longos anos essa rotina era suficiente para manter o nosso pequeno paraíso. Até deixar de ser.

A chama que alimentava o nosso quotidiano aos poucos tornou-se uma brasa morna e, a certo ponto, tornamo-nos frios um com o outro. Tive de fazer escolhas que julgava serem o melhor para mim e decidi partir. Hoje questionam-me se foram escolhas sábias e para isso não tenho respostas, digo apenas que foram escolhas necessárias, mas quando deixei para trás a minha casa e a minha família não imaginei que as minhas forças fugiriam de mim, afinal foi minha a escolha de partir, não imaginei que me sentiria daquela forma.

Quando o meu coração se despedaçou, ou melhor, quando eu decidi despedaçar o meu próprio coração, todo o meu mundo ruiu...

Continuar leitura

Dados de acervo

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

O Quarto
Texto

Dougllas Silva

O Quarto
Vídeo Texto

Gustavo Aguiar da Costa

"Amanhã, serei um advogado melhor"
Dina: eternamente surpreendente
Vídeo Texto

Dina Chabelman Bergman

Dina: eternamente surpreendente
Periferia, acaso, competência e projeção
Vídeo Texto

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.